Descendente dos Pais de Tiradentes

Sobrinha-neta do Barão de São Carlos, do Barão do Rio do Ouro e da Baronesa de Santo Antonio

Batizada em 18 de Outubro de 1876, na Paróquia de São Pedro de Alcântara, do Rolcharia, termo de Juiz de Fora. Falecida em 24 de Julho de 1977, no Largo dos Leões, no Humaitá, Rio de Janeiro.

Filha do Fazendeiro Affonso Júlio de Miranda e Innocência Pereira Nunes. Neta paterna de Antonio José de Miranda e Maria José de Cortona. Neta materna de Vitório Pereira Nunes e Maria Vitória da Rocha.

Bisneta paterna do Capitão José de Miranda Ramalho e Maria Rodrigues da Silva. De José Antonio de Magalhães e Maria Rita de Jesus Xavier. Bisneta materna de Inácio Pereira Nunes e de Dona Leocádia Vasconcellos de Araújo. Terceira neta paterna de João de Miranda Ramalho e Maria Teixeira de Carvalho. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De José Antonio de Andrade e Valentina Tereza de Jesus. De Joaquim Rodrigues Chaves e Rosa Maria de Jesus. Terceira neta materna de Antonio Nunes da Silva e Ana Pereira. De Bento Borges de Araújo e Maria Joaquina de Vasconcellos Quarta neta paterna de Manoel Antonio e Ana Gonçalves de Miranda. De Domingos Teixeira de Carvalho e Luiza Costa Ferreira. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De João Crisóstomo de Magalhães e Bárbara Maria Dias. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De Francisco Ferreira de Sousa e Antonia Rita de Jesus Xavier. Quinta neta paterna de Antonio de Carvalho e Maria Teixeira. De João Costa Ferreira e Domingas Teresa. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Ursula Mendes. De João... De Magalhães e Ana Maria de Andrade. De Mathias Álvares Negrão e Maria de Marins do Prado. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De Carlos Ferreira de Sousa e Rosa de Azevedo. De Domingos da Silva dos Santos e Antonia da Encarnação Xavier. Sexta neta paterna de Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manoel Mendes de Souza e Páscoa da Silva. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Ursula Mendes. De Manuel Afonso de Sousa e Maria de Azevedo. De André da Silva e Mariana da Matta. De Domingos Xavier Fernandes e Maria de Oliveira Colaço. Sétima neta paterna de Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Corrêa. De Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manuel Mendes de Sousa e Páscoa da Silva. De Domingos Rodrigues e Catarina Fernandes. De Antonio de Oliveira Setubal e Isabel de Oliveira Colaço. Oitava neta paterna de Manoel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Correa. De João Fernandes e Esperança Fernam. De Hieronimo Setubal e Brazia de Oliveira. De Antonio de Oliveira Gago e Ana da Cunha. Nona neta paterna de Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Manuel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Martinho de Oliveira Gago e Catarina Pereira Sardinha. De Antonio da Cunha e Paula Gonçalves. Décima neta paterna de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Pedro Colaço e Juliana de Oliveira. De Manuel da Cunha e Catarina Pinto. Décima primeira neta paterna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Salvador Teixeira da Cunha e Maria Mendes. De Pedro Colaço, o Velho, e Brígida Machado, a Velha. De Manuel de Oliveira Gago, o Velho, e Felipa da Mota. Décima segunda neta paterna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Fuão Albernaz e... Faria. De Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Rui Dias Machado e Cecília Rodrigues. De Antonio de Oliveira e Genebra Gago. De Vasco Pires de Mota e Felipa Gomes da Costa. Décima terceira neta paterna de Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Fuão Albernaz e... Faria. De Aniceto Vaz da Mota e Felipa de Sá. De Estevão da Costa e Isabel Lopes de Sousa. Décima quarta neta paterna de Martim Afonso de Sousa.

O ROMANCE
Ele era Promotor de Justiça em Itaperuna, para onde Honorina viajava de tempos em tempos pra ficar com a madrinha.

“Ele passava a cavalo e via vovó na janela. Apaixonaram-se”. (Antonieta Inocência Vieira Ferreira Morpurgo)

Quando Honorina voltou para casa, em Paraíba do Sul, Fernando Luis lhe dedicou esses versos:

PRECE
A Mlle...

Partes... Não sabes que saudade immensa
Vem augmentar o meu isolamento:
É noite, minha amiga, e a treva é densa
Sem um astro siquer no firmamento.

Surge, meu sol, surge outra vez e pensa
Que si tiveres um regresso lento,
Breve sentindo o vácuo da descrença,
Minha alma tombará no desalento.

Não voltas mais... Oh dor, oh desespero!
Porque se eclypsa a luz de teu semblante
Subitamente assim?

O meu destino é mais feroz que Nero,
Estou cego, meu Deus! Sem norte, errante,
O que será de mim?

Fernando Ferreira
Itaperuna, 16 de Agosto de 1894.

A poesia, por certo, comoveu Honorina que aceitou o seu pedido de casamento:

“O noivado não durou muito. Eles se conheceram e se casaram em dois meses”. (Lilia Barcellos)

O que se confirma pelo confronto das datas da poesia e do casamento: 16 de Agosto e 8 de Novembro... Exatos 2 meses e 22 dias!

VIDA EM FAMÍLIA
Pelas fotos dos passeios, acreditamos que tenham tido uma vida feliz e cheia de emoções. Paixão que se prolongou por toda a vida, considerando-se as cartas desesperadas de Honorina quando, já casada, foi obrigada a viver longe dele, então Juiz no Acre.

AS BODAS DE OURO
Em 8 de Novembro de 1944 comemoram as Bodas de Ouro, reunindo a família na Moreira César.

CARTA DA MADRINHA
Era afilhada de Dona Eliza Dutra de Rezende, mulher de Jayme Vieira de Rezende.

Pequena Biografia
Jayme Vieira de Rezende. Nasceu na Fazenda do Rochedo, município de Cataguazes, em 30 de abril de 1886; casou-se em 13 de fevereiro de 1885, com sua prima D. Elisa Dutra de Rezende, filha de seus tios Antonio Vieira da Silva Rezende e de D. Carlota Dutra de Rezende, então proprietários da Fazenda Itaguassu, no actual município de Mirahy. Educado no tradicional “Colégio do Caraça”, foi fazendeiro nos Estados de Minas e Rio de Janeiro e comerciante no Espírito Santo. Jayme Vieira de Rezende é nome de Rua e Avenida no Espírito Santo. Faleceu em Vitória, em 15 de Setembro de 1913, deixando viúva e os seguintes filhos: 1- Mercedes Rezende, nascida em 16 de Março de 1891. Casada com Paulo Pacheco, em 15 de fevereiro de 1912. 2- Hermano Vieira de Rezende, nascido em 17 de Abril de 1894. Casado com Dona Leonarda Moreira, em 27 de maio de 1919. 3- Osmane Vieira de Rezende, nascido em 27 de dezembro de 1900. 4- Flora Rezende de Oliveira, nascida em 26 de Maio de 1902. Casada com Hostilio Ximenes de Oliveira, no dia 22 de fevereiro de 1922 (Família Rezende)

Honorina
Recebi tua carta e fiquei muito satisfeita pela a tua chegada mas recebi hoje a tua carta e infelizmente não posso te fazer uma vizita, porque a Mercedes está passando mal com dor de Olhos, e estou com viagem marcada para Cataguazes, tem já condução lá me esperando. Segunda feira vou muito aborrecida se não puder estar contigo e te dar um apertado abraço, peço-te para vir e a Dr. Fernando para virem cá antes de eu seguir para Cataguazes, manda-me um telegrama para eu mandar te esperar na Estação. Traga a Guiomar, venha sesta ou sabbado sem falta que estou ancioza para ver-te. No mais, eu Jaime e Meninos muito te recommendamos a Dr. Fernando, teus Pais e Guiomar. Sou tua Madrinha e Amiga que muito te estima.

Elisa Dutra de Rezende
17 de Abril de 1893

NB Se tivesse recebido a tua carta logo que chegou ahi já tinha ido te vizitar, venha te pesso mais uma vez.

Foram Pais de:

1. JOAQUIM VIEIRA FERREIRA NETTO
(V. Meus Avós – Dra. Alzira Nogueira Reis)

2. ELISA ATLÂNTICA VIEIRA FERREIRA. Nascida em 2 de Maio de 1897. Falecida menina.

3. FERNANDO LÍVIO VIEIRA FERREIRA. Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Paraíba do Sul, em 26 de Agosto de 1898. Falecido nos anos 80, solteiro, com mais de 80 anos. Sem Geração.

4. JOÃO BATISTA VIEIRA FERREIRA. De apelido Ivan. Nascido em Barra Mansa, em 21 de Maio de 1900. Falecido em 8 de Abril de 1966. Casado com a Professora Márcia da Costa Santos. Com Geração.

5. THEREZA DE JESUS MARIA VIEIRA FEREIRA. Nascida em 22 de Julho de 1901, em Barra Mansa. Falecida em 2 de Fevereiro de 1966, em Niterói. Casada, em 1919, em Nova Friburgo, com o Coronel Médico Dr. Admar Morpurgo. Com Geração.

Pequena Biografia: Dr. Admar Morpurgo nasceu em 16 de Julho de 1897, no Rio de Janeiro. Faleceu em 16 de Dezembro de 1969, filho único de Dona Antonieta César Dias e do Dr. Eduardo Morpurgo.

6. MARCO TÚLIO VIEIRA FERREIRA. Nascido em Paraíba do Sul, em 25 de Outubro de 1905. Falecido em 17 de Abril de 1939.

7. MARIA DAS DORES VIEIRA FERREIRA. Tia Mary. Nascida em Paraíba do Sul, em 10 de Novembro de 1906. Falecida no Rio de Janeiro, nos anos 80. Faleceu solteira. Sem Geração.

8. BEATRIZ VIEIRA FERREIRA. De apelido Tia Ba. Nascida em 16 de Julho de 1910, na Rua Bonfim, no Rio de Janeiro. Falecida em 1999, em Curitiba. Casada, em 1931, com o Engenheiro Fernando Nascimento Silva, nascido em 10 de Janeiro de 1905 e falecido em 13 de Julho de 1967, filho do Dr. Ernesto Nascimento Silva e de Dona Alda Campos, portuguesa do Porto. Com Geração.

Pequena Biografia: Fernando era Engenheiro, nasceu em 10 de Janeiro de 1906 e faleceu em 13 de Julho de 1967, no Rio de Janeiro. Passou a infância na Rua Afonso Pena, na Tijuca. Estudou no Colégio Pedro II e cursou Engenharia na Escola Politécnica, formando-se em 1929. Dedicou-se ao magistério em diversas instituições de ensino sendo docente da cadeira de Geologia da Escola Nacional de Engenharia. Ingressou a seguir no quadro técnico do antigo Distrito Federal, tendo a oportunidade de pesquisar a formação geológica da terra da Guanabara, sua grande paixão! Responsável pela reedição do livro “Rio de Janeiro em seus 400 Anos”. Deixou numerosos trabalhos de natureza científica e literária em folhetos, revistas técnicas e periódicos diversos. Autor do Romance Histórico “O Homem que queria Matar o Vice-Rei”. Deu nome à Rua Engenheiro Fernando Nascimento Silva, em Laranjeiras. (Fernando Ernesto Nascimento Silva)

9. AFONSO JÚLIO VIEIRA FERREIRA, Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Nova Friburgo, em 12 de Março de 1913. Falecido no final dos anos 90, com mais de 80 anos. Casado com Mair Beque, funcionária dos Correios. Sem Geração.


Pesquisa
Anamaria Nunes

Fotos Antigas:
Acervo Nieta Morpurgo




sábado, 1 de janeiro de 2011

PEREIRA NUNES DE MIRANDA

DESCENDÊNCIA
Pais de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Bisavós de José Bento Vieira Ferreira
Terceiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. AFONSO JÚLIO DE MIRANDA. Nascido em 1849, ou 1850, em Lagoa Dourada, Minas Gerais. Falecido em 1911. Sepultado no Cemitério de São Gonçalo, Rio de Janeiro.

4 de Novembro de 1911.

Fernando
Peço a Deus para que estejas com saúde e feliz. Nós vamos indo sem maiores novidades, só ainda me acho inconsolável com a irreparável perda do meu querido pai! Quanta falta tem me feito longe de ti e agora sem elle!
Quanto a tua vinda sempre estava convencida que fosse agora porém mais uma vez falhou como sempre...! Os filhos vão indo sem maiores desavenças, pouco estudo do Lívio e Ivan.
Beatriz muito esperta e não fala nada, anda muito.
Os teus bons.
Beijos dos filhos
Honorina

Filho de Antonio José de Miranda e Maria José de Cortona. Neto paterno de José de Miranda Ramalho e de Dona Maria Rodrigues da Silva. Neto materno de José Antonio de Magalhães e de Dona Maria Rita de Jesus.

Bisneto paterno de João de Miranda Ramalho e de Dona Maria Teixeira de Carvalho. De André Rodrigues Chaves e de Dona Gertrudes Joaquina da Silva. Bisneto materno de José Antonio de Andrade e de Dona Valentina de Mattos. De Joaquim Rodrigues Chaves e de Dona Rosa Maria de Jesus. Terceiro neto paterno de Manoel Antonio (Ramalho) e Ana Gonçalves de Miranda. De Domingos Teixeira de Carvalho e Luiza Costa Ferreira. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. Terceiro neto materno de João Crisóstomo de Magalhães e Bárbara Maria Dias. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De Francisco Ferreira de Sousa e Antonia Rita de Jesus Xavier. Quarto neto paterno de Antonio de Carvalho e Maria Teixeira. De João Costa Ferreira e Domingas Teresa. De Domingos Álvares. De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Úrsula Mendes. Quarto neto materno de José... de Magalhães e Ana Maria de Andrade. De Mathias Álvares Negrão e Maria de Marins do Prado. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De Carlos Ferreira de Sousa e Rosa de Azevedo. De Domingos da Silva dos Santos e Antonia da Encarnação Xavier. Quinto neto paterno de Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manoel Mendes de Sousa e Páscoa da Silva. Quinto neto materno de Domingos Álvares. De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Úrsula Mendes. De Manuel Afonso de Sousa e Maria de Azevedo. De André da Silva e Mariana da Matta. De Domingos Xavier Fernandes e Maria de Oliveira Colaço. Sexto neto paterno de Domingos Cabral de Sousa e Úrsula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Corrêa. Sexto neto materno de Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manoel Mendes de Sousa e Páscoa da Silva. De Domingos Rodrigues e Catarina Fernandes. De Antonio de Oliveira Setúbal e Isabel de Oliveira Colaço. Sétimo neto paterno de Manoel de Sousa e Maria Cabral de Mello. Sétimo neto materno de Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Corrêa. De João Fernandes e Esperança Fernam. De Hieronimo Setúbal e Brazia de Oliveira. De Antonio de Oliveira Gago e Ana da Cunha. Oitavo neto paterno de Fernando Cabral de Mello e Sebastiana Cabral. Oitavo neto materno de Manoel de Sousa e Maria Cabral de Mello. De Martinho de Oliveira Gago e Catarina Pereira Sardinha. De Antonio da Cunha e Paula Gonçalves. Nono neto paterno de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Manuel Aleixo, o Moço, e Isabel Cabral. Nono neto materno de Fernando Cabral de Mello e Sebastiana Cabral. De Pedro Colaço e Juliana de Oliveira. De Manuel da Cunha e Catarina Pinto. Décimo neto paterno de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca Costa Homem. Décimo neto materno de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Manuel Aleixo, o Moço, e Isabel Cabral. De Pedro Colaço e Brígida Machado. De Manuel de Oliveira Gago, o Velho, e Felipa da Mota. Décimo primeiro neto paterno de Fuão Albernaz e... Faria. De Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. Décimo primeiro neto materno de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca Costa Homem. De Rui Dias Machado e Cecília Rodrigues. De Antonio de Oliveira e Genebra Gago. De Vasco Pires da Motta e Felipa Gomes da Costa. Décimo segundo neto materno de Fuão Albernaz e... Faria. De Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Aniceto Vaz da Motta e Felipa de Sá. De Estevão da Costa e Isabel Lopes de Sousa. Décimo terceiro neto materno de Martim Afonso de Sousa.

Origem da Família “De Miranda Ramalho”
Família originária de Portugal que veio para o Brasil por volta de 1760, quando o casal Manoel Antonio e Ana Gonçalves de Miranda se estabeleceu em Minas Gerais.

É bastante provável que tenham vindo atraídos pelo ouro das Minas Gerais, contudo o nome do casal consta da lista de Cristãos Novos, o que também justificaria o exílio para escapar do Santo Ofício.

Com o casal veio o filho João de Miranda Ramalho, nascido por volta de 1732, em São Lourenço, Bispado do Porto, Portugal.

Em 1762, João de Miranda Ramalho foi para Lagoa Dourada, motivado talvez pela futura esposa, Dona Maria Teixeira de Carvalho. Em 1770, João de Miranda Ramalho requereu a Dom José I mercê de confirmação de uma sesmaria de meia légua, na Freguesia de Prados, termo da Vila de São José, Comarca do Rio das Mortes.

Consta do seu Testamento, como propriedade de família, alguns campos de mineração, lavouras e água mineral, além da Fazenda do Capão Seco, na Freguesia de Lagoa Dourada.

Anamaria Nunes

É citado no Almanak Laemmert, de 1868, Província, à Página 124, como Júlio Afonso de Miranda, Fazendeiro de Café, na Freguesia de São Pedro e São Paulo, Paraíba do Sul. Em 1868, Província, à Página 131, como Júlio Affonso de Miranda, Fazendeiro de Café, na Freguesia de São Pedro e São Paulo, Paraíba do Sul. Em 1870, Província, à Página 131, como Júlio Afonso de Miranda, Fazendeiro de Café na Freguesia de São Pedro e São Paulo, Paraíba do Sul. Em 1871, não é mais citado.

Em 30 de Novembro de 1866, batizou um escravo em Paraíba do Sul.

Anamaria,
No filme 1284835 de Batismos de Paraíba do Sul, encontrei o Affonso Julio de Miranda e Dona Innocência Pereira Nunes como padrinhos de um escravo em 30.11.1866. Havia, na mesma época, outros registros de batizados de escravos que tiveram como padrinhos e/ou pertenciam a Martinho Xavier Rabello, Victorio Pereira Nunes, Francisco Innocencio de Carvalho com Jacintha Pereira Nunes, Justiniano José Maria, Antônio Xavier Rabello, Dr. Gomides Xavier Rabello e Innocência Pereira Nunes Rabello e Hermínia Xavier Rabello.

Não sei se estas observações poderão ajudá-la.

Cinara Jorge
Três Rios - RJ
Segundo o Inventário de seu pai, Major Antonio José de Miranda, em 1868, Afonso Júlio vivia em Paraíba do Sul, Rio de Janeiro.

Em correspondência de sua filha Honorina para o marido Fernando Luis, ela nos informa sobre as residências de Affonso Júlio:

No Rio, em 9 de Agosto de 1906:
Acreditamos que o imóvel do Rio fosse do seu genro, Fernando Luís Vieira Ferreira, na Rua Conde do Bonfim, e que Affonso, na verdade, ajudasse a cuidar por estar o referido genro, meu bisavô, a essa época, trabalhando no Alto Purus, no Acre e sua mulher e filhos em Niterói.

Bonfim, 22 de Outubro de 1908:
Por aqui tudo vai indo como tu deixou, da casa Parahyba vai indo no mesmo.

18 de Julho de 1907
... Papai continua animado com a casa. Mamãe só virá no dia 20...

Em Neves, em 1907, na Rua Floriano Peixoto, 105:
Este imóvel da Rua Floriano Peixoto 105 era do outro genro de Affonso e Innocência, o Sr. Nilo Pereira Nunes, neto paterno do Barão de São Carlos, casado com a filha mais velha do casal: Guiomar Pereira Nunes de Miranda.

14 de Agosto de 1907
Mamãe acha-se aqui e papai lá.

10 de Setembro de 1907
Mamãe continua em Neves. Papai aqui, o que tem me servido bastante, livrando-me de dar muitas viagens que si elle não fosse só eu tinha de ir forçosamente.

Em Paraíba do Sul, em 1908:
Quanto ao endereço em Paraíba do Sul, tudo indica que se tratasse ainda da Fazenda do Retiro, que sua sogra herdara do pai, Comendador Inácio Pereira Nunes.

3 de Abril de 1908
... Como não sei quando vens, mandei convidar mamãi para ficar aqui, pois meu filho, tenho estado tão só que me horroriza.
Remetente: D. Honorina V. Ferreira
Residência: Parahyba do Sul

Bonfim, 22 de Outubro de 1908
Por aqui tudo vai indo como tu deixou, da casa Parahyba vai indo no mesmo.

24 de Dezembro de 1908
De Parahyba tenho notícias, a mulher plantou feijão e outras cousas, mandei por para fora (...) para esperar a colheita, acho bom pois falta pouco e fico tranquilla, ella tem pago sempre. Tua famíllia está boa, darei o recado a tua mãe, das sementes.

Citado nominalmente no Inventário paterno: Diz Dona Maria José de Cortona de Miranda e Silva e seu marido Francisco Joaquim Francisco da Silva (...): (...) que não foram citados: Dona Innocência Pereira Nunes de Miranda e seu marido Afonso Júlio de Miranda, moradores na Paraíba do Sul.

No Inventário de seu pai, Major Antonio Jose de Miranda, à Folha 259, há uma Escritura de Compra e Venda da herança entre partes, como vendedores, Nuno Telmo da Silva Mello e sua mulher (Dona Maria Affonsina de Miranda Mello), Afonso Júlio de Miranda e sua mulher (Dona Innocência Pereira Nunes de Miranda); e comprador o Advogado Joaquim Francisco da Silva.

Em 1892, o seu pedido de concessão de privilégio para construção, uso e gozo de uma estrada de ferro foi negado:

Annaes - Página 24
N. 93 — Indeferindo a petição de Affonso Júlio de Miranda e outro sobre concessão
de privilegio, para construcção, uso e gozo de uma estrada de ferro que partindo de Cuiabá se dirija de...

Em 27 de Janeiro de 1906, era Eleitor na 1ª Pretoria, Freguesia da Candelária, 1ª Seção, local: repartição dos Telégrafos (lado do mar). 200 eleitores. (Diário Oficial da União - 27 de Janeiro de 1906 - Página 23 Seção 1)

Casado, antes de 8 de Abril de 1868, com INOCÊNCIA PEREIRA NUNES REBELLO.

Auto de Contas:
Data - 8 de Abril de 1868
Local - Cidade de São José, na casa do Barão de Itaberava
Presente - O Advogado Joaquim Francisco da Silva como marido de Dona Maria José de Cortona e Silva (Tutora dos Órfãos)
Fins - Prestar contas dos ditos órfãos.
Declaração: ...Os órfãos Anacleto, Afonso, Dona Afonsina e Dona Joana (...) já se acham casados; que os três primeiros já receberam suas legítimas (...)

Pequena Biografia
Alexandre José da Silveira, primeiro e único barão de Itaberava (? — Falecido em 14 de Junho de 1880, em São João del Rei foi um político brasileiro. Residiu em Uberaba, onde foi Juiz e militou na política, lá foi vereador na primeira Câmara Municipal na sua instalação em 1837. Foi também deputado provincial em diversas legislaturas em Minas Gerais. Foi comandante da Guarda Nacional. Agraciado Barão em 1 de Dezembro de 1854, também era comendador da Imperial Ordem de Cristo. (Wikipedia)

Nascida em 1847, em Paraíba do Sul. Falecida em 6 de Setembro de 1920, aos 73 anos, de arteriosclerose. Sepultada no Cemitério de São Gonçalo, na mesma sepultura que seu marido.

A pedido da parte interessada Sra. Ana Carolina F.V. D. E. Moreira, a Oficial do RCPN no uso de suas atribuições vem transcrever a seguinte Certidão de Inteiro Teor: Livro 21, fls. 166, no. 522. Aos seis dias de Setembro de mil novecentos e vinte, compareceu em meu cartório, neste primeiro Distrito de São Gonçalo, Senhor Nilo Pereira Nunes, brasileiro, casado, proprietário e residente a Rua Floriano Peixoto cento e cinco, exibido o atestado de Doutor Roberto C. Santos, e declarou ter falecido em sua residência, hoje, as sete horas, de ontem, arteiro esclerose, sua sogra dona Inocencia Nunes de Miranda, deste Estado, feminino, acima com setenta e três anos de idade, de cor branca, deixando duas filhas casadas e não deixando bens e foi sepultada no Cemitério desta Villa. E para constar lavro este livro, lido e conforme assinam. Assinatura ilegível. O referido é verdade e dou fé. São Gonçalo, 26 de fevereiro de 2004. Dra. Elaine Garcia Ferreira. Oficial e Registradora

Pesquisa de Ana Carolina Nunes

Telegrama Comunicando Óbito
Dr. Morpurgo, após apparente meleiora agravou-se esta noite molestia querida mãe Innocência que falleceu sete horas cercada carinho filial. Repousará junto marido. Fernando Luiz Vieira Ferreira.

Recibo da Funerária de São Gonçalo: De Alfredo Ramos de Oliveira. O snr. Desembargador Vieira Ferreira compareceu nesta empreza às 9.10 horas da manhã e encarregou-a de fazer o enterramento de Innocência Nunes de Miranda, fallecida de arterioscleroze, sahindo o feretro da rua Floriano Peixoto n. 105 para o Cemitério de S. Gonçalo às 5 horas da tarde do dia 6 do corrente e enncommendou os objectos abaixo: 1. Carro e Caixão de 1ª ... 480$000; 2. 1 Corôa... 30$000; 3. Dois Carros para acompanhar... 20$000. Total: 530$000. Recebi a quantia de quinhentos e trinta mil reis concernente a esta nota. São Gonçalo, 6 de Setembro de 1920.

Filha de Vitório Pereira Nunes e Maria Vitória da Rocha. Neta paterna de Inácio Pereira Nunes e de Dona Leocádia Vasconcellos de Araújo.

Bisneta paterna de Antonio Nunes da Silva e de Dona Ana Pereira. De Bento Borges de Araújo e de Dona Maria Joaquina Vasconcellos.

Segundo seu neto Lívio, o pai de Dona Inocência seria médico e dono de muitas terras em Petrópolis.

Carta para a Filha Honorina
16.6.920

Querida filha
Recebi tua carta que muito prazer me deu por ter notícias tua e de todos. Nós vamos passando regularmente. Não te escrevi a mais tempo porque estava esperando o meu retrato, o qual te envio um. Como passam vocês ahi? Há pouco tempo eu fui consultar o Dr. Roberto e elle me disse que eu não tenho nada, e que essa fraqueza das pernas não tem importância; elle deu-me uma fermentação para passar nas pernas, tenho melhorado.
Aqui todos estão bons e enviam lembranças.
Lembranças a todos.

Da tua mãe que muito estima
Innocencia

Foram Pais de:

1.1 Guiomar Pereira Nunes de Miranda. Nascida em 1869, em Paraíba do Sul. Viveu em São Paulo. Falecida depois de 1926. Um Retrato por sua Sobrinha Neta: Segundo sua sobrinha neta Antonieta Inocência Vieira Ferreira Morpurgo, no fim da vida Dona Guiomar vivia modestamente, em dificuldade financeira, tendo inclusive recebido moças em sua casa, em São Gonçalo, que funcionaria como uma pensão. O que nos causa espanto é ter sido ela casada com o neto do Barão de São Carlos, homem de fortuna incalculável. É um caso a pesquisar. (V. Meus 5º Avós, Inácio Pereira Nunes e Leocádia Vasconcellos de Araújo). As cartas abaixo confirmam a informação de sua sobrinha-neta e demonstram a sua preocupação com o futuro dos filhos. Querida irmã, (Honorina). Recebi sua carta hontem e não respondi no mesmo dia porque estive o dia inteiro com visita. Pereira, graças a Deus, está bem melhor, embora muito fraco, quasi não pode andar, passa os dias na cama e pouco pode se alimentar, apenas caldo e algumas fructas, pois como sabe a operação foi no estômago, mas o médico me diz que elle fica bom. Fiquei contrariada quando soube que Hermínia tinha te escripto te assustando, eu ainda estava no hospital com Pereira. Tenho também muitas saudades de todos e estimaríamos muito que viessem. Você esteve doente, já está completamente restabelecida? Dr. Fernando e os meninos vão bem? Ceres já prestou exames e passou com boas notas. Lembranças e abraços nossos para todos. Da irmã e muito grata. Guiomar. PS: Se puderes vem e avisa-me com antecedência... // Querida Maria (A sobrinha Maria das Dores Vieira Ferreira). Recebi sua cartinha, estimei saber notícias de todos que graças a Deus foram bôas. Todos os dias penso em vocês e quero escrever, mas, não imagina como o tempo foge. Gostamos muito de ver o Tullio e temos assim melhores notícias de todos. Nós vamos indo sem grandes novidades, só o tal casamento da Hermínia que vocês já receberam comunicação, eu como sempre contra todo e qualquer casamento. Se meus filhos me ouvissem nunca tratariam disso. Serei portanto uma verdadeira sogra. Tenho feito as outras estudar, a Ceres se Deus quiser no fim do anno estará formada, e com o ganha pão seguro. Galigá esta no Conservatório e vae muito bem, já tem tambem um piano e um dia, se Deus me der vida, será proffessora de música, o que é muito rendoso para moça. Eu trabalho muito tendo apenas um pensamento: os filhos, são elles que me prendem a vida. Ruy vae indo bem. Gil está sempre trabalhando. Hermínia apesar do noivado, continua a estudar violino com gosto. Eu tenho muitas saudades de vocês, se pudesse sahir iria ve-los. Envio estes rettratos trazidos aqui em casa por um pensionista, não acha que estou muito parecida com Mamãe? Lembranças e abraços nossos para todos, especialmente em tua querida Mãe, breve escrevo a ela. Abraça-te muito a tua tia que a ama. Guiomar. 18 – 5 – 926. Casada, em 3 de Setembro de 1904, com seu primo Nilo Pereira Nunes, nascido em 8 de Junho de 1874, em Paraíba do Sul, filho de José Carlos Pereira Nunes e Hermínia Pereira Nunes, neto paterno do Barão de São Carlos (V. Meus 5º Avós, Família Pereira Nunes). Com Geração.

1.2 Honorina Pereira Nunes de Miranda que segue.

2. HONORINA PEREIRA NUNES DE MIRANDA casada com FERNANDO LUIS VIEIRA FERREIRA, Patriarcas da 2ª Geração da Família Vieira Ferreira.

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