Descendente dos Pais de Tiradentes

Sobrinha-neta do Barão de São Carlos, do Barão do Rio do Ouro e da Baronesa de Santo Antonio

Batizada em 18 de Outubro de 1876, na Paróquia de São Pedro de Alcântara, do Rolcharia, termo de Juiz de Fora. Falecida em 24 de Julho de 1977, no Largo dos Leões, no Humaitá, Rio de Janeiro.

Filha do Fazendeiro Affonso Júlio de Miranda e Innocência Pereira Nunes. Neta paterna de Antonio José de Miranda e Maria José de Cortona. Neta materna de Vitório Pereira Nunes e Maria Vitória da Rocha.

Bisneta paterna do Capitão José de Miranda Ramalho e Maria Rodrigues da Silva. De José Antonio de Magalhães e Maria Rita de Jesus Xavier. Bisneta materna de Inácio Pereira Nunes e de Dona Leocádia Vasconcellos de Araújo. Terceira neta paterna de João de Miranda Ramalho e Maria Teixeira de Carvalho. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De José Antonio de Andrade e Valentina Tereza de Jesus. De Joaquim Rodrigues Chaves e Rosa Maria de Jesus. Terceira neta materna de Antonio Nunes da Silva e Ana Pereira. De Bento Borges de Araújo e Maria Joaquina de Vasconcellos Quarta neta paterna de Manoel Antonio e Ana Gonçalves de Miranda. De Domingos Teixeira de Carvalho e Luiza Costa Ferreira. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De João Crisóstomo de Magalhães e Bárbara Maria Dias. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De Francisco Ferreira de Sousa e Antonia Rita de Jesus Xavier. Quinta neta paterna de Antonio de Carvalho e Maria Teixeira. De João Costa Ferreira e Domingas Teresa. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Ursula Mendes. De João... De Magalhães e Ana Maria de Andrade. De Mathias Álvares Negrão e Maria de Marins do Prado. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De Carlos Ferreira de Sousa e Rosa de Azevedo. De Domingos da Silva dos Santos e Antonia da Encarnação Xavier. Sexta neta paterna de Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manoel Mendes de Souza e Páscoa da Silva. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Ursula Mendes. De Manuel Afonso de Sousa e Maria de Azevedo. De André da Silva e Mariana da Matta. De Domingos Xavier Fernandes e Maria de Oliveira Colaço. Sétima neta paterna de Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Corrêa. De Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manuel Mendes de Sousa e Páscoa da Silva. De Domingos Rodrigues e Catarina Fernandes. De Antonio de Oliveira Setubal e Isabel de Oliveira Colaço. Oitava neta paterna de Manoel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Correa. De João Fernandes e Esperança Fernam. De Hieronimo Setubal e Brazia de Oliveira. De Antonio de Oliveira Gago e Ana da Cunha. Nona neta paterna de Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Manuel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Martinho de Oliveira Gago e Catarina Pereira Sardinha. De Antonio da Cunha e Paula Gonçalves. Décima neta paterna de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Pedro Colaço e Juliana de Oliveira. De Manuel da Cunha e Catarina Pinto. Décima primeira neta paterna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Salvador Teixeira da Cunha e Maria Mendes. De Pedro Colaço, o Velho, e Brígida Machado, a Velha. De Manuel de Oliveira Gago, o Velho, e Felipa da Mota. Décima segunda neta paterna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Fuão Albernaz e... Faria. De Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Rui Dias Machado e Cecília Rodrigues. De Antonio de Oliveira e Genebra Gago. De Vasco Pires de Mota e Felipa Gomes da Costa. Décima terceira neta paterna de Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Fuão Albernaz e... Faria. De Aniceto Vaz da Mota e Felipa de Sá. De Estevão da Costa e Isabel Lopes de Sousa. Décima quarta neta paterna de Martim Afonso de Sousa.

O ROMANCE
Ele era Promotor de Justiça em Itaperuna, para onde Honorina viajava de tempos em tempos pra ficar com a madrinha.

“Ele passava a cavalo e via vovó na janela. Apaixonaram-se”. (Antonieta Inocência Vieira Ferreira Morpurgo)

Quando Honorina voltou para casa, em Paraíba do Sul, Fernando Luis lhe dedicou esses versos:

PRECE
A Mlle...

Partes... Não sabes que saudade immensa
Vem augmentar o meu isolamento:
É noite, minha amiga, e a treva é densa
Sem um astro siquer no firmamento.

Surge, meu sol, surge outra vez e pensa
Que si tiveres um regresso lento,
Breve sentindo o vácuo da descrença,
Minha alma tombará no desalento.

Não voltas mais... Oh dor, oh desespero!
Porque se eclypsa a luz de teu semblante
Subitamente assim?

O meu destino é mais feroz que Nero,
Estou cego, meu Deus! Sem norte, errante,
O que será de mim?

Fernando Ferreira
Itaperuna, 16 de Agosto de 1894.

A poesia, por certo, comoveu Honorina que aceitou o seu pedido de casamento:

“O noivado não durou muito. Eles se conheceram e se casaram em dois meses”. (Lilia Barcellos)

O que se confirma pelo confronto das datas da poesia e do casamento: 16 de Agosto e 8 de Novembro... Exatos 2 meses e 22 dias!

VIDA EM FAMÍLIA
Pelas fotos dos passeios, acreditamos que tenham tido uma vida feliz e cheia de emoções. Paixão que se prolongou por toda a vida, considerando-se as cartas desesperadas de Honorina quando, já casada, foi obrigada a viver longe dele, então Juiz no Acre.

AS BODAS DE OURO
Em 8 de Novembro de 1944 comemoram as Bodas de Ouro, reunindo a família na Moreira César.

CARTA DA MADRINHA
Era afilhada de Dona Eliza Dutra de Rezende, mulher de Jayme Vieira de Rezende.

Pequena Biografia
Jayme Vieira de Rezende. Nasceu na Fazenda do Rochedo, município de Cataguazes, em 30 de abril de 1886; casou-se em 13 de fevereiro de 1885, com sua prima D. Elisa Dutra de Rezende, filha de seus tios Antonio Vieira da Silva Rezende e de D. Carlota Dutra de Rezende, então proprietários da Fazenda Itaguassu, no actual município de Mirahy. Educado no tradicional “Colégio do Caraça”, foi fazendeiro nos Estados de Minas e Rio de Janeiro e comerciante no Espírito Santo. Jayme Vieira de Rezende é nome de Rua e Avenida no Espírito Santo. Faleceu em Vitória, em 15 de Setembro de 1913, deixando viúva e os seguintes filhos: 1- Mercedes Rezende, nascida em 16 de Março de 1891. Casada com Paulo Pacheco, em 15 de fevereiro de 1912. 2- Hermano Vieira de Rezende, nascido em 17 de Abril de 1894. Casado com Dona Leonarda Moreira, em 27 de maio de 1919. 3- Osmane Vieira de Rezende, nascido em 27 de dezembro de 1900. 4- Flora Rezende de Oliveira, nascida em 26 de Maio de 1902. Casada com Hostilio Ximenes de Oliveira, no dia 22 de fevereiro de 1922 (Família Rezende)

Honorina
Recebi tua carta e fiquei muito satisfeita pela a tua chegada mas recebi hoje a tua carta e infelizmente não posso te fazer uma vizita, porque a Mercedes está passando mal com dor de Olhos, e estou com viagem marcada para Cataguazes, tem já condução lá me esperando. Segunda feira vou muito aborrecida se não puder estar contigo e te dar um apertado abraço, peço-te para vir e a Dr. Fernando para virem cá antes de eu seguir para Cataguazes, manda-me um telegrama para eu mandar te esperar na Estação. Traga a Guiomar, venha sesta ou sabbado sem falta que estou ancioza para ver-te. No mais, eu Jaime e Meninos muito te recommendamos a Dr. Fernando, teus Pais e Guiomar. Sou tua Madrinha e Amiga que muito te estima.

Elisa Dutra de Rezende
17 de Abril de 1893

NB Se tivesse recebido a tua carta logo que chegou ahi já tinha ido te vizitar, venha te pesso mais uma vez.

Foram Pais de:

1. JOAQUIM VIEIRA FERREIRA NETTO
(V. Meus Avós – Dra. Alzira Nogueira Reis)

2. ELISA ATLÂNTICA VIEIRA FERREIRA. Nascida em 2 de Maio de 1897. Falecida menina.

3. FERNANDO LÍVIO VIEIRA FERREIRA. Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Paraíba do Sul, em 26 de Agosto de 1898. Falecido nos anos 80, solteiro, com mais de 80 anos. Sem Geração.

4. JOÃO BATISTA VIEIRA FERREIRA. De apelido Ivan. Nascido em Barra Mansa, em 21 de Maio de 1900. Falecido em 8 de Abril de 1966. Casado com a Professora Márcia da Costa Santos. Com Geração.

5. THEREZA DE JESUS MARIA VIEIRA FEREIRA. Nascida em 22 de Julho de 1901, em Barra Mansa. Falecida em 2 de Fevereiro de 1966, em Niterói. Casada, em 1919, em Nova Friburgo, com o Coronel Médico Dr. Admar Morpurgo. Com Geração.

Pequena Biografia: Dr. Admar Morpurgo nasceu em 16 de Julho de 1897, no Rio de Janeiro. Faleceu em 16 de Dezembro de 1969, filho único de Dona Antonieta César Dias e do Dr. Eduardo Morpurgo.

6. MARCO TÚLIO VIEIRA FERREIRA. Nascido em Paraíba do Sul, em 25 de Outubro de 1905. Falecido em 17 de Abril de 1939.

7. MARIA DAS DORES VIEIRA FERREIRA. Tia Mary. Nascida em Paraíba do Sul, em 10 de Novembro de 1906. Falecida no Rio de Janeiro, nos anos 80. Faleceu solteira. Sem Geração.

8. BEATRIZ VIEIRA FERREIRA. De apelido Tia Ba. Nascida em 16 de Julho de 1910, na Rua Bonfim, no Rio de Janeiro. Falecida em 1999, em Curitiba. Casada, em 1931, com o Engenheiro Fernando Nascimento Silva, nascido em 10 de Janeiro de 1905 e falecido em 13 de Julho de 1967, filho do Dr. Ernesto Nascimento Silva e de Dona Alda Campos, portuguesa do Porto. Com Geração.

Pequena Biografia: Fernando era Engenheiro, nasceu em 10 de Janeiro de 1906 e faleceu em 13 de Julho de 1967, no Rio de Janeiro. Passou a infância na Rua Afonso Pena, na Tijuca. Estudou no Colégio Pedro II e cursou Engenharia na Escola Politécnica, formando-se em 1929. Dedicou-se ao magistério em diversas instituições de ensino sendo docente da cadeira de Geologia da Escola Nacional de Engenharia. Ingressou a seguir no quadro técnico do antigo Distrito Federal, tendo a oportunidade de pesquisar a formação geológica da terra da Guanabara, sua grande paixão! Responsável pela reedição do livro “Rio de Janeiro em seus 400 Anos”. Deixou numerosos trabalhos de natureza científica e literária em folhetos, revistas técnicas e periódicos diversos. Autor do Romance Histórico “O Homem que queria Matar o Vice-Rei”. Deu nome à Rua Engenheiro Fernando Nascimento Silva, em Laranjeiras. (Fernando Ernesto Nascimento Silva)

9. AFONSO JÚLIO VIEIRA FERREIRA, Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Nova Friburgo, em 12 de Março de 1913. Falecido no final dos anos 90, com mais de 80 anos. Casado com Mair Beque, funcionária dos Correios. Sem Geração.


Pesquisa
Anamaria Nunes

Fotos Antigas:
Acervo Nieta Morpurgo




sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FERNANDES DE MELO

Duas Vezes Meus Avós:

1. Por Dona Maria Rodrigues da Silva, casada com o
Capitão José de Miranda Ramalho foram meus 13º Avós:

DESCENDÊNCIA
Pais de Fernando Cabral de Melo
Avós de Maria Cabral de Melo
Bisavós de Domingos Cabral de Souza
Terceiros Avós de Manoel Mendes de Souza
Quartos Avós de Ursula Mendes
Quintos Avós de Valentina de Mattos
Sextos Avós de Gertrudes Joaquina da Silva
Sétimos Avós de Maria Rodrigues da Silva
Oitavos Avós de Antonio José de Miranda
Nonos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Décimos Avos de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Décimos Primeiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Segundos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Terceiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

2. Pelo Capitão Joaquim Rodrigues Chaves, casado com
Dona Rosa Maria de Jesus Xavier foram meus 14º Avós:

DESCENDÊNCIA
Pais de Fernando Cabral de Melo
Avós de Maria Cabral de Melo
Bisavós de Domingos Cabral de Souza
Terceiros Avós de Manoel Mendes de Souza
Quartos Avós de Ursula Mendes
Quintos Avós de Valentina de Mattos
Sextos Avós de Gertrudes Joaquina da Silva
Sétimos Avós de Joaquim Rodrigues Chaves
Oitavos Avós de Maria Rita de Jesus Xavier
Nonos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Décimos Primeiros Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Décimos Segundos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Terceiros Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Quartos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. HELENA FERNANDES DE MELO. Nascida por volta de 1580.

No Rio de Janeiro, procedem de Fernando Cabral de Melo, nascido por volta de 1615, na Ilha de Santa Maria, e falecido em 1671, no Rio de Janeiro, filho de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. Deixou larga descendência, a partir de 1643, com Dona Sebastiana Cabral, nascida em 1617, no Rio de Janeiro, e falecida em 1675, no Rio de Janeiro.
(Rheingantz, I, 276).

Dicionário de Famílias Brasileiras
Barata e Cunha Bueno

É possível que fosse ligada aos “Cabral” da Ilha de Santa Maria, ligados, por sua vez, à ilustre Casa de Belmonte.

Casada com GONÇALO CARVALHO DA CÂMARA. Nascido por volta de 1580.

Foram Pais de:

2. FERNANDO CABRAL DE MELO casado com SEBASTIANA CABRAL, Patriarcas da Família Cabral de Melo.

FERNANDES - Xavier Fernandes

DESCENDÊNCIA
Pais de Catarina Fernandes
Avós de Domingos Xavier Fernandes
Bisavós de Domingos da Silva dos Santos
Terceiros Avós de Antonia Rita de Jesus Xavier
Quartos Avós de Rosa Maria de Jesus
Quintos Avós de Maria Rita de Jesus
Sextos Avós de Maria José de Cortona
Sétimos Avós de Affonso Júlio de Miranda
Oitavos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Nonos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Primeiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. JOÃO FERNANDES. Natural da Freguesia de Sá, orago Santa Maria, Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal.

Casado com ESPERANÇA FERNAM. Nascida em Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal.

Foram Pais de:

1.1 Catarina Fernandes, que segue.

1.2 Pascoal Rodrigues. Nascido em 17 de Junho de 1678, em Santa Maria de Sá, Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Casado, em 26 de Setembro de 1697, em Portugal, com Dona Paula Rodrigues, nascida em 7 de Setembro de 1683, em Portugal, filha de Antonio Fernandes Souto e Maria Rodrigues (V. Meus 11º Avós). Com Geração.

2. CATARINA FERNANDES casado com DOMINGOS RODRIGUES, Patriarcas da Família Xavier Fernandes.


Estudo sobre o Distrito da Providência
Nilza Cantoni

FERNAM

DESCENDÊNCIA
Pais de Catarina Fernandes
Avós de Domingos Xavier Fernandes
Bisavós de Domingos da Silva dos Santos
Terceiros Avós de Antonia Rita de Jesus Xavier
Quartos Avós de Rosa Maria de Jesus
Quintos Avós de Maria Rita de Jesus
Sextos Avós de Maria José de Cortona
Sétimos Avós de Affonso Júlio de Miranda
Oitavos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Nonos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Primeiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ESPERANÇA FERNAM. Natural da Freguesia de Sá, orago Santa Maria, Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal.

Casada com JOÃO FERNANDES. Nascido em Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal.

Foram Pais de:

1.1 Catarina Fernandes, que segue.

1.2 Pascoal Rodrigues. Nascido em 17 de Junho de 1678, em Santa Maria de Sá, Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Casado, em 26 de Setembro de 1697, em Portugal, com Dona Paula Rodrigues, nascida em 7 de Setembro de 1683, em Portugal, filha de Antonio Fernandes Souto e Maria Rodrigues (V. Meus 11º Avós). Com Geração.

2. CATARINA FERNANDES casado com DOMINGOS RODRIGUES, Patriarcas da Família Xavier Fernandes.


Estudo sobre o Distrito da Providência
Nilza Cantoni

ESTEVES DE AZAMBUJA

DESCENDÊNCIA
Pais de Brites Anes de Albergaria
Avós de Violante Lopes de Távora
Bisavós de Pedro de Sousa
Terceiros Avós de Lopo de Sousa
Quartos Avós de Martim Afonso de Sousa
Quintos Avós de Izabel Lopes de Sousa
Sextos Avós de Filipa Gomes da Costa
Sétimos Avós de Filipa da Mota
Oitavos Avós de Juliana de Oliveira
Nonos Avós de Martinho de Oliveira Gago
Décimos Avós de Antonio de Oliveira Gago
Décimos Primeiros Avós de Isabel de Oliveira Colaço
Décimos Segundos Avós de Maria de Oliveira Colaço
Décimos Terceiros Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Décimos Quartos Avós de Antonia de Jesus Xavier
Décimos Quintos Avós de Rosa Maria de Jesus
Décimos Sextos Avós de Maria Rita de Jesus
Décimos Sétimos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Oitavos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Décimos Nonos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Vigésimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Vigésimos Primeiros Avós de José Bento Vieira Ferreira
Vigésimos Segundos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. JOÃO ESTEVES DE AZAMBUJA. Alcaide Mor de Lisboa. Nascido por volta de 1340.

Filho de Estevão Rodrigues de Azambuja. Neto paterno de Rui Fernandes Rolim, Senhor de Azambuja, e Elvira Esteves de Avelar.

Vassalo do Rei Dom Pedro I. Camareiro Mor do Rei Dom Afonso IV. Alcaide Mor de Lisboa

Casado com VIOLANTE SOARES DE ALBERGARIA, em 2ª Núpcias dela. Nascida por volta de 1350.

Descendente de Carlos Magno e Fernando I de Leão e Castela.

Geneall. Net

Filha de Lopo Soares de Albergaria e Mécia Rodrigues de Meira.

Viuvez
Foi 1º casada com Álvaro Vasques Pedra Alçada. Foram Pais de: 1. Leonor Rodrigues casada com Lourenço Anes Fogaça; 2. Catarina Vasques de Góis casada com Gonçalo Borges; 3. Pedro Vaz de Pedra Alçada.

Dona Violante Soares de Albergaria casou-se em 2ª Núpcias com João Esteves de Azambuja, que segue. E em 3ª Núpcias com Dom Rui Pereira, o Bravo, Senhor de Montargil. Foram Pais de: 1. Dom Álvaro Pereira; 2. Teresa de Novais casada com Pedro Rodrigues de Moura, Senhor de Azambuja. 3. Constança Rodrigues Pereira casada com Diogo Afonso de Figueiredo. 4. Beringeira Pereira casada com Afonso Vaz Correia.

Foram Pais de:

1.1 Brites Anes de Albergaria, que segue.

1.2 Alda Gonçalves.

1.3 Maria Gonçalves. Nascida por volta de 1370. Casada com João Afonso de Brito, o Velho.

1.4 Lourenço Esteves de Azambuja.

2. BRITES ANES DE ALBERGARIA casada com PEDRO LOURENÇO DE TÁVORA, Patriarcas da 3ª Geração da Família Távora.

ESTEVES

DESCENDÊNCIA
Pais de Grácia Martins
Avós de Dr. Pedro Esteves
Bisavós de Dona Maria Pinheiro
Terceiros Avós de Lopo de Sousa
Quartos Avós de Martim Afonso de Sousa
Quintos Avós de Izabel Lopes de Sousa
Sextos Avós de Filipa Gomes da Costa
Sétimos Avós de Filipa da Mota
Oitavos Avós de Juliana de Oliveira
Nonos Avós de Martinho de Oliveira Gago
Décimos Avós de Antonio de Oliveira Gago
Décimos Primeiros Avós de Isabel de Oliveira Colaço
Décimos Segundos Avós de Maria de Oliveira Colaço
Décimos Terceiros Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Décimos Quartos Avós de Antonia de Jesus Xavier
Décimos Quintos Avós de Rosa Maria de Jesus
Décimos Sextos Avós de Maria Rita de Jesus
Décimos Sétimos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Oitavos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Décimos Nonos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Vigésimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Vigésimos Primeiros Avós de José Bento Vieira Ferreira
Vigésimos Segundos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira


1. GRÁCIA ESTEVES. Depois de viúva foi Abadessa do Mosteiro de Corpus Christi.

Casada com DR. MARTIM DOMINGUES.

Pelo que já ficou dito e pelo que acrescenta Gaio, Grácia Martins, irmã de Catarina Martins, era filha do doutor Martim Domingues, cidadão do Porto, onde instituiu o referido Hospital do Corpo de Deus, na rua das Congostas, e de sua mulher Grácia Esteves, que depois de viúva foi abadessa do mosteiro de Corpus Christi (Gaia). Quer Gaio que este doutor Martim Domingues fosse neto de Martim Domingues de Medelo, o que é muito de duvidar. Com efeito, Grácia Martins nasceu entre 1375 e 1380 e seu pai não terá nascido antes de 1340, pelo que dificilmente seria neto de Martim Domingues de Medelo, que depois de viúvo foi cónego das sés de Lamego (1270-92) e Viseu, prior da Colegiada de Stª Mª de Almacave (Lamego) e reitor de Stª Mª de Soutelo (Pesqueira). Este Martim Domingues era irmão de D.Geraldo Domingues, bispo do Porto (1300-1308) e de Évora (1313-1321), que a 28.4.1317 instituiu para seu sobrinho Vasco Martins (filho do dito Martim Domingues) o morgadio de Medelo (Almacave, Lamego), com sua capela de Stª Catarina na Sé de Lamego, com cabeça na sua quintã de Medelo e vinculando-lhe várias propriedades distribuídas por quase todo o país. Estipulou que a Vasco Martins devia suceder seu outro sobrinho, Egas, filho de seu irmão Vicente Domingues. Martim Domingues e D.Gerado Domingues eram ambos filhos de Estêvão Domingues, reitor da igreja de Penude (Lamego) e descendentes de um Jogundo de Medelo.

Foram Pais de:

1.1 Grácia Martins, que segue.

1.2 Catarina Martins.

Gaio cita e transcreve o testamento de sua tia materna Catarina Martins, onde esta faz seu testamenteiro e herdeiro «Braz Esteves meu sobrinho, Tesoureiro que ora he da dita Igreja de G.es». Esta Catarina Martins tinha «o Hospital do Corpo de Deus que está na Rua das Congostas da dita cidade (Porto), o qual edificou o Dr. meu Padre».

Neste testamento, segundo a transcrição de Gaio, é ainda referida «Gracia Martins minha irmã, mãe do dito meu sobrinho».

2. GRACIA MARTINS. Ama de leite de Dom Fernando, futuro Duque de Bragança. Falecida em 29 de Junho de 1429.

E, de facto, Estêvão Anes foi casado com Grácia Martins, que, como vimos, em 1403 era ama de leite de D. Fernando, futuro duque de Bragança.

Casada com ESTEVÃO ANES. Escudeiro de Nuno Álvares Pereira. Nascido por volta de 1370.

Diz também que Estêvão Anes era irmão de Álvaro Anes de Cernache, que foi anadel-mor dos besteiros a cavalo. Este Álvaro Anes já a 3.10.1385, sendo escudeiro de Rui Mendes de Vasconcellos, teve mercê da colheita de Coja e dos casais de Andoinha, no bispado de Coimbra, pelo que não nasceu depois de 1365.
Apesar de ter tido um filho natural (Fernão Álvares Vieira, havido em Clara Anes, legitimado por carta real de 23.7.1422), não o fez seu herdeiro, pois vários autores dizem que viram o seu testamento, que estava no cartório das freiras de Corpus Christi (Gaia), no qual deixava por herdeiro de seu morgado o doutor Pedro Esteves, seu sobrinho.

Estêvão Anes terá assim nascido entre 1360 e 1370, o que concorda com a cronologia dos filhos, nascidos entre 1395 e 1403.

Escudeiro do condestável Nuno Álvares Pereira,

Segundo Gaio, que diz ter visto no Arquivo da Casa de Bragança o pergaminho original da doação, a 10.5.1416 o condestável Nuno Álvares Pereira doou o reguengo de Alviela, no termo de Santarém, a Estêvão Anes, seu escudeiro, e sua mulher Grácia Martins. E, em data não referida, diz Gaio que ainda lhes emprazou por três vidas umas casas em Barcelos, junto à cadeia, e uma cortinha nova, chamando a Grácia Martins «boa comadre» e declarando que fora ama de seu neto. Ainda segundo Gaio, sabe-se que esta Grácia Martins morreu a 29.6.1429, pois isso mesmo diz seu viúvo numa carta que terá escrito a seu filho Pedro Esteves, informando-o da morte da mãe, datada de 21 do mês seguinte O mesmo autor refere vária correspondência de Estêvão Anes, onde se patenteia que tinha então três filhos: Braz, João e Pedro Esteves.

Foram Pais de:

O mesmo autor refere vária correspondência de Estêvão Anes, onde se patenteia que tinha então três filhos: Braz, João e Pedro Esteves.

Como ficou dito, da documentação que Gaio apresenta verifica-se que Estêvão Anes e sua mulher tiveram três filhos: Braz, já referido, João e o doutor Pedro Esteves.

2.1 Braz Esteves. Tesoureiro da Colegiada de Guimarães, em 1417.

Seu filho mais velho foi Braz Esteves, que não pode ter nascido depois de 1395, pois em 1417 já era tesoureiro da Colegiada de Guimarães. Gaio cita e transcreve o testamento de sua tia materna Catarina Martins, onde esta faz seu testamenteiro e herdeiro «Braz Esteves meu sobrinho, Tesoureiro que ora he da dita Igreja de G.es». Esta Catarina Martins tinha «o Hospital do Corpo de Deus que está na Rua das Congostas da dita cidade (Porto), o qual edificou o Dr. meu Padre». Neste testamento, segundo a transcrição de Gaio, é ainda referida «Gracia Martins minha irmã, mãe do dito meu sobrinho».

2.2 João Esteves. Colaço do Duque Dom Fernando.

Dúvida
Gaio diz que João Esteves foi colaço do duque D. Fernando, a quem serviu desde menino, e que a 10.10.1422 o fez seu almoxarife e juiz dos direitos reais de Guimarães e seu termo e seu recebedor das rendas. Acrescenta que a 12.11.1448 João Esteves consta como almoxarife de Guimarães, Neiva, Ponte de Lima e Viana na escritura que se fez de composição entre o infante D. Pedro, duque de Coimbra, e o duque D. Afonso de Bragança, para ajustar as diferenças que entre ambos havia. E que consta como vedor das obras dos seus paços numa carta do condestável para Estêvão Anes, seu pai, e numa portaria da duquesa D. Constança, dada em Guimarães a 11.7.1449, pela qual lhe mandou dar vinte coroas de ajuda de custo e as bestas que lhe fossem necessárias para acompanhar o duque D. Afonso à romaria de Nossa Senhora da Lapa.

Casado com Catarina Pires.


Dúvida
Acrescenta Gaio que João Esteves casou com Catarina Pires, cujos pais se desconhecem, e que se teve filhos estes não deixaram geração, pois escreveu a seu pai, em data não referida, dando-lhe conta do que determinava e pedindo-lhe a sua aprovação para deixar seus bens ao sobrinho Álvaro Pinheiro. O que fez, acrescenta Gaio, por testamento de 1.12.1453, lavrado em Barcelos, estando doente, aprovado no dia seguinte por Aires Gonçalves, notário público, no qual instituiu por ser herdeiro e testamenteiro Álvaro Pires, seu sobrinho e afilhado, filho do doutor Pedro Esteves seu irmão, para que herdasse todos os seus bens móveis e de raiz, vinculando tudo em morgado, a que juntou também a quinta de Vila Verde e as bouças de Pedro dralois, que veio a ser chamado o morgadio de Pouve, determinando ainda que se o dito Álvaro morresse ficaria herdeiro seu irmão Pedro Esteves, se vivo fosse, e sendo falecido seu filho Diogo, sendo que sua mulher Catarina Pires haveria a administração do morgado juntamente com o herdeiro.

A Verdade
Mas toda esta informação não bate certo com a documentação que consegui colher. Na verdade, se aceitarmos como verídica a documentação que Gaio cita sobre a ascendência de João Esteves, o seu casamento e o seu testamento, então temos de recusar que tenha sido almoxarife de Guimarães. Com efeito, o João Esteves, escudeiro do duque de Bragança, que foi, entre outras coisas, almoxarife de Guimarães, não é filho de Estêvão Anes mas sim de Estêvão Rodrigues. E teve vários filhos documentados, que lhe sucederam. Pelo que, aceitando a existência de um Estêvão Anes, de Barcelos, s.g., irmão do doutor Pedro Esteves e ambos filhos de Estêvão Anes, não o podemos identificar com o outro João Esteves, de Ponte de Lima, também dito João Esteves da Ponte, que foi escudeiro do duque de Bragança e, nomeadamente, almoxarife de Guimarães.

Assim, o João Esteves, de Barcelos, é seguramente o João Esteves que a 20.4.1439 D. Afonso V confirmou no cargo de juiz das sisas de Barcelos, para que tinha sido nomeado por D. Duarte a 4.1.1434. E, dada a cronologia e onomástica, sua e da mulher, é possível, apesar da geografia, que seja o João Esteves cuja mulher, Catarina Pires, moradora em Moura, a 13.6.1452 teve carta de perdão, na sequência do perdão geral outorgado aos que participaram nos desacatos, assaltos e mortes na vila de Moura, tendo pago 200 reais de prata para a Chancelaria. Ou seja: este João Esteves, juiz dos órfãos de Barcelos, não foi sequer escudeiro do duque de Bragança.

Bem diferente deste é o outro João Esteves, que aliás Gaio refere nos Pontes Ledos, casado com Beringeira Dias, sobre o qual, e respectiva família, reuni a seguinte documentação:

1. A 27.8.1434 D. Duarte confirmou a honra e couto da quintã de Gominhães (Gomanhaães) a João Esteves, escudeiro do conde de Barcelos, que lha deu. Nesta mercê consta uma carta de D. João I de 7.5.1402 onde confirma o couto de metade da dita quintã a Álvaro Gonçalves de Freitas, seu vassalo e vedor da fazenda, que disse que no termo de Guimarães, na freguesia de S. João das Capelas, tinha uma quintã e aldeia que «se chama gomanhaães», coutada e honrada, que tinha do património de Mécia Rodrigues da Fonseca, abadessa que foi de Almoster, e de Mor Rodrigues sua irmã, mulher que é de Gonçalo Rodrigues Carvalho, por morte de Celestina Rodrigues sua avó. E por morte da dita Mécia, como o convento não podia, por lei, ficar com a sua metade, a vendeu ao dito Álvaro Gonçalves de Freitas. A outra metade ficou para a dita Mor Rodrigues e seu marido. E, com efeito, segundo um traslado de 14.2.1711 do Arquivo Particular da Casa de Gominhães, referido por Maria Adelaide Pereira de Morais («Velhas Casas de Guimarães», vol. 2, págs. 840 e 841), da “honra de Gominhães”, que comprara aos testamenteiros de Álvaro Gonçalves, fez 24.8.1421 o conde de Barcelos pura e irrevogável doação de juro e herdade para todo o sempre a João Esteves da Ponte, seu criado, filho de Estêvão Rodrigues, morador em Ponte de Lima, e a sua mulher Beringeira Dias. Esta Beringeira era filha de Diogo Martins, almoxarife em Guimarães, e de sua mulher Leonor Gonçalves, irmã do dito Álvaro Gonçalves de Freitas. De referir, a propósito, que aquelas Mor Rodrigues da Fonseca e sua irmã Mécia Rodrigues da Fonseca, abadessa de Almoster, falecida antes de 1402, eram certamente sobrinhas de D.Dórdia Rodrigues da Fonseca, que em 1335 já era abadessa de Almoster. Mas filhas de quem? D. Dórdia não teve nenhum irmão Rui/Rodrigo. Assim, o patronímico que usaram seria já a repetição do patronímico do pai. Sendo que a referida avó Celestina Rodrigues, de quem vinha Gominhães, era necessariamente avó materna. O que desfaz a dúvida. Com efeito, eram filhas de Mem Rodrigues da Fonseca (irmão daquela D.Dórdia) e de sua mulher Constança Gil Peixoto, que justamente era filha de Gil Vasques Peixoto e sua mulher Celestina Rodrigues, filha esta de Rui Martins do Casal e Aldonça Álvares de Resende.

2. A 14.12.1443 D. Afonso V nomeia João Esteves, morador na vila de Ponte de Lima, para o cargo de procurador do número da dita vila e seu termo, da mesma forma que fora seu pai.

3. A 26.2.1450 D. Afonso V confirma a João Esteves, escudeiro do duque de Bragança, todos os privilégios, foros, liberdades, frutos e novos, respeitantes à metade da quintã de Gominhães.

4. A 17.4.1450 D. Afonso V nomeia Diogo Esteves, criado do duque de Bragança, para o cargo de escrivão da escrivaninha na comarca de Entre Douro e Minho, em substituição de João de Ponte, seu irmão, destituído do ofício por o ter vendido sem licença régia.

5. A 9.6.1450 D. Afonso V privilegia João Esteves de Pontes, almoxarife de Guimarães, concedendo-lhe licença para que possa andar de besta muar.

6. 14.2.1452 D. Afonso V nomeia Gonçalo Lourenço, morador em Ponte de Lima, para o cargo de escrivão das sisas do julgado de Souto, termo de Ponte de Lima, em substituição de Estêvão Rodrigues, que morrera.

7. A 26.3.1455 D. Afonso V nomeia João Vicente, escudeiro, morador na vila de Ponte de Lima, a pedido do duque de Bragança, para o cargo de tabelião geral do cível e crime na dita vila e seu termo, em substituição de João Esteves, seu pai.

8. A 25.8.1455 D. Afonso V doa a João Henriques, almoxarife de Guimarães, filho de João Esteves da Ponte, escudeiro da Casa de D. Fernando, enquanto sua mercê for, as rendas e direitos do préstimo de Gominhães, termo da dita vila, que possuía seu pai, assim que este morrer.

9. A 3.3.1456 D. Afonso V nomeia Diogo Pires, a pedido do duque de Bragança, para o cargo de almoxarife de Guimarães, assim que falecer o seu pai João Esteves, que o dito ofício tinha.

10. A 14.2.1466 D. Afonso V nomeia João Esteves da Ponte, escudeiro do duque de Bragança, a pedido de Vasco Martins, seu conselheiro e requeredor da justiça em Arouca, na correição de Entre-o-Douro-e-Minho, para o cargo de procurador nessa correição, para além dos dois já existentes.

11. A 8.2.1475 D. Afonso V nomeia Estêvão Anes, filho de João de Ponte, morador no Souto de Rebordães, para o cargo de escrivão das sisas de Ponte de Lima e seu termo, em substituição de Lopo Felgueira, o Moço, morador em Ponte de Lima, que fora destituído por ser culpado na morte de várias pessoas.

Este João Esteves era assim filho de Estêvão Rodrigues, de Ponte de Lima, que se documenta ter sido, pelo menos, procurador do número desta vila e escrivão das sisas do julgado de Souto, tendo falecido em 1452. Pelo que dificilmente seria o Estêvão Rodrigues, tabelião de Ponte de Lima, que a 20.5.1385 teve de D. João I a terra de Santiago de Sá, no julgado de (Conollã), com todos os direitos, frutos, rendas e foros, como tinham o arcebispo de Santiago e os cónegos e Cabido, para si e seus sucessores. Mas este Estêvão Rodrigues talvez fosse avô do outro.

2.3 Dr. Pedro Esteves, que segue.

3. DR. PEDRO ESTEVES. Nascido em 1403.

E chegamos, finalmente, ao terceiro filho, o doutor Pedro Esteves, que terá nascido em 1403, justamente no ano do nascimento de D. Fernando, colaço com quem teve de partilhar o leite materno.

Falecido antes de 15 de Agosto de 1463:

Diz Gaio que o doutor Pedro Esteves faleceu em Junho de 1469, o que é errado, pois, como vimos, já se documenta morto a 15.8.1463, tendo certamente falecido pouco antes, dado o teor do documento.

E igualmente certo é que morreu antes de 15.8.1463, data em que o mesmo rei nomeou Fernão Pereira, fidalgo da Casa do conde de Guimarães, para o cargo de vedor das obras nas comarcas de Entre-o-Douro-e-Minho e Trás-os-Montes, em substituição do doutor Pedro Esteves, que morrera.

Afilhado do condestável Nuno Álvares Pereira:

Gaio diz que foi afilhado do condestável Nuno Álvares Pereira, como consta de um emprazamento que lhe fez a 10.6.1448 da quintã nova da terra de Paiva, pergaminho que diz constar no Arquivo da Casa de Bragança.

Formado em Salamanca, Cavaleiro da Casa de Dom Duarte. Coudel de Guimarães, em 1433.

Acrescenta que se formou em Salamanca, que foi cavaleiro da Casa de D. Duarte, que o fez coudel de Guimarães em 1433 (não consta na respectiva chancelaria), que D. Afonso V lhe deu em 1455 carta de privilégio para seus caseiros e lavradores (o que é falso, pois o Pedro Esteves que teve esta carta a 15 de Fevereiro era vassalo e morador em Freixo de Espada à Cinta) e que o duque de Bragança o fez ouvidor das suas terras a 21.4.1441 e seu procurador a 20.6.1442, enquanto não se lhe passava carta de vedor. E que depois foi do Conselho de D. Afonso V, tendo casado com Isabel Pinheiro, filha de Martim Gomes Lobo, também ouvidor do duque de Bragança.

Cavaleiro do Concelho de Dom Afonso V:

E, de facto, o doutor Pedro Esteves documenta-se como cavaleiro do Conselho de D. Afonso V quando este rei, a 24.6.1469 dá a sua viúva, Isabel Pinheiro, enquanto for viúva e mantiver a sua honra, carta de privilégio para os seus amos, mordomos, apaniguados, criados, lavradores e caseiros, para a comarca de Entre-Douro-e-Minho.

Tabelião das Audiências e Escrivão Público:

Tudo indica, ainda, que seja o Pedro Esteves que a 26.1.1439 foi nomeado para os cargos de tabelião das audiências e escrivão público, a pedido de Diogo Fernandes de Almeida, do Conselho e vedor da fazenda, em substituição de Estêvão Anes, seu pai, por ser velho e não poder exercer esse oficio.
Criado do Duque de Bragança:

Sendo certo que é o doutor Pedro Esteves, criado do duque de Bragança, a quem D. Afonso V a 10.6.1450 doou uma tença anual de 10.000 reais prata.

Casas na Vila de Barcelos:

O doutor Pedro Esteves fez casas na vila de Barcelos, que seu filho Álvaro Pinheiro acrescentou e são hoje conhecidas como o solar dos Pinheiro. Nelas colou as suas armas (quatro chaves penduradas), com a inscrição: «Estas casas mandou o doutor Pedro Esteves fazer no ano do Sr. de 1448». Seu filho Álvaro Pinheiro, que aumentou a casa inicial, também aí colocou as suas armas: um escudo partido, no 1º Pinheiro, de Barcelos (um pinheiro com o leão) e no 2º, cortado, as armas do pai e as dos Lobo.

Prazo das Religiosas do Mosteiro de Corpus Christi:

Diz ainda Gaio que, já casado Isabel Pinheiro, teve em prazo das religiosas do mosteiro de Corpus Christi (Gaia) a quintã de Revereda, em Stª Mª do Salto (que seria em complemento da outra metade, de sua mulher, conforme hipótese que adiante se refere), e a quinta de Portemim, em S. Clemente de Basto, por trespasse do duque D. Afonso. E que foi também senhor da aldeia de Curate, no concelho de Montalegre, que comprou em 1459, e que por morte de seu irmão João Esteves ficou também administrador do morgadio de Pouve, em nome de seu filho, sendo ainda administrador do vínculo que seu pai instituiu.






Túmulo do doutor Pedro Esteves e sua mulher, cabeça de Isabel Pinheiro e armas que estão na capela. Pormenor dos desenhos de Luís de Pina, in «Guimarães - O Labor da Grei», Francisco Martins (editor), Guimarães, 1928. A pedra de armas, parcialmente destruída, será de Isabel Pinheiro, pois trata-se de um escudo partido, o 1º das armas do marido; o 2º cortado, em cima as armas dos Lobo (que parecem partidas com as dos Pinheiro, estando estas em 1º) e em baixo de novo as do marido.

Torre dos Sinos:

O doutor Pedro Esteves iniciou a reconstrução da chamada Torre dos Sinos, ao lado da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, a noroeste da igreja, para aí fazer capela para sua sepultura e de sua mulher, e que haveria de ser concluída pelos anos de 1513 por seu filho o bispo D. Diogo Pinheiro, também Dom prior da Colegiada. A capela fica nos fundos, com abóbada de pedra, na qual estão a par os dois túmulos, com os vultos dos dois primeiros fundadores em tamanho natural, e trajando vestidos de gala ao uso do seu tempo. São lavrados em pedra de Ançã, com silvados, arabescos e outros desenhos, hoje quase tudo a desfazer-se. Têm à cabeceira um altar de pedra, com a imagem de Cristo crucificado, onde noutro tempo se dizia missa. Corre em volta da igreja, de nascente a sul, o antigo claustro, formado por pequenos mas elegantes arcos de pedra, pousados sobre colunas de formosos e variados capitéis. Hoje tudo está envidraçado e incrustado de cal.

As Armas:

Gaio refere estes «dois túmulos de gesso levantados do chão com vultos de ambos em cima, o de Pedro Esteves com um Livro de baixo da cabeceira fingido do mesmo gesso, e sua m.er D. Isabel Pinheiro toucada com uma fita, que aperta a cabeça e a cerca ao redor junto às orelhas e em letras góticas estas palavras de uma parte = Isabel Pinheiro =, e de outra = sempre Vossa». Nestes túmulos, acrescenta Gaio, em cada um «se vê um escudo sustentado por dois leões». No de Isabel Pinheiro as armas dos Lobo, já parcialmente destruídas. No de Pedro Esteves diz que o escudo está tão gasto que não se percebem as peças, mas que seria um escudo com «quatro chaves penduradas por um cordel», igual ao que o doutor Pedro Esteves colocou na casa que fez em Barcelos. Com efeito, estas quatro chaves penduradas por um cordel (na verdade, dependuradas de um tronco) eram as armas usadas pelo doutor Pedro Esteves, provavelmente armas burguesas, que aqui, à falta de melhor designação, chamamos dos Esteves, e que ainda são usadas por seus filhos, esquarteladas com as dos Pinheiro e dos Lobo.

Esta heráldica levanta desde logo a questão de o doutor Pedro Esteves poder ser na verdade sobrinho paterno de Álvaro Anes de Cernache, uma vez que os Cernache usam umas armas totalmente diversas. Se o testamento referido por Gaio e outros autores é autêntico, e de facto Álvaro Anes de Cernache nomeou herdeiro do seu morgadio o sobrinho doutor Pedro Esteves, o mais certo é que fosse seu sobrinho por afinidade e que o dito morgadio obrigasse à sucessão legítima, tendo sido instituído por Álvaro Anes e sua mulher Senhorinha Anes, provavelmente a principal proprietária dos bens vinculados, prevendo já a instituição que, há falta de filhos do casal, sucederia o sobrinho dela. Neste caso, Senhorinha Anes não era irmã do contador Afonso Anes (de Beire), falecido em 1450, mas sim irmã de Estêvão Anes.

Na verdade, o filho legitimado de Álvaro Anes de Cernache, como ficou dito, chamou-se Fernão Álvares Vieira, como coevamente se documenta, embora depois também apareça como Fernão Álvares de Cernache. Usou o nome Vieira pela mãe, que era filha de João Gonçalves Vieira, cavaleiro e alcaide-mor de Loulé. Foi alcaide-mor de Loulé por D. Fernando I (CFºI, 4, 27v). A 8.3.1384 o mestre de Avis confirmou João Gonçalves de Vieira, cavaleiro, alcaide de Loulé, nas rendas e direitos da alcaidaria de Loulé (CJI, 1, 6,v). E a 23.8.1385 João Gonçalves de Vieira, cavaleiro, alcaide de Loulé, teve confirmação dos bens que o mestre de Avis lhe fizera a ele e a sua sogra Constança Bentez, mulher de Álvaro Afonso, nomeadamente as rendas e direitos da alcaidaria de Loulé, como já tinha de D. Fernando, e vários bens de raiz e verbas que seu falecido sogro gastou (ib, 1, 115). Mas é falso que Fernão Álvares Vieira (terá sido com este que os Cernache acrescentaram à heráldica inicial a bordadura de vieiras?) não tenha sucedido ao pai, pois sucedeu nos cargos e senhorio: a 28.6.1449 D. Afonso V nomeou Fernando Álvares Vieira, cavaleiro da Casa do duque de Bragança, e a seu pedido, para os cargos de capitão e coudel-mor dos besteiros e vassalos de cavalo do todo o reino e senhorios, bem como lhe concedeu licença para pôr anadeis, escrivão e porteiros dos ditos besteiros nos lugares onde julgue necessário, com todos os poderes que tinha Álvaro Anes de Cernache, seu pai, que morrera; e a 2.10.1475 doou a Fernando Álvares Vieira, cavaleiro da sua Casa, as três pesqueiras que foram de Maria, sua mulher, situadas no rio Douro, na terra de Gaia, termo da cidade do Porto, assim como ele tem a dita terra de Gaia. Assim, só não terá sucedido no morgadio, pelas razões que referi.

Casado, por volta de 1430, com ISABEL PINHEIRO. Nascida por volta de 1411. Falecida depois de 24 de Junho de 1469.

O doutor Pedro Esteves, como vimos, casou cerca 1430 com Isabel Pinheiro, nascida cerca de 1411 e falecida depois de 24.6.1469.

Filha de Martim Gomes (Lobo), Ouvidor de todas as terras do 1º Duque de Bragança, e de Mor Esteves Pinheiro.

Isabel Pinheiro e suas referidas irmãs eram filhas de Martim Gomes (Lobo), ouvidor de todas as terras do 1º duque de Bragança (1419), e de sua mulher Mor Esteves Pinheiro. Este Martim Gomes (sem Lobo), que no epitáfio vem como conselheiro do duque de Bragança, documento-o a 25.3.1435 como ouvidor do conde D. Afonso, quando D. Duarte confirmou um seu criado, João Fraco ou Franco, como escrivão das sisas de Vermoim. E a 7.11.1439 D. Afonso V confirmou o privilégio a Martim Gomes, morador em Estremoz, irmão de Gil Lobo, confessor do rei D. Duarte, que sendo escrivão das obras desse concelho, ficou autorizado a escrever os recibos de todas as despesas relativas às obras, recebendo para seu mantimento o mesmo que recebem os escrivães das outras obras. Mais tarde, a 20.12.1450, o mesmo rei doou a Martim Gomes, irmão de Frei Gil Lobo, uma tença de 1.200 reais de prata. Era portanto Lobo, embora não se documente com este nome. Martim Gomes (Lobo) era portanto irmão do célebre Frei Gil Lobo, franciscano, confessor do rei D. Duarte, que escreveu parte do «Leal Conselheiro», a mando do rei, como ele próprio diz («uu conselho apropriado a duas barcas que frei Gil Lobo, meu confessor, que Deos perdoe, screveo per minha envençom»). Alguns autores modernos, que defendem uma autoria póstuma, argumentam que a fórmula «que Deus perdoe» não significa necessariamente que Frei Gil Lobo morreu em vida de D. Duarte, dizendo que ele foi depois confessor do infante D. Pedro, durante a regência, e ainda de Afonso V, sustentando-se num documento do Archivio Segreto Vaticano (Reg. Suppl. 448, 266rv) datado de 23.2.1451, que contém uma súplica de um frei Gil de Tavira. Sobre o qual D. Afonso V diz numa sua carta (Além Douro, 4, 184): «A quamtos esta carta virem fazemos saber que por os muytos serviços que frey gill de tavira abade do mosteiro de sam Joham dalpemdorada tem fectos a elRey meu senhor e padre cuja alma deus aja e a nos em seendo nosso pregador e confessor e meestre». Mas estes autores desconhecem as cartas de D. Afonso V, referidas acima, onde Frei Gil Lobo é referido assim (não como Frei Gil de Tavira) e como confessor de D. Duarte, o que significa que não era seu. Mas tudo indica que de facto ainda estava vivo em 1450, pois dificilmente Martim Gomes seria ainda referido como irmão de Frei Gil Lobo nesta data se este tivesse morrido antes de D. Duarte.

As genealogias não sabem ao certo de quem era filho este Martim Gomes (Lobo), e portanto seu irmão Frei Gil Lobo, dizendo apenas que era parente dos barões de Alvito e deitando-se depois a adivinhar o nome dos pais. Pelo patronímico (e até pelo patronímico usado pela filha Beatriz Anes), e pelo prenome do irmão, devia ser filho de Gomes Anes Lobo e sobrinho de Gil Anes Lobo, ambos filhos de João Peres Lobo, escudeiro, alcaide-mor de Castelo de Vide (15.6.1337) - que era primo-direito do 1º senhor de Alvito Diogo Lopes Lobo -, e de sua mulher Beatriz Gil, que era tia de D. Gil Fernandes de Elvas, alcaide-mor de Elvas, famoso capitão de D. João I, muito referido na sua crónica, que lhe deu o nome de Elvas e o tratamento de Dom. Ainda apenas como Gil Fernandes, escudeiro, morador em Elvas, teve a 29.3.1384 mercê dos direitos da alcaidaria de Elvas e do serviço dos judeus desta vila. A 23.9.1384 D.João I doou a Gil Fernandes, seu escudeiro e criado de D. Fernando I, para si e seus sucessores, os bens móveis e de raiz que Dom Abraão tinha em Santarém e seu termo e noutros lugares, que perdera por «deserujços». A 20.12.1384 D. João I doou a Gil Fernandes, seu vassalo, morador em Elvas, todas as rendas, direitos e reguengos da vila de Arronches e seu termo.

Foram Pais de:

3.1 Catarina Pinheiro. Nascida cerca de 1431, que foi a 1ª mulher de Álvaro Anes de Cernache, também nascido cerca de 1431 e falecido antes de 13.8.1518, com testamento de 9.12.1512, senhor de Gaia-a-Maior (30.5.1496), fidalgo da Casa Real, que pediu o ofício de anadel-mor de besteiros a cavalo que seu pai tinha, mas recusou-lho D. João II a 25.1.1484, dando-lhe por ele uma tença de 10.000 reais, recusa que D. Manuel I confirmou a 29.2.1496, extinguindo depois o cargo. Álvaro Anes foi depois dizimeiro da alfândega da cidade do Porto e juiz do mar dessa cidade (confirmação de 1496, como era com D. João II), ouvidor de todos os feitos dos mercadores e marinheiros do Porto (26.5.1486, confirmado a 29.2.1496), e a 29.2.1496 teve carta de privilégio de fidalgo. A 30.5.1496 Álvaro Anes Cernache, cavaleiro da Casa d'el rei, teve confirmação da doação da terra da Gaia, a Maior, com todos os direitos, tal como tinha seu pai, Fernando Álvares de Cernache, cavaleiro da Casa d'el rei, morador no Porto, pela apresentação de uma carta feita em Samora a 20.10.1475. 26 dias antes tivera confirmação da doação das terras pesqueiras no rio Douro, na terra de Gaia, termo do Porto, tal como os tinha Fernando Álvares Vieira, pela apresentação de uma carta feita em Samora a 21.10.1475. Este Álvaro Anes de Cernache era filho do já referido Fernando Álvares Vieira, filho legitimado de Álvaro Anes de Cernache, também já referido, tio (por afinidade) do doutor Pedro Esteves, e de Clana Anes (Vieira). C.g. conhecida.

3.2 Beatriz Pinheiro. Nascida cerca de 1432, que se documenta com seu marido entre 1470 e 1496 no fundo do convento de Nª Sª da Rosa da Caparica (informação que agradeço ao Dr. José Augusto Oliveira). Gaio diz que foi dama da infanta D. Beatriz, mulher do infante D. Fernando, duque de Viseu, o qual lhe deu uma tença anual por seu casamento, que D. Manuel confirmou a 15.5.1501. Casou antes de 1470 com Pedro Vaz da Veiga, filho de Tristão Vaz da Veiga. É o Pedro Vaz da Veiga, cavaleiro fidalgo da Casa do infante D. Fernando, que se documenta a 24.1.1459 e 28.3.1468. E o homónimo, fidalgo da Casa do infante D. Fernando, a quem este deu a 28.7.1465 uma tença de 15.000 reais, confirmada por D. João II a 24.2.1485 e por D. Manuel a 13.2.1497. Gaio dá ao casal vários filhos, entre os quais uma D. Isabel Pinheiro casada com Fernão Martins de Almada, o que se confirma, pois a 9.5.1502 Fernão Martins de Almada, fidalgo da Casa Real, nomeou procurador para cobrar 50.000 reais da sua tença e da de D. Isabel Pinheiro, sua mulher. Pedro Vaz da Veiga era irmão de Diogo Vaz da Veiga, cavaleiro fidalgo da Casa de D. Afonso V, escrivão do corregedor de Lisboa, etc., casado na Madeira com Beatriz Cabral. A 16.11.1471 D. Afonso V doou a Diogo Vasques da Veiga, cavaleiro da sua Casa, enquanto sua mercê for, uma tença anual de 8.000 reais de prata, a partir de 1 de Janeiro de 1472. E a 19.7.1481 o mesmo rei nomeou Diogo Vaz da Veiga, cavaleiro e fidalgo da sua Casa, para o cargo de escrivão do corregedor de Lisboa, em substituição de Álvaro Rodrigues. Pedro e Diogo Vaz da Veiga eram filhos de Tristão Vaz da Veiga (a 4.11.1454 D. Afonso V privilegiou André da Veiga, sobrinho de Tristão Vasques da Veiga, concedendo-lhe licença para andar em besta muar de sela e freio) e de sua mulher Leonor Taveira; e netos paternos, segundo Alão, de Vasco Lourenço de Abreu e sua mulher Maria Anes da Veiga. Esta Maria Anes era, segundo Alão, irmã de João da Veiga, o Moço, e de Fernão da Veiga (que deve ser o Fernão da Veiga que a 27.8.1437 se documenta com herdades no termo de Arruda, dando origem aos Veiga de Montemor-o-Novo), todos filhos de João da Veiga, o Velho, e sua mulher Inez Pires. Alão diz que este João da Veiga, o Velho, foi «muito honrado homem» nos reinados de D. Fernando I e D. João I, cidadão de Lisboa e um dos procuradores desta cidade às Cortes de Coimbra, estando sepultado com sua mulher no mosteiro de S. Francisco de Lisboa, na capela do Salvador, onde tinham missa quotidiana (que ela instituiu um morgadio). É, portanto, o João da Veiga, cavaleiro, que a 24.5.1399 se documenta com casas em Lisboa, o João da Veiga, o Velho, que a 6.6.1399 se documenta com casas na Rua Nova, nesta cidade, e ainda o João da Veiga, mercador, a quem o mestre de Avis doou a 7.9.1384 o foro (de 100 libras anuais) de umas casas que tinha na Rua Nova, em Lisboa, para si e para duas vidas após a sua morte. Já tinha falecido a 2.4.1436 quando D. Duarte emprazou por três vidas a João Vasques de Almada umas casas na Rua Nova, em Lisboa, contíguas às «casas que forom de joham da ueiga o uelho». A 2.5.1436 o mesmo rei doou um chão em Lisboa na Judiaria Velha, na rua que chamam do Picoto, a Samuel Romão, que confinava com uns «sobrados dos herdey(ros) de Joham da ueiga que traz Jsaque francez».

3.3 Doutor Martim Pinheiro. Nascido cerca de 1433, que primeiro usou Martim Gomes, o nome do avô materno. Foi cavaleiro do Concelho e corregedor da corte (20.4.1509). Como Martim Gomes tirou ordens menores em Braga a 4.3.1452, como filho do doutor Pedro Esteves e de sua mulher Isabel Pinheiro, então moradores em Santa Maria de Barcelos. A 18.4.1453 D. Afonso V doou a Martim Gomes, filho do doutor Pedro Esteves, enquanto sua mercê for, uma tença anual, para os seus estudos, de 4.800 reais de prata, a partir de 1.1.1453. A 13.2.1466 o mesmo rei doou a Martim Gomes, filho do doutor Pedro Esteves, enquanto sua mercê for, uma tença anual de 6.000 reais de prata, a partir de1.1.1466. Já usava o nome Martim Pinheiro quando a 3.9.1487 teve carta de ordenado. A 12.2.1490 teve uma tença de 4.000 reais. A 8.6.1500 o doutor Martim Pinheiro passou recibo de uma arroba de pólvora para despesa da caravela Santa Maria da Graça, que tinha recebido de Martim Anes, almoxarife de Alcácer. A 17.4.1501 o doutor Martinho Pinheiro, do Concelho do rei e corregedor da corte, passou recibo a João Rodrigues Mascarenhas, pagador dos desembargadores, de 15.000 reais de seu primeiro quartel. E a 6 de Julho do mesmo ano passou ao mesmo recibo de 15.000 reais de seu mantimento, voltando a fazê-lo a 13 de Novembro, relativo ao 3º quartel, e a 13.1.1502, relativo ao último quartel do ano de 1501, pelo que recebia então 60.000 reais de ordenado anual. Já tinha falecido a 24.6.1511 quando sua viúva, D. Catarina Pinto, fez procuração a Diogo Borges, fidalgo da Casa Real e morador em Viseu, para em seu nome cobrar 15.000 reais da sua tença que tem naquele almoxarifado. A 2.5.1515 sua viúva D. Catarina Pinto teve provisão para receber 15.000 reais de tença, e sua filha D. Simoa para receber 24.000 reais de tença. D. Catarina já tinha falecido a 11.8.1525, quando seus herdeiros tiveram provisão para receber a sua tença 15.000 reais. Gaio diz que a si e sua mulher, sendo ele já corregedor da Corte, o convento de Corpus Christi (Gaia) lhe renovou a 5.10.1491 o prazo da já referida quintã de Revereda, em Stª Mª do Salto, com todos os seus casais, pertenças e direito, na forma que o doutor Pedro Esteves e sua mulher a tiveram e onde fizeram muitos acrescentamentos e benfeitorias, pelo foro de 2.400 reais, a 6 seitis cada real, tudo feito por escritura de João Barbosa, tabelião do Porto, em pergaminho que estava no Arquivo da Casa de Bragança. A confirmar-se o que deixei dito sobre esta quintã, o doutor Martim Pinheiro terá herdado a outra metade, que lhe viria dos seu 4º avô Fernão Gonçalves Camelo. O doutor Martim Pinheiro casou, portanto antes de 1491, com D. Catarina Pinto, filha de Gonçalo Vaz Pinto, 1º senhor de juro e herdade de Ferreiros e Tendais (14.8.1484), fidalgo do Conselho de D.Afonso V, seu vedor da fazenda de «Além Mar em África» (1472) e corregedor das justiças de Trás-os-Montes (8.7.1476), etc., e de sua 2ª mulher Inez Rodrigues de Góis, que no seu testamento aparece referida como mulher de Gonçalo Vaz Pinto, do Concelho, e pede para ser sepultada em Mesão Frio e depois trasladada para Santarém «a dicta minha carne for gastada que levem minha ossada a Santarém e que me lancem na capela de meu padre (…) e ponham um muimento sobre a dita cova e seja muito bem lavrado» (ANTT; Santa Clara de Santarém, 6, 15v - 17v). A 1.4.1453 o mesmo rei doou a Gonçalo Vasques Pinto, cavaleiro da sua Casa, uma parte da tença anual de 4.770 reais de prata, até perfazer a quantia de 57.143 reais que lhe era devida pelo seu casamento (o 1º, com Leonor Gil, que ele matou). A 31.12.1457 perdoou a justiça régia a Gonçalo Vasques Pinto, cavaleiro da sua Casa, culpado da morte de sua mulher, Leonor Gil, contanto que sirva 3 anos na cidade de Ceuta. A 19.5.1472 doou a Gonçalo Vasques Pinto, do seu Conselho, vedor da fazenda dos lugares de Além-Mar em África, uma tença anual de 8.000 reais de prata, a serem pagos dos tributos régios que se arrecadem em África, aos mouros tributários. A 11.10.1476 doou a Gonçalo Vasques Pinto, regedor das justiças reais na comarca de Trás-os-Montes, a quantia anual de mantimento de seu ofício de 18.000 reais de prata. E depois doou-lhe uma tença anual de 6.000 reais de prata a partir de 1.1.1481, a juntar à quantia que já lhe fora doada, o que perfaz a soma total de 24.000 reais. A 6.9.1484 deu-lhe outra tença de 18.000 reais. O doutor Martim Pinheiro e sua mulher tiveram dois filhos: Francisco Pinheiro, que morreu solteiro na Índia, e D. Simoa Pinheiro, que se documenta em 1515, como ficou dito, e que casou com D. Manuel Rolim, senhor de Azambuja, c.g. O filho deve ser o Francisco Pinheiro que morreu antes de 30.6.1529, data em que seus herdeiros tiveram provisão para receber no almoxarifado de Ponte de Lima 10.610 reais à conta de maior quantia.

3.4 Álvaro Pinheiro. Nascido cerca de 1435 e falecido depois de 24.5.1511, que também aparece como Álvaro Pires e Álvaro Pinheiro Lobo. Como Álvaro Pires tirou ordens menores em Braga a 20.12.1455, como filho do doutor Pedro Esteves e de sua mulher Isabel Pinheiro, então moradores em Santa Maria de Barcelos. Era escudeiro fidalgo da Casa Real com 1.000 reais de moradia em 1469, acrescentado cavaleiro fidalgo com 1.200 reais em 1474 (confirmado em 1477). D. Afonso V a 20.4.1473 perdoou a justiça régia a João de França, criado de Álvaro Pinheiro, pela fuga da prisão e por querela que dele deu Álvaro Vasques, morador em Barcelos, na sequência do perdão geral outorgado aos homiziados que serviram na armada e conquista da vila de Arzila e cidade de Tânger, bem como mediante o perdão das partes. Foi alcaide-mor (interino) de Barcelos e ainda vivia a 5.8.1484, quando teve uma tença de 15.000 reais. Teve carta de perdão a 22.8.1491 e deve ainda ser o Álvaro Pinheiro que 17.3.1508 passou recibo dos 15.000 reais de tença que lhe pagou Lopo Pereira, almoxarife de Ponte de Lima; o Álvaro Pinheiro, fidalgo da Casa Real, que a 28.4.1509, 26.51510 e 24.5.1511 teve provisão para receber em Ponte de Lima 15.000 reais de tença, e o Álvaro Pinheiro, escudeiro do duque de Bragança e ouvidor de Ormuz, que a 12.5.1519 escreveu um carta ao rei, expondo os serviços que tinha feito e algumas coisas pertencentes ao governo da Índia. Gaio diz que teve o padroado da igreja de Cristelo e a administração da capela da Torre dos Sinos, um vínculo instituído por seu avô Estêvão Anes e o morgadio de Pouve, instituído por seu tio João Esteves. Isto indicaria que era o irmão mais velho, mas não creio, pois seu irmão Martim tirou ordens menores três anos antes do que ele. Por outro lado, o doutor Martim Pinheiro terá herdado a quintã de Revereda, quer a metade de raiz quer a sucessão no prazo da outra metade, conforme a hipótese que ficou referida acima. Álvaro Pinheiro casou com D. Joana (Pereira ou de Lacerda), que se documenta bem apenas como D. Joana, que faleceu depois de 19.6.1485, data da partilha dos bens de sua mãe, e antes de 10.5.1509, data da partilha dos bens de seu pai. Era filha Nuno Pereira e de sua mulher D. Guiomar da Silva, cujos bens, por escritura lavrada em Serpa na data referida, foram partilhados pelo marido e pelos seus 13 filhos, a saber: Reimão Pereira (casado com D. Isabel), Álvaro Pereira (casado com D. Filipa), D.Joana (mulher de Álvaro Pinheiro, que levou procuração da mulher, passada em Barcelos a 11.2.1484), Diogo Nunes Pereira (casado com D. Filipa), D. Isabel (mulher de João de Faria) e os menores Rui Dias, Garcia Pereira, D. Maria, Henrique Pereira, D. Catarina, D. Margarida, Duarte Pereira e João Rodrigues, todos representados pelo pai. Por morte de Nuno Pereira fizeram-se partilhas na data referida, mas D. Joana já tinha falecido, comparecendo à escritura seu filho Henrique Pinheiro, com procurações de suas irmãs D. Filipa Pereira, D. Isabel Pereira, D. Maria Pereira, «dona» de Santos, e D. Helena, menores que estavam sob o poder de seu pai. A esta partilha compareceram também Diogo Nunes Pereira, Duarte Pereira, Rui Dias Pereira, João Rodrigues Pereira, D. Margarida, freira no mosteiro de Nª Sª da Conceição de Beja, os filhos (entre eles Manuel de Lacerda) e viúva de Reimão Pereira, João de Faria, viúvo de D. Isabel Pereira, Martim Quaresma, viúvo de D. Maria e curador dos filhos de ambos, e os filhos menores de Álvaro Pereira, tutelados pela mãe. Nuno Pereira foi alcaide-mor da Vidigueira e Vila Nova de Frades (30.9.1483). A 16.9.1483 D. João II doou a Nuno Pereira os direitos reais da Vidigueira e Vila Nova de Frades e a 30.9.1483 as respectivas alcaidarias-mores. Parece que foi também alcaide-mor de Portel. Em 1455 documenta-se apenas como Nuno Pereira, morador em Serpa, quando, com seu irmão Rui Dias de Serpa, foram perdoados um ano do seu degredo, a que tinham sido condenados por umas mortes que tinham feito em Serpa, numa contenda com João de Mello. Em 1480 vivia em Portel com sua mulher D. Guiomar, quando tiram ordens menores em Évora os filhos de ambos Álvaro Pereira, Rui Dias, Garcia Pereira, Henrique Pereira, Duarte Pereira, Henrique Pereira e João. De Álvaro Pinheiro e sua mulher nasceram vários filhos, sendo o sucessor Henrique Pinheiro, que em 1512 e 1513 se documenta como fidalgo da casa do duque de Bragança e capitão da gente de Barcelos, e em 1515 já como alcaide-mor de Barcelos. A 25.9.1523, ainda como alcaide-mor de Barcelos, teve uma tença de 15.000 reais. Deste Henrique foi irmã D. Isabel Pereira, menor em 1509, que veio a casar com Diogo Correa, senhor de Fralães, com geração nesta Casa, como refiro no meu Ensaio sobre a origem dos Correa, senhores de Fralães.

3.5 D. Diogo Pinheiro. Nascido cerca de 1437 e falecido em Tomar em Julho de 1526, 1º bispo do Funchal (1514-1526), primaz das Índias, desembargador do Paço e petições, Dom prior da Colegiada de Guimarães (6.1.1503-1513), vigário geral da Ordem de Cristo, em Tomar, doutor in utroque jure, comendatário de Carvoeiro, S. Simão da Junqueira e Castro de Avelãs, capelão e fidalgo da casa do duque de Bragança D. Jaime e depois de D. Manuel I e seu conselheiro, etc. Foi advogado do duque de Bragança D. Fernando, quando D. João II o condenou à morte. Escreveu um manifesto em que pretendia mostrar a inocência do duque de Bragança, e protestou energicamente contra as monstruosidades do processo, o que fez com que perdesse as boas graças de D. João II. Jaz em Tomar, como já ficou dito. Teve filhos bastardos, nomeadamente D. Rodrigo Pinheiro, que foi bispo de Angra (1540-1552) e do Porto (1552-1572).

3.6 Doutor João Pinheiro. Nascido cerca de 1439 e falecido em 1507. Foi abade de Stª Catarina da Anobra (5.12.1488), doutor em Direito Canónico e Teologia e deão da Capela Real de D. Manuel I. Teve duas cartas de perdão, de 7.2.1491 e 17.7.1492.

3.7 D. Maria Pinheiro. Nascida cerca de 1441, que estava viúva a 7.8.1512, data em que D. Maria Pinheiro, viúva de Pedro de Souza, passou recibo dos 20.000 reais que recebeu da sua tença anual, assente no almoxarifado de Ponte de Lima. Volta a passar recibo desta tença a 6.4.1514 e 15.4.1515, passando a 24.7.1515 procuração a João Afonso, abade de S. Fins, para a receber. Casou com Pedro de Souza, nascido cerca 1435, que tirou ordens menores em Braga a 17.2.1448, foi alcaide-mor de Outeiro de Miranda (antes de 30.10.1458, data em que D. Afonso V nomeou João Afonso, escudeiro, criado de Pedro de Sousa, morador no Outeiro de Miranda, para o cargo de juiz das sisas régias do dito lugar) e depois alcaide-mor de Seabra (Sanábria, Galiza). A 29.4.1491 teve de D. João II uma tença de 15.000 reais. Gaio diz que foi meirinho-mor das terras do duque de Bragança D. Fernando. Era filho de Martim Afonso de Souza e sua mulher Violante Lopes de Távora (vide o meu estudo sobre a Origem dos Souza ditos do Prado). C.g.

3.8 Leonor Pinheiro. Nascida cerca de 1443. Casou com Martim Ferreira, 7º morgado de Cavaleiros e de Cete, 6º morgado de Fajozes, etc., c.g. (vide o meu Ensaio sobre a origem dos Ferreira).

Reflexões sobre a Origem dos Pinheiros, de Barcelos.
Manuel Abranches de Soveral
2007

4. DONA MARIA PINHEIRO casada com PEDRO DE SOUSA, 1º Senhor de Prado, Patriarcas da 4ª Geração da Família de Sousa.

DOMINGUES - da Costa Homem

Meus Avós duas vezes:

1. Por Dona Maria Rodrigues Silva, casada com o
Capitão José de Miranda Ramalho foram nossos 15º Avós:

DESCENDÊNCIA
Pais de Francisca da Costa Homem
Avós de Aleixo Manoel Albernaz, o Moço.
Bisavós de Sebastiana Cabral
Terceiros Avós de Maria Cabral de Melo
Quartos Avós de Domingos Cabral de Sousa
Quintos Avós de Manoel Mendes de Sousa
Sextos Avós de Úrsula Mendes
Sétimos Avós de Valentina de Mattos
Oitavos Avós de Gertrudes Joaquina da Silva
Nonos Avós de Maria Rodrigues da Silva
Décimos Avós de Antonio José de Miranda
Décimos Primeiros Avós de Afonso Júlio de Miranda
Décimos Segundos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Décimos Terceiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Quartos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Quintos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

2. Pelo Capitão Joaquim Rodrigues Chaves, casado com
Dona Rosa Maria de Jesus Xavier foram nossos 16º Avós:

DESCENDÊNCIA
Pais de Francisca da Costa Homem
Avós de Aleixo Manoel Albernaz, o Moço.
Bisavós de Sebastiana Cabral
Terceiros Avós de Maria Cabral de Melo
Quartos Avós de Domingos Cabral de Sousa
Quintos Avós de Manoel Mendes de Sousa
Sextos Avós de Úrsula Mendes
Sétimos Avós de Valentina de Mattos
Oitavos Avós de Gertrudes Joaquina da Silva
Nonos Avós de Joaquim Rodrigues Chaves
Décimos Avós de Maria Rita de Jesus Xavier
Décimos Primeiros Avós de Maria José de Cortona
Décimos Segundos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Décimos Terceiros Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Décimos Quartos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Quintos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Sextos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. APOLÔNIA DOMINGUES. Também chamada de Apolônia Rodrigues.

Carlos Rheingantz (PFRJ, II, 354) a nomeia Apolônia Rodrigues ou Domingues, muito embora não cite a fonte e seu nome não conste de nenhum documento conhecido.

Marcelo Meira Amaral Bogaciovas
Casada, por volta de 1551, na Ilha Terceira, com o Capitão Mor JORDÃO HOMEM DA COSTA. Capitão Mor e Ouvidor. Nascido por volta de 1530, na Ilha Terceira. Falecido depois de 1635, no Rio de Janeiro.

Não se sabe ao certo quando Jordão Homem da Costa e sua mulher Apolônia Domingues vieram para o Brasil. Cavaleiro Fidalgo: Revista trimensal de historia e geographia, ou, Jornal do Instituto de Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – 1870 - Página 324 Foi fundada por Jordão Homem da Costa, natural da Ilha Terceira, cavalleiro
fidalgo, cidadão e pessoa principal do Rio de Janeiro. Camarista no Rio de Janeiro: Há registro em Ata da Câmara do Rio de Janeiro com data de 1635. Registro geral da Camara da cidade de São Paulo‎ - Página 506 de São Paulo (Brazil). Câmara Municipal, São Paulo (Brazil). Departamento de Cultura – 1917. ... de mil e seiscentos e trinta e cinco annos Jordão Homem da Costa Pedro Baptista de Sousa João de Castilho Pinto Domingos de Azeredo Coutinho Manuel da... Homenagem: Foi nome de Rua. Revista‎ - Página 292 de Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo – 1937. RDA JORDÃO HOMEM DA COSTA O cortejo de novo em marcha, defrontada a placa da Rua Jordão Homem da Costa, sobre este notável personagem da historia...

Foram Pais de:

1.1 Francisca da Costa Homem, que segue.

1.2 Ana Rodrigues. Outros Nomes: Ana da Costa ou Ana Ribeiro. Sesmaria: Ana Ribeiro, casada com Domingos Machado, que dividiu sesmaria com o concunhado Aleixo Manoel, o Velho. Casada, por volta de 1575, no Rio de Janeiro, com Domingos Machado. Com Geração (PFRJ, II, 477). Pequena Biografia: Oficial da Câmara do Rio de Janeiro, em 1587e 1589. Foi um dos signatários, em 28 de Fevereiro de 1592, da carta de doação da ermida de Santa Luzia, passada em favor dos religiosos franciscanos, que desejavam fundar um convento da Ordem na cidade (Vide CPRJ, 297-298)

1.3 Antonio da Costa. Era vivo em 1620. Doação: Doou casas e chãos na Rua de Aleixo Manoel, o Velho, em 1620, para seu sobrinho Alberto Faleiro, adiante citado.

1.4 Margarida da Costa. Matriarca da Família Faleiro Homem. Nascida por volta de 1565, provavelmente na Ilha Terceira. Casada, em 1ª Núpcias, por volta de 1584, provavelmente na cidade do Rio de Janeiro, com Manuel de Albernaz, filho de Fuão Albernaz e de Dona... Faria (V. Meus 15º Avós). Com Geração. Casada, em 2ª Núpcias, por volta de 1596, com João Rodrigues Faleiro. Pequena Biografia: Natural da Vila da Praia, Ilha Terceira, Moço da Câmara de S.M. com moradia, filho de outro João Rodrigues Faleiro, o Velho, e de sua mulher Andreza Dias. O Velho Faleiro serviu o cargo de Juiz da Vila da Praia, à lei da nobreza, com cavalo na estrebaria e utilizando-se do serviço de escravos, conforme constou da justificação que seu filho homônimo fez, em 1607, onde mostrou que era cristão velho pelos quatro costados. Com Geração.

2. FRANCISCA DA COSTA HOMEM casada com ALEIXO MANOEL ALBERNAZ, O VELHO, Patriarcas da Família Albernaz, do Rio de Janeiro.

Albernazes e Homens da Costa
Marcelo Meira Amaral Bogaciovas
Revista da Asbrap – Volume 11 – Páginas 110 e 111

Primeiras Famílias do Rio de Janeiro
Carlos Rheingantz

Dicionário de Famílias Brasileiras
Barata e Cunha Bueno

DIAS MACHADO

DESCENDÊNCIA
Pais de Brígida Machado
Avós de Pedro Colaço, o Moço.
Bisavós de Martinho de Oliveira Gago
Terceiros Avós de Antonio de Oliveira Gago
Quartos Avós de Isabel de Oliveira Colaço
Quintos Avós de Maria de Oliveira Colaço
Sextos Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Sétimos Avós de Antonia Rita de Jesus Xavier
Oitavos Avós de Rosa Maria de Jesus
Nonos Avós de Maria Rita de Jesus Xavier
Décimos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Primeiros Avós de Affonso Júlio de Miranda
Décimos Segundos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Décimos Terceiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Quartos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Quintos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. RUY DIAS MACHADO. Nascido por volta de 1500, em Portugal. Em 1555 era Juiz Ordinário em São Paulo.

Companheiro de Martim Afonso de Sousa.
Veio para o Brasil em 1531, estabelecendo-se na Capitania de São Vicente.

Memórias à História da Capitania de São Vicente
Frei Gaspar da Madre de Deus

Era irmão de Lopo Dias, casado com Beatriz Dias, e tio de Dona Susana Dias, Matriarca dos Fernandes Povoadores, de Parnaíba:

Em São Paulo de Piratininga. Lopo Dias Machado e Rui (Rodrigo) Dias Machado eram irmãos. O primeiro casado com Beatriz, filha de João Ramalho, vivia em Santo...

Sermões - Página 25 - de José de Anchieta
Hélio Abranches Viotti - 1987 - 183 páginas.

A Revista da ASBRAP nº 3 publica a seguinte notícia sobre o depoimento de Susana Dias no processo de canonização do Padre José de Anchieta:
"Natural de São Vicente, com cerca de 70 anos de idade, filha de Lopo Dias e de Beatriz Dias. Lopo Dias era irmão de Rui Dias Machado. Conheceu muito bem ao Padre Anchieta e o teve por seu diretor espiritual, abrindo-lhe toda a sua consciência. Anchieta lhe batizou um filho. Conhecia-o antes do sacerdócio. Sendo menina de poucos anos e indo à igreja desta Vila de São Paulo ouviu muitas vezes aos Padres Luís da Grã e Manoel da Nóbrega, outrora provinciais, que o Irmão José era santo, e contando alguns sonhos do irmão, afirmavam que eram revelações e que ele as dissimulava dizendo que eram sonhos. Sendo de 12 anos e estando doente desejou morrer consagrando a Deus sua virgindade, mas o Padre José, sem que ela a ninguém o dissesse, lhe falou neste assunto que só podia saber por uma revelação".

“Lysanêas Maciel e seus Antepassados”
Pedro Wilson Carrano de Albuquerque


Recebeu em sua casa a visita do Padre Anchieta:

115-117, depoimento do Padre Pêro Leitão, testemunha de vista nessa visita de
Anchieta a casa de Rui Dias Machado; apresenta ainda o depoimento do Padre...

Revista de história‎ - Página 53 de Eurípedes Simões de Paula, Sociedade de Estudos Históricos (Brazil), Universidade de São Paulo Departamento de História – 2003.

Testemunha em algum processo:

... de Oliveira pelo assim haver por bem- Testemunhas que a tudo foram presentes: Pêro da Costa, tabelião das notas e das sesmarias na dita cidade, e Miguel Barbosa e Rui Dias Machado e Gonçalo de Aguiar e Baltazar Lopes, todos moradores e estantes nesta dita cidade, os quais todos aqui assinaram, e eu Luiz Freire, escrivão da fazenda e provedoria, e assinei como dito é...

Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro‎ - Página 347
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - 1965

Casado com Dona CECÍLIA RODRIGUES. Natural de São Vicente.

Foram Pais de:

1.1 Brígida Machado, a Velha, que segue.

1.2 Lourenço Dias Machado. Padre. 1º Vigário de São Paulo.

(†) Até a éra de 1593 não teve Parocho algum a Igreja de S.Paulo. Devo assentar que os Jesuitas administravão todos os Sacramentos ao povo nos annos antecedentes, pois indo de visita nesse tempo á dita cidade de S. Paulo, então vilIa, o Prelado Administrador das partes do Sul, e achando que era capaz de Vigarios por ter 180 moradores, e muita gente de confissão e sacramentos, nomeou para Vigario o Padre Lourenço Dias Machado, ao qual dahi a dois annos mandou dar D. Francisco de Souza, Governador Geral do Estado, a congrua que percebião os Vigarios de S. Vicente e Santos, por Provizão sua datada na cidade da Bahia aos 8 de Outubro de 1595.

Memórias à História da Capitania de São Vicente
Frei Gaspar da Madre de Deus

Citado como filho do casal tronco, Rui Dias Machado e Cecília Rodrigues, em artigo da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo:

Rui Dias Machado. Casou com Cecília Rodrigues. Em 1555 era juiz ordinário em São Vicente. Teve ao menos os filhos: A) Brígida Machado. ...... B) Padre Lourenço Dias Machado. Foi o primeiro vigário de São Paulo. ...

Revista - Página 393-
Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo - 1947

1.3 Daniel Dias Machado. É citado também como Manuel Dias Machado.

A igreja na história de São Paulo - Página 151
de Paulo Florêncio da Silveira Camargo - 1952
Na carta de venda feita por António Rodrigues, genro de Suzana Dias, a Marcos
Sanches de Paredes (30 junho 1594) aparece uma testemunha, Manuel Dias Machado

O nome foi corrigido no artigo:

Dois dias antes, depusera no mesmo processo informativo Susana Dias. Nascida em São Vicente, no ano de 1552. Filha de Lopo Dias e de sua primeira esposa Beatriz Dias. Esta, se não filha de João Ramalho e de Isabel Dias, quiçá irmã desta última e filha de Tibiriçá. Lopo Dias - esclarecem os processos anchietanos - era irmão de Rui Dias Machado. Susana vinha, pois, a ser prima-irmã do Padre Lourenço Dias Machado e de Daniel (não Manuel) Dias Machado. Faleceu com testamento em 1634. Se não comparece em 1627, é que estaria em Parnaíba.

Novo Milênio: Dia de Anchieta
http://www.novomilenio.inf.br/festas/anchie21.htm

Casado, por volta de 1595, com Beatriz Camacho, nascida por volta de 1575.

Obs.: Uma deste nome, npv. 1575, cpv. 15995, com Daniel Dias Machado, npv. 1565, c.ger. em CR.1.523.

Títulos Perdidos: Dias Teveriçás
Genealogia Fluminense
Lênio Richa

1.4 Diogo Dias. Na dúvida.

§9. Diogo DIAS. Em 1585 morava em S. Paulo (I, 266).
§ 10. Padre Lourenço DIAS MACHADO — v.

Revista‎ - Página 348
Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo - 1947

1.5 Ruy Dias Machado. Na dúvida. Casado com Isabel Afonso.

Isabel Afonso (séc. XVI)
Atividade: Denunciadas pela Inquisição e Expressões Religiosas
Século: SÉC.XVI. - Estado: RJ - Etnia: -
Descrição: Vivia no Rio de Janeiro, quando foi agraciada com um milagre atribuído ao Padre José de Anchieta.

... vamos a casa de Isabel Afonso, que está ungida, muito mal, aplicando-lhe lá
algum remédio,

Vida do venerável padre José de Anchieta‎ - Página 246
Simão de Vasconcelos - 1953 - 446 páginas

... tendo assistido no Rio em 1583 à cura de sua mãe, Isabel Afonso, entrada em
agonia, pelo Padre José de Anchieta, teria o Padre Lourenço Dias Machado...

Revista de história - Página 53 - de Eurípedes Simões de Paula, Universidade de São Paulo Departamento de História, Sociedade de Estudos Históricos (Brazil) – 1950
O primeiro vigário de São Paulo, Padre Lourenço Dias Machado (1591-1594), certamente conviveu com Anchieta, se não na última visita ao Sul (1593-1594), pelo menos quando foi à Bahia tratar do seu cargo, ou anteriormente, estudante em São Vicente. Assistiu a cura de sua mãe, Isabel Afonso, no Rio de Janeiro, em 1583, atribuída ao Padre Anchieta, e depôs no processo (1611) para a canonização do taumaturgo. Daí se vê a devoção da família ao venerável Padre Anchieta, prodigioso intercessor junto a Deus onipotente.

Novo Milênio
Dia de Anchieta

... de Sousa e bisneto, por esta, de Luísa Machada, mulher de Bartolomeu Lopes de
Sousa, que era filha de Rui Dias Machado e de sua mulher Isabel Afonso. ...

Banhos: resumos dos processos de casamentos do bispado do Rio de Janeiro... - Página 18 –
Dalmiro da Motta Buys de Barros – 1990

Declara que os oradores são terceiros netos de Rui Dias Machado, casado com Isabel
Afonso. 4? — António Lobo Morador nesta cidade, de idade 88 anos. ...

Banhos: resumos dos processos de casamentos do bispado do Rio de Janeiro... - Página 19 –
Dalmiro da Motta Buys de Barros – 1990

2. BRÍGIDA MACHADO, A VELHA casada com PEDRO COLAÇO, O VELHO, Patriarcas da Família Colaço.

DIAS DE TOLEDO

DESCENDÊNCIA
Pais de Inês Dias Manoel
Avós de Martim Afonso de Sousa, 2º Senhor de Mortagua.
Bisavós Martim Afonso de Sousa
Terceiros Avós de Pedro de Sousa
Quartos Avós de Lopo de Sousa
Quintos Avós de Martim Afonso de Sousa
Sextos Avós de Izabel Lopes de Sousa
Sétimos Avós de Filipa Gomes da Costa
Oitavos Avós de Filipa da Mota
Nonos Avós de Juliana de Oliveira
Décimos Avós de Martinho de Oliveira Gago
Décimos Primeiros Avós de Antonio de Oliveira Gago
Décimos Segundos Avós de Isabel de Oliveira Colaço
Décimos Terceiros Avós de Maria de Oliveira Colaço
Décimos Quartos Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Décimos Quintos Avós de Antonia de Jesus Xavier
Décimos Sextos Avós de Rosa Maria de Jesus
Décimos Sétimos Avós de Maria Rita de Jesus
Décimos Oitavos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Nonos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Vigésimos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Vigésimos Primeiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Vigésimos Segundos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Vigésimos Terceiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. INÊS DIAS DE TOLEDO. Nascida por volta de 1300.

Casada, em 1341, com SANCHO MANOEL. Senhor do Infantado e Carrion. Nascido por volta de 1300.

Foram Pais de:

2. INÊS DIAS MANOEL casada com VASCO MARTINS DE SOUSA CHICHORRO, Patriarcas da Família de Sousa.

DE TORRES

Duas Vezes Meus Avós:

1. Por Dona Maria Rodrigues da Silva, casada com o
Capitão José de Miranda Ramalho foram Meus 8º Avós:

DESCENDÊNCIA
Pais de Thomaz da Silva
Avós de Gertrudes Joaquina da Silva
Bisavós de Maria Rodrigues da Silva
Terceiros Avós de Antonio José de Miranda
Quartos Avós de Affonso Júlio de Miranda
Quintos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Sextos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Sétimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. Pelo Capitão Joaquim Rodrigues Chaves, casado com
Dona Rosa Maria de Jesus Meus 9º Avós:

DESCENDÊNCIA
Pais de Thomaz da Silva
Avós de Gertrudes Joaquina da Silva
Bisavós de Joaquim Rodrigues Chaves
Terceiros Avós de Maria Rita de Jesus Xavier
Quartos Avós de Maria José de Cortona
Quintos Avós de Affonso Júlio de Miranda
Sextos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Sétimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Oitavos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Nonos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. JOSÉ DE TORRES. Natural da Freguesia de Santo Estevão de Alfama, Lisboa.

José de Torres era natural da Freguesia de Santo Estevão de Alfama da Cidade de Lisboa e Thereza da Vila da Moita, do Patriarcado de Lisboa. (conforme batismo dos netos).

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Estudo “Valentina de Mattos”
Bartyra Sette e Regina Junqueira

Filho de Manoel Soares e de Dona Inês Arouche.

Outro Nome: Pela certidão de casamento de seu filho Simão encontramos José Pereira Torres.

Fl.116, Barroso, 8-6-1735, Simão da Silva, São Miguel de Alfama, filho de Jose Pereira Torres e Tereza Silva, com Ursula Mendes, de Santo Antonio do Jacutinga, filha de Manoel Mendes e Páscoa da Silva.

Transcrição do Livro 1-A de Casamento da
Matriz da Borda do Campo - 1731/1741
Pelo Professor João Paulo Ferreira de Assis
Publicação em sua Revista Polis 30

Geraldo Pontes Araújo
Chico Boticário

Casado, por volta de 1700, com Dona TERESA DA SILVA. Natural da Vila da Moita, Patriarcado de Lisboa.

José de Torres era natural da Freguesia de Santo Estevão de Alfama da Cidade de Lisboa e Thereza da Vila da Moita, do Patriarcado de Lisboa. (conforme batismo dos netos).

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Estudo “Valentina de Mattos”
Bartyra Sette e Regina Junqueira

Foram Pais de:

2. THOMAZ DA SILVA. Nascido em 1702, na Freguesia de Santo Estevão do Alto, em Lisboa, Portugal. Falecido em 23 de Março de 1762. Sepultado na Capela de Santa Ana do Barroso, em Barbacena.

Registro de Óbito
B7: óbitos - Igreja Nossa Senhora da Piedade (Barbacena-MG), aos 23-03-1762 faleceu Thomas da Silva, casado com Valentina de Mattos. Sem testamento, sepultado na Capela de S. Ana do Barroso.

Estudo “Valentina de Mattos”
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Bartyra Sette

Filho de José (Pereira) de Torres e de Dona Teresa da Silva. Neto paterno de Manoel Soares e de Dona Inês Arouche.

Morador em Lagoa Dourada.

Casado, em 20 de Novembro de 1734, na Capela do Barroso, em Barbacena com VALENTINA DE MATTOS. Nascida por volta de 1710, na Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, Bispado do Rio de Janeiro.


Registro de Casamento
Folha 118v, 20-11-1734, Capela do Barroso, Thomas da Silva, filho de Joseph Torres e Teresa da Silva, com Valentina de Matos, filha de Miguel Barbosa e Ursula Mendes (Transcrição do Livro 1-A de Casamento da Matriz da Borda do Campo - 1731/1741)

Professor João Paulo Ferreira de Assis
Publicação em sua Revista Polis 30
Geraldo Pontes Araújo
Chico Boticário

Filha de Miguel Barbosa e Úrsula Mendes. Neta paterna de Antonio de Matos e Maria Costa. Neta materna de Manoel Mendes de Sousa e Páscoa da Silva.
Bisneta materna de Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Corrêa. Terceira neta materna de Manuel de Sousa e Maria Cabral de Mello. Quarta neta materna de Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. Quinta neta materna de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. Sexta neta materna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. Sétima neta materna de Fuão Albernaz e... Faria. De Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues.

Foram Pais de:

2.1 Antonio da Silva Mattos. Batizado em 3 de Dezembro de 1736, na Capela Santana do Barroso. Registro de Batismo: Fl. 80v. 3-12-1736, Antonio filho de Thomas da Silva e Valentina Matos na capela Santana do Barroso. (Pelo Professor João Paulo Ferreira de Assis - Publicação em sua Revista Polis 30 - Geraldo Pontes Araújo - Chico Boticário). Foi o 1º marido de Ana Francisca da Conceição, filha única de João Francisco da Silva e sua 1ª mulher Francisca Teresa da Conceição, falecida antes do Inventário paterno. Foi casada em 2ª Núpcias com Antonio Álvares Cursino de Azevedo, e tiveram: Maria, Francisco de Paula Álvares e Ana Estefânia. (Descendência no Estudo “João Francisco da Silva” - De Bartyra Sette). Com Geração.

2.2 Lourenço. Padre Lourenço Pinto Barbosa. Batizado em Barbacena, em 1 de Setembro de 1738, sendo padrinho o furriel Antonio Martins. Registro de Batismo: Fl.10, 3-9-1738, Barroso, Lourenço filho de Thomas Silva e Valentina Matos.

Este é o Padre Lourenço Pinto Barbosa que foi indicado pelo padre Toledo o Inconfidente, para a igreja de São Bento do Tamanduá (Itapecerica) em 1782, ocasionando grande revolta da população que não aceitou ser subordinados a São José (Tiradentes) (v. historia de Tamanduá. Deve ser procurado em Mariana o processo de Genere deste padre pois terá informações muito importante sobre toda sua família. Conforme "Arquidiocese de Mariana do Conego Trindade" o Padre Lourenço foi ordenado em Mariana no dia 20-12-1749, pelo seu primeiro Bispo D.Frei Manoel da Cruz, sendo o 192º padre ordenado em Minas.

Conforme "Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais de Waldemar Barbosa" no quesito Itapecerica: ...

"Em 1783, o Padre Carlos Correia de Toledo (Inconfidente) usando da faculdade concedida aos vigários da vara e o sendo de São Jose (Tiradentes) nomeou o Padre Lourenço Pinto Barbosa como capelão de Tamanduá. Com o fim de facilitar a posse do capelão, o Comandante Mestre de Campo Inácio Correa Pamplona (Inconfidente traidor) escreveu a Comandante de Tamanduá capitão Jose Pais de Miranda ordenando que facilitasse a posse do novo capelão . Chegou Padre Lourenço mas o Capitão Miranda alegou que havia perdido as chaves da Igreja. Durante 2 dias procurou-as inutilmente. Pe. Lourenço teve ímpetos de mandar arrombar a porta da igreja , mas examinando o ambiente em que se encontrava, julgou mais prudente não o fazer. Afinal desiludido, retirou-se de Tamanduá, segundo ele próprio declarou em carta a Pamplona : [..antes que me façam alguma desatenção...] Foi então que o próprio Pamplona foi a Tamanduá e abriu inquérito e expulsou do arraial três elementos dentre os quais que julgou mais responsáveis pela resistência popular: Antonio Rodrigues Azambuja, Custódio Jose da Silva e João Pereira da Silva....Tudo inútil. O bravo povo de Tamanduá não se submeteu....."

No Arquivo Publico Mineiro estão arquivadas diversas cartas a respeito. Sendo um dos fatos mais marcantes da historia de Itapecerica, se ainda não esta publicada na internet você deve publicar, pois teve seu parente envolvido. Como você gosta de dar crédito se quiser pode mencionar "Biblioteca da Fundação Chico Boticário". Não consegui mais nenhuma noticia do Pe Lourenço, sendo amigo do Pe Toledo poderia ter se envolvido na Inconfidência, mas não aparece nos processos de devassa.

Abraço
Geraldo Pontes Araújo
Fundação Chico Boticário

2.3 Manoel da Silva. Batizado em 15 de Fevereiro de 1740, em Santana do Barroso, sendo padrinho Antonio Bahia e Dona Maria Sardinha. Falecido em 7 de Outubro de 1761. Registro de Batismo: Fl.28 15-2-1740, Manoel filho de Thomas da Silva e Valentina Matos, em Santana do Barroso. Registro de Óbito: Livro F-4 (1750-1759) Fls. 244. Barroso. Manoel da Silva, solteiro, 22 de anos, filho de Thomaz da Silva, falecido em 7 de Outubro de 1761. (Professor João Paulo Ferreira de Assis - Publicação em sua Revista Polis 30)

2.4 Felícia Teresa de Jesus. Nascida em Barbacena. Batizada em 3 de Julho de 1741, na Capela de Santa Ana do Barroso. Certidão de Batismo: Barbacena – MG. Batismos. Aos 3 de Julho de 1741, na Capela de Santa Ana do Barroso, Fellicia, filha legítima de Thomaz da Silva e de sua mulher Dona Valentina de Mattos, sendo padrinhos Antonio Martins Bahia e Dona Joanna de Souza. Casada, em 30 de Dezembro de 1755, na Capela de Santa Ana do Barroso, com Estácio da Costa, natural da Freguesia de Feteira, da Ilha do Faial. Registro de Casamento: B7: Casamentos de Barbacena. Capela Santa Ana do Barroso. Em 30 de Dezembro de 1755, Estácio da Costa, natural do lugar da Feteira, Ilha do Faial, Bispado de Angra, filho de Estácio Dutra da Costa e Maria do Espírito Santo, com Felícia Teresa, natural e batizada nesta freguesia, filha de Tomás da Silva e Valentina de Mattos. (Estudo “Valentina de Mattos”- Projeto Compartilhar - Bartyra Sette). Pequena Biografia: Filho de outro de igual nome, natural da Freguesia da Feteira e de Dona Maria da Assunção (ou do Espírito Santo), da Freguesia de Nossa Senhora da Luz, Ilha do Faial, Bispado de Angra. Irmão de José Silveira Goulart, casado com Ágada Inácia do Nascimento, nascida em 25 de Dezembro de 1717, na Freguesia de São Mateus, Ilha do Pico, e aí batizada em Dezembro na Igreja Paroquial de São Mateus. Filha de Manuel de Vargas e Páscoa Pereira. Irmão de João Inácio da Costa, casado com Joaquina Maria, filha de Antonio da Costa Garcia e Josefa Maria. Com Geração. Descendência ilustre: Barão de Cajuru. (Aníbal Fernandes – JBCultura)

2.5 Rita Maria do Sacramento. Batizada em Maio de 1743, em Barbacena. Registro de Batismo: B7: Batismos Barbacena, no mês de Maio de 1743 capela Barroso, RITTA, f.l. de Tomas da Silva n/b na freguesia de S. Estevão do Altaira (?) da cidade de Lisboa e s/m Valentina de Mattos n/b na freguesia do Desterro Bispado do Rio de Janeiro; np de José de Torres, da dita freguesia de St. Estevão e s/m ----- da Silva natural da vila de Moita Patriarcado de Lisboa; nm de Miguel Barbosa e de Ursula Mendes. Padr.: Antonio da Silva Nogueira e Eusebia Pereira mulher de João Gls Guimarães e por não se achar este assento (...) 02-07-1755 (Estudo “Valentina de Mattos” - Projeto Compartilhar - Bartyra Sette ) Casada, em 29 de Outubro de 1759, na mesma Capela de Santana do Barroso, com Manoel Francisco de Paiva. B7: casamentos Barbacena, capela Sta. Ana do Barroso, 29-10-1759 Manoel Francisco de Paiva, n. e b. freguesia de N. Sra. da Assunção do Engenho do Mato, comarca das Minas desta Comarca do Rio das Mortes, filho de Manoel Francisco de Paiva, já falecido, e de Euzébia Pereira da Silva, com Rita Maria do Sacramento, n. e b. na freguesia da Borda do Campo, filha de Tomás da Silva e de Valentina de Mattos. Com Geração.

2.6 Albina Joaquina da Silva. Nascida em 27 de Outubro de 1744, em Barbacena. Batizada em 23 de Novembro de 1744. Certidão de Batismo: Barbacena, aos 23 de Novembro de 1744, Albina, nascida aos 27 de Outubro, filha legítima de Thomas da Silva, natural da Freguesia de Santo Estevão do Alto, da cidade de Lisboa, e sua mulher Valentina de Mattos, natural da Freguesia de N. Sra. Do Desterro de Campo Grande, do bispado do Rio de Janeiro, neta paterna de José de Torres e de sua mulher Theresa da Silva, neta materna de Miguel Barbosa e Ursula Mendes. Padrinhos o Dr. Antonio Correa, morador na vila de São José, e Quitéria Pereira, moradora na Freguesia da Borda do Campo. (Projeto Compartilhar - Bartyra Sette) Casada, em 12 de Fevereiro de 1765, com João Luiz Coelho de Garre, filho de Manoel Coelho e Jeronima de Souza. Registro de Casamento: 1- Livro de casamentos Barbacena 1735/1741, nº 1ª. Fl.86, Barroso, 12-2-1765, João Luiz Coelho de Garre filho de Manoel Coelho e Jeronima de Souza, com Albina Joaquina da Silva Matos filha de Thomas Silva e Valentina Matos (Geraldo Pontes Araújo - Chico Boticário) Com Geração.

2.7 José. Nascido em 28 de Julho. Batizado em 13 de Agosto de 1747, em Barbacena. Registro de Batismo: B7: batismos - Barbacena - aos 13-08-1747 na capela do Barroso JOSE, nasceu aos 28 de julho, f. de Tomás da Silva, n/b na freguesia de S. Estevão da cidade de Lisboa e de Valentina de Matos, natural da freguesia de Desterro do Campo Grande, bispado do Rio de Janeiro; np de José de Torres e Theresa da S.ª; nm de Miguel Barboza e Ursula Mendes. Padrinhos: Luiz Barboza Brandão e sua mulher Francisca Gomes por procuração apresentada por Páscoa dos Santos (Projeto Compartilhar – Bartyra Sette).

2.8 Ana. Batizada em 3 de Maio de 1750, em Barbacena. Falecida em 28 de Setembro de 1752. Registro de Batismo: B7: batismos Barbacena, aos 3 de maio de 1750, ANNA, f.l. de Thomas da Silva e Valentina de Mattos, np de Joze de Torres da cidade de Lisboa e Thereza da Silva da mesma freguesia, nm de Miguel Barboza e Urçulla Mendes. Padr.: D.os Ouvidor do Rio das Mortes Thomas Ru-- de Barros Barreto do Rego e Guiomar Caetano, mulher de Joam da Silva. Registro de Óbito: Pólis 30 copiados pelo Prof. João Paulo Ferreira de Assis (Ressaquinha-MG). matriz, obitos lv. F-3, 1747-1754. fls. 65 v. Barroso 28/09/1752 Ana párvula, filha de Tomás da Silva e de Valentina de Matos.

2.9 José. Batizado em 5 de Abril de 1752, em Barbacena, sendo padrinho Jozé Viçoso e Dona Maria Dias.

2.10 Gertrudes Joaquina da Silva, que segue.

2.11 Ana da Silva Mattos. Batizada em 9 de Novembro de 1760. Registro de Batismo: B7: batismos Barbacena - Barroso aos 09-11-1760 ANNA, f. de Thomas da Silva e s/m Valentina de Mattos; np de José de Torres natural da freguesia de Santo Estevão de Alfama, cidade de Lisboa e s/m Theresa da Silva natural da vila da Moita (?) do dito Patriarcado de Lisboa, nm de Miguel Barbosa natural da freguesia de Santo Antonio de Jacotinga Bispado do Rio de Janeiro e s/m Ursula Mendes natural de S. João deo Meriti do dito bispado. Padr.: Pedro Teixeira de Carvalho morador na freguesia dos Prados e Eysebia Pereira moradora nesta freguesia. Impedimento: Dispensados do impedimento de parentesco em 2º. Casada, em 13 de Janeiro de 1779, com Antonio Francisco Souto, viúvo. Registro de Casamento: B7: casamentos Barbacena, aos 13-01-1779 na capela de Santa Anna do Barroso - Antonio Francisco Souto, viuvo, = com Anna da Silva Mattos, f.l. de Thomas da Silva e Valentina de Mattos, n/b nesta freguesia. Depois de dispensados pelo mesmo revdo. do impedimento de parentesco em segundo grao.

3. GERTRUDES JOAQUINA DA SILVA casada com ANDRÉ RODRIGUES CHAVES, Patriarcas da Família Rodrigues Chaves.

Projeto Compartilhar
Bartyra Sette
Responsável pela Pesquisa e Transcrição das
Certidões de Batismo, Casamento e Óbito.

Professor João Paulo Ferreira de Assis, conforme
Publicação em sua Revista Polis 30

Geraldo Pontes Araújo
Chico Boticário

Povoadores do Sertão do Rio da Prata
Benedito Antonio Miranda Tiradentes Borges

DE SOUSA CHICHORRO

Foram Duas Vezes Meus Avós:

1. Por Honorina Pereira Nunes, casada com Fernando Luís Vieira Ferreira, foram Meus 23º Avós:

DESCENDÊNCIA
Pais de Martim Afonso de Sousa Chichorro II
Avós de Vasco Martins de Sousa Chichorro
Bisavós de Martim Afonso de Sousa, 2º Senhor de Mortagua.
Terceiros Avós Martim Afonso de Sousa
Quartos Avós de Pedro de Sousa
Quintos Avós de Lopo de Sousa
Sextos Avós de Martim Afonso de Sousa
Sétimos Avós de Izabel Lopes de Sousa
Oitavos Avós de Filipa Gomes da Costa
Nonos Avós de Filipa da Mota
Décimos Avós de Juliana de Oliveira
Décimos Primeiros Avós de Martinho de Oliveira Gago
Décimos Segundos Avós de Antonio de Oliveira Gago
Décimos Terceiros Avós de Isabel de Oliveira Colaço
Décimos Quartos Avós de Maria de Oliveira Colaço
Décimos Quintos Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Décimos Sextos Avós de Antonia de Jesus Xavier
Décimos Sétimos Avós de Rosa Maria de Jesus
Décimos Oitavos Avós de Maria Rita de Jesus
Décimos Nonos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Nonos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Vigésimos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Vigésimos Primeiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Vigésimos Segundos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Vigésimos Terceiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

2. Por Augusta Pinheiro Nogueira, casada com José da Costa Reis, foram Meus 26º Avós:

DESCENDÊNCIA
Pais de Martim Afonso de Sousa Chichorro II
Avós de Vasco Martins de Sousa Chichorro
Bisavós de Martim Afonso de Sousa, 2º Senhor de Mortagua.
Terceiros Avós Gonçalo Anes de Sousa Chichorro
Quartos Avós de João de Sousa
Quintos Avós de Fernão de Sousa, o Labruja.
Sextos de Beatriz de Sousa
Sétimos Avós de Rui Gonçalves de Sequeira
Oitavos Avós de Isabel Rodrigues de Vasconcellos
Nonos Avós de Lopo Monteiro
Décimos Avós de Gaspar Monteiro
Décimos Primeiros Avós de Mécia Monteiro
Décimos Segundos Avós de Antonio Rodrigues de Alvarenga
Décimos Terceiros Avós de Francisco Alvarenga
Décimos Quartos Avós de Thomazia Ribeiro de Alvarenga
Décimos Quintos Avós de Maria Leme Bicudo
Décimos Sextos Avós de Antonio da Rocha Leme
Décimos Sétimos Avós de Maria Leme do Prado
Décimos Oitavos Avós de Joana Nogueira Leme do Prado
Décimos Nonos Avós de Manoel Nogueira de Sá
Vigésimos Avós de José da Silva
Vigésimos Primeiros Avós de José Bento Nogueira Góes
Vigésimos Segundos Avós de José Bento Nogueira
Vigésimos Terceiros Avós de Augusta Pinheiro Nogueira
Vigésimos Quartos Avós de Alzira Nogueira Reis
Vigésimos Quintos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Vigésimos Sextos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

***
Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto, Fernando I de Leão e Castela, Guilherme I da Inglaterra e Dom Afonso Henriques.

Geneall. Net

1. MARTIM AFONSO CHICHORRO. Nascido por volta de 1250. Falecido antes de 1313.

Filho de Dom Afonso III, Rei de Portugal, e Madragana.

Casado com INÊS LOURENÇO DE VALADARES. Nascida por volta de 1250.

Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto e Fernando I de Leão e Castela.

Geneall. Net

Filha de Lourenço Soares de Valadares e de Dona Maria Mendes de Sousa. Neta paterna de Soeiro Pais de Valadares e Estevainha Ponces de Baião. Neta materna de Dom Mem Garcia de Sousa e Dona Teresa Anes de Lima.

Bisneta paterna de Paio Soares de Valadares e Elvira Vasques de Soverosa. Bisneta paterna de Ponço Afonso de Baião e Mor Martins de Riba de Vizela. Bisneta materna de Dom Garcia Mendes de Sousa e Elvira Gonçalves de Toronho. Bisneta materna de Dom João Fernandes de Lima, o Bom, e de Dona Maria Pais Ribeira, a Ribeirinha.

Foram Pais de:

1.1 Martim Afonso Chichorro II, que segue.

1.2 Maria Afonso Chichorro. Casada com Dom Gonçalo Anes de Briteiros.

1.3 Constança Afonso Chichorro. Religiosa.

1.4 Margarida Afonso de Sousa. Dona de Santa Clara de Santarém.

1.5 Vasco Afonso de Sousa.

2. MARTIM AFONSO CHICHORRO II. Nascido por volta de 1280.

Teve filhos de Dona ALDONÇA ANES DE BRITEIROS. Nascida por volta de 1280.
Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto e Fernando I de Leão e Castela.

Geneall. Net

Filha de Dom João Rodrigues de Briteiros e Dom Guiomar Gil de Soverosa. Neta paterna de Dom Rui Gomes de Briteiros e Dona Elvira Anes da Maia. Neta materna de Dom Gil Vasques de Soverosa e Aldonça Anes da Maia.

Bisneta paterna de Gomes Mendes de Briteiros e Dona Urraca Gomes da Silva. Bisneta paterna de Dom João Pires da Maia e Dona Guiomar Mendes de Sousa. Bisneta materna de Dom Vasco Gil de Soverosa e Fruilhe Fernandes de Riba de Vizela. Bisneta materna de João Martins da Maia e Dona Teresa Pires de Bragança. 3ª neta paterna de Mem Pires de Longos e Marinha Gomes Guedeão. 3ª neta paterna de Dom Gomes Pais da Silva e Urraca Nunes Velho. 3ª neta paterna de Pedro Pais “Alferes” e Elvira Viegas. 3ª neta paterna de Dom Mendo de Sousa, o Sousão, e Dona Maria Rodrigues Veloso. 3ª neta materna de Dom Gil Vasques de Soverosa e Sancha Gonçalves de Orvaneja. 3ª neta materna de Fernão Anes Cheira e Maria Mendes da Silva. 3ª neta materna de Martinho Pires da Maia e Teresa Martins de Riba de Vizela. 3ª neta materna de Dom Pero Garcia de Bragança e Sancha Osores.

Foram Pais de:

2.1 Vasco Martins de Sousa Chichorro, 1º Senhor de Mortagua, que segue.

2.2 Martim Afonso de Sousa

2.3 Pedro de Sousa

3. VASCO MARTINS DE SOUSA CHICHORRO. 1º Senhor de Mortagua. Nascido por volta de 1320. Falecido em 24 de Janeiro de 1387.

Casado, em 1ª Núpcias, com INÊS DIAS MANOEL. Nascida por volta de 1325.

Filha de Sancho Manoel, Senhor do Infantado e Carrion, e de Inês Dias de Toledo. Neta paterna de Manoel, Infante de Castela, e Nuña.

Bisneta paterna de Fernando III, o Santo, Rei de Castela, e Elisabeth Von Schawaben. Terceira neta paterna de Afonso IX, Rei de Leão e Castela, e Berengária, Infanta de Castela. Terceira neta paterna de Philip Von Hohenstaufen e Irene Anelina. Quarta neta paterna de Frederico I, o Barbarossa, Imperador da Alemanha, e Beatriz I de Borgonha.

Foram Pais de:

3.1 Martim Afonso de Sousa, 2º Senhor de Mortagua, que segue.

3.2 Beatriz de Sousa. Casada com Dom Afonso Gomes da Silva, Senhor de Celorico de Basto.

3.3 Isabel Vasques de Sousa. Casada com Diogo Gomes da Silva, 1º Senhor da Chamusca.

3.4 Violante Vasques de Sousa.

Casado, em 2ª Núpcias, com Estefânia Garcia.

Foram Pais de:

3.5 Afonso Vasques de Sousa, o Cavaleiro. Casado com Leonor Lopes de Sousa.

4. MARTIM AFONSO DE SOUSA, o da Batalha Real. 2º Senhor de Mortagua. Nascido por volta de 1341.

Descendentes de Carlos Magno, Hugo Capeto, Fernando I de Leão e Castela, de Guilherme I da Inglaterra e de Dom Afonso Henriques.

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Dom Antonio Caetano de Sousa em sua História Genealógica da Casa Real Portuguesa diz que Martim Afonso, filho de Vasco, "morreu menino" e BSS diz que Vasco morreu sem deixar descendência varonil. Anselmo Braancamp Freire, em sua obra Brasões da Silva de Sinta, refere-se ao 2º senhor de Mortagua, Martim Afonso de Sousa (págs. 239-240) depois de (pg. 209) duvidar que ele fosse irmão de Vasco. Mas não explica em nenhum lado de quem pudesse ter sido filho, depois de ter afirmado que Vasco não deixara filhos varões.

Ora, a Lista dos Patronos do Mosteiro de Grijó, recentemente divulgada por José Augusto Sotto Mayor Pizarro Carvalhos de Basto, em 1995, desmente um e outro autor. O Martim Afonso de Sousa filho de Vasco está vivo em 1365 e não pode deixar de ser ele o 2º senhor de Mortagua! A confirmar que não morreu menino abona também uma referência no título de Peixotos de Felgueiras Gaio (vol. VIII - pág. 124) onde se refere, a dada altura, Martim Afonso de Sousa o Velho, o que supõe (confirma?) a existência de um Martim Afonso de Sousa o Novo, que é este 2º senhor de Mortagua de quem, de acordo com as mais recentes investigações, sobreviveu descendência varonil.

Segundo o Ensaio “A Origem dos Sousa Prado”, de Manuel Abranches de Soveral, este Martim Afonso existiu e viveu o bastante para deixar descendência:

(...) José Augusto Pizarro identificou-o como tal e confirma o seu casamento com sua prima Margarida Gonçalves de Souza (Briteiros). O certo é que este Martim Afonso de Souza não é o homónimo, seu sobrinho, dito da Batalha Real. Este esteve nas Cortes de Coimbra e em Aljubarrota. E sabemos, por Fernão Lopes, que nas vésperas desta batalha prometeu a Deus que, se não morresse, faria uma quarentena com sua amante, a abadessa de Rio Tinto Aldonça Rodrigues de Sá, irmã do grande João Rodrigues de Sá, o das Galés, que gostou pouco da graça e também ele prometeu desancar o dito Martim Afonso de Souza. Não se sabe se cumpriu a promessa, mas parece certo que o Souza cumpriu a dele, a avaliar pelo nascimento de outro Martim Afonso de Souza, legitimado por carta real de 22.1.1405 como filho daqueles dois piedosos amantes.

Foi rico homem do Rei Dom João I. Participou da Batalha de Aljubarrota. Participou da Tomada de Ceuta, em 1415.
Casado com MARIA DE BRITEIROS. Nascida por volta de 1340.

Filha de Martim Lourenço da Cunha e de Maria Gonçalves de Sousa.

Foram Pais de:

4.1 Gonçalo Anes de Sousa Chichorro, 3º Senhor de Mortagua. Nascido por volta de 1370. Falecido em Março de 1415. Foi legitimado em 6 de Novembro de 1400 por Dom João I. Esteve na Tomada de Ceuta e faleceu no mar ao regressar a Portugal. Casado, em 1ª Núpcias, com Filipa de Ataíde. Com Geração. Gonçalo Anes de Sousa Chichorro casou, em 2ª Núpcias, com Maria Coelho da Silva. Sem Geração. Gonçalo Anes de Sousa Chichorro teve ainda entre os filhos naturais: João de Sousa (V. Meus 21º Avós – V. Título De Sousa Chichorro – em Augusta Pinheiro Nogueira)

4.2 Inês de Sousa. Casada, em 1ª Núpcias, com Álvaro Gonçalves Camelo, 3º Senhor de Baião. Casada, em 2ª Núpcias, com Pedro Peixoto, o moço, Alcaide Mor de Sabugal.

4.3 Briolanja de Sousa. Casada com Martim Afonso de Melo, Senhor de Arega e Barbacena.

4.4 Catarina de Sousa. Casada com João Freire de Andrade, 2º Senhor de Bobadela.

Martim Afonso de Sousa teve de Aldonça de Sá:

4.5 Pedro de Sousa.

4.6 Brites de Sousa. Casada com Martim Gonçalves de Macedo.

4.7 Vasco Martins.

4.8 Dom Afonso Martins.

Martim Afonso de Sousa teve de ALDONÇA RODRIGUES DE SÁ, Abadessa de Rio Tinto. Nascida por volta de 1360.

E sabemos, por Fernão Lopes, que nas vésperas desta batalha prometeu a Deus que, se não morresse, faria uma quarentena com sua amante, a abadessa de Rio Tinto Aldonça Rodrigues de Sá, irmã do grande João Rodrigues de Sá, o das Galés, que gostou pouco da graça e também ele prometeu desancar o dito Martim Afonso de Souza. Não se sabe se cumpriu a promessa, mas parece certo que o Souza cumpriu a dele, a avaliar pelo nascimento de outro Martim Afonso de Souza, legitimado por carta real de 22.1.1405 como filho daqueles dois piedosos amantes.

Manuel Abranches de Soveral

Filha de Rodrigo Anes de Sá e Mécia Rodrigues do Avelar.
Foram Pais de:

4.9 Martim Afonso de Sousa, que segue.

5. MARTIM AFONSO DE SOUSA. Nascido por volta de 1385.

Descendentes de Carlos Magno, Hugo Capeto, Fernando I de Leão e Castela, de Guilherme I da Inglaterra e de Dom Afonso Henriques.

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Filho de Martim Afonso de Sousa, e Aldonça Rodrigues de Sá.

Casado com VIOLANTE LOPES DE TÁVORA. Nascida por volta de 1390.

Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto e Fernando I de Leão e Castela.

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Filha de Pedro Lourenço de Távora e Brites Anes de Albergaria.

Foram Pais de:

5.1 Fernão de Sousa. Nascido por volta de 1410. 1º Senhor de Gouveia. Casado com Mécia de Castro.

5.2 Rui de Sousa. Nascido em 1423. 1º Senhor de Beringel e Sagres. Casado, em 1ª Núpcias, com Isabel de Siqueira. Casado, em 2ª Núpcias, com Branca de Vilhena.

5.3 Pedro de Sousa, que segue.

5.4 Vasco Martins de Sousa Chichorro. Casado, em 1ª Núpcias, com Violante Nunes. Casado, em 2ª Núpcias, com Isabel Osório.

5.5 João de Sousa. 4º Senhor de Gouveia. Casado com Branca de Ataíde.

5.6 Brites de Sousa. Casada, em 1ª Núpcias, com D. Afonso, 4º conde de Ourém e 1º marquês de Valença. Casada, em 2ª Núpcias, com Fernão de Sousa Camelo, senhor de Roças.

6. PEDRO DE SOUSA. 1º Senhor de Prado. Nascido por volta de 1425.

Descendentes de Carlos Magno, Hugo Capeto, Fernando I de Leão e Castela, de Guilherme I da Inglaterra e de Dom Afonso Henriques.

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Filho de Martim Afonso de Sousa e Violante Lopes de Távora.

Casado com MARIA PINHEIRO. Nascida por volta de 1430.

João de Souza, abbade de Rates, pai de Thomé de Souza, era filho de Pedro de
Souza, dos Sorrzas do Prado, e de Maria Pinheiro, que era moura ou judia...

Memórias históricas e políticas da província da Bahia do coronel Ignácio...‎ - Página 260
Ignácio Accioli de Cerqueira e Silva – 1919

Filha de Pedro Esteves Cogominho e Isabel Pinheiro.

Foram Pais de:

6.1 Lopo de Sousa, que segue.

6.2 Gonçalo de Sousa, o Lavrador. Nascido por volta de 1460. Casado com Leonor Ribeiro de Vasconcelos.

6.3 Pedro de Sousa. Religioso.

6.4 Sebastião de Sousa.

6.5 João de Sousa. Abade de Rates.

6.6 Violante de Távora. Nascida por volta de 1470. Casada, em 1ª Núpcias, com Rui de Sousa Cid. Casada, em 2ª Núpcias, com Dom Álvaro de Ataíde, Senhor de Castanheira, Povos e Cheleiros.

6.7 Isabel de Sousa. Nascida por volta de 1470. Casada com Dom João de Castro, Senhor de Reriz e Bemviver.

7. LOPO DE SOUSA. 2º Senhor de Prado. Tutor do Duque Jayme de Bragança. Nascido por volta de 1460.

Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto, Fernando I de Leão e Castela, de Guilherme I da Inglaterra e de Dom Afonso Henriques.

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Filho de Pedro de Sousa e Maria Pinheiro. Neto paterno de Martim Afonso de Sousa Chichorro e Violante Lopes de Távora. Neto materno de Pedro Esteves Cogominho e Isabel Pinheiro.

Bisneto paterno de Martim Afonso de Sousa e Aldonça Rodrigues de Sá. De Pedro Lourenço de Távora e Brites Anes de Albergaria. Terceiro neto paterno de Vasco Martins de Sousa Chichorro e Inês Dias Manoel. De Rodrigo Anes de Sá e Cecília Colona. De Lourenço Pires de Távora e Alda Gonçalves de Morais. De João Esteves de Azambuja e Violante Soares de Albergaria. Quarto neto paterno de Martim Afonso Chichorro e Aldonça Anes de Briteiros. De Sancho Manoel e Inês Dias de Toledo. De João Afonso de Sá e Teresa Rodrigues de Berredo. De Giacomo della Colona. De Lourenço Pires de Távora e Guiomar Rodrigues da Fonseca. De Gonçalo Rodrigues de Morais e Estefânia Soares (ou Pincoa). De Estevão Rodrigues de Azambuja. De Lopo Soares de Albergaria e Mécia Rodrigues de Meira. Quinto neto paterno de Martim Afonso Chichorro e Inês Lourenço de Valadares. De João Rodrigues de Briteiros e Guiomar Gil de Soverosa. De Dom Manoel, Infante de Castela, e Nuña. De Diego Garcia de Toledo e Maria Garcia. De Pedro Ramirez. De Rui Pires de Angures e Mor Esteves da Fonseca. De Rui Martins de Morais e Sancha Fernandes Pintanilho. De Rui Fernandes Tavares e Elvira Esteves do Amaral. De Estevão Soares de Albergaria e Maria Lourenço de Soalhães. Sexto neto paterno de Dom Afonso III, Rei de Portugal, e de Madragana.

Casado com BRITES DE ALBUQUERQUE E SÁ. Nascida por volta de 1460. (V. título Albuquerque).

Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto, Fernando I de Leão e Castela, de Guilherme I da Inglaterra e de Dom Afonso Henriques.

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Filha de João Rodrigues de Sá, Senhor de Sever, e Joana de Albuquerque. Neta paterna de Fernão de Sá e Filipa da Cunha. Neta materna de Luis Álvares Paes e Teresa de Albuquerque

Bisneta paterna de João Rodrigues de Sá e Isabel Lopes Pacheco. De Gil Vasques da Cunha e Joana (ou Isabel) Pereira. Bisneta materna de Diogo Álvares Pais e Inês Alves. De Gonçalo Vaz de Melo e Isabel de Albuquerque. Terceira neta paterna de Rodrigo Anes de Sá e Cecília Colona. De Dom Diogo Lopes Pacheco e Joana Vasques Pereira. De Vasco Martins da Cunha e Leonor Lopes de Albergaria. De Dom Álvaro Gonçalves Pereira. Terceira neta materna de Álvaro Pais e Leonor Giralda. Gonçalo Vaz de Melo e Constança Martins. De Vasco Martins da Cunha e Teresa de Albuquerque. Quarta neta paterna de João Afonso de Sá e Teresa Rodrigues de Berredo. De Diogo Colona. De Dom Lopo Fernandes Pacheco e Maria Gomes Taveira. De Dom Vasco Pereira e Inês Lourenço da Cunha. De Martim Vasques da Cunha e Violante Lopes Pacheco. De Estevão Soares de Albergaria e Maria Lourenço de Soalhães. De Dom Gonçalo Pereira e Teresa Peres Vilarinho. Quarta neta materna de Vasco Martins de Mello e Teresa Correia. De Martim Vasques da Cunha e Violante Lopes Pacheco. De Fernando Afonso de Albuquerque e Laura, Dama inglesa. Quinta neta paterna de Paio Rodrigues de Sá. De Pedro Colona. De João Fernandes Pacheco e Estevainha Lopes. De Gomes Lourenço Taveira e Catarina Anes. De Dom Gonçalo Pereira e Urraca Vasques Pimentel. De Lourenço Martins da Cunha e Maria de Louzão. De Martim Vasques da Cunha e Senhorinha Fernandes de Chacim. De Dom Lopo Fernandes Pacheco e Maria Gomes Taveira. De Estevão Soares de Albergaria, o velho, e Maria Rodrigues Quaresma. De Lourenço Martins de Soalhães e Maria Pais de Oliveira. De Dom Gonçalo Pereira, o Velho, e Urraca Vasques Pimentel. Quinta neta materna de Martim Afonso de Mello e Marinha Vasques de Albergaria. De Gonçalo Gomes de Azevedo e Maior Esteves. De Vasco Martins da Cunha e Senhorinha Fernandes de Chacim. De Dom Lopo Fernandes Pacheco e Maria Gomes Taveira. De Dom João Afonso de Albuquerque e Maria Rodrigues Barba. Sexta neta paterna de Rodrigues Annes de Sá e Mécia Rodrigues de Avelar. De Giácomo Colona. De Fernão Rodrigues Pacheco e Constança Afonso de Cambra. De Lopo Roiz de Paiva e Teresa Martins Xira. De Lourenço Gonçalves Taveira e Maria Anes Ervilhido. De Dom Pedro Rodrigues Pereira e Estevainha Rodrigues Teixeira. De Vasco Martins Pimentel e Maria Anes de Fornelos. De Martim Lourenço da Cunha e Sancha Garcia de Penha. De Martim Vasques da Cunha e Joana Rodrigues de Nomães. De Fernão Gonçalves Chacino e Maior Afonso de Cambra. De Dom Lopo Fernandes Pacheco e Estevainha Lopes. De Gomes Lourenço Taveira e Catarina Anes. De Soeiro Fernandes de Albergaria e Sancha Martins. De Rui Vasques Quaresma e Maria Pires da Vide. De Dom Pedro Rodrigues Pereira e Estevainha Rodrigues Teixeira. De Vasco Martins Pimentel e Maria Anes de Fornelos. Sexta neta materna de Afonso Mendes de Melo e Inês Vasques da Cunha. De Estevão Soares de Albergaria, o Velho, e Maria Rodrigues Quaresma. De Gomes Pais de Azevedo e Constança Rodrigues de Vasconcelos. De Martim Vasques da Cunha e Joana Rodrigues de Nomães. De Fernando Gonçalves Chacino e Maior Afonso de Cambra. De João Fernandes Pacheco e Estevainha Lopes. De Gomes Lourenço Taveira e Catarina Anes. De Dom Afonso Sanches e Teresa Martins. Sétima neta materna de Soeiro Fernandes de Albergaria e Sancha Martins. Oitava neta materna de Domingos Martins Bulhão e Aldonça Martins Xira. Nona neta materna de Martim Xira e Aldonça Fernandes Brandão. Décima neta materna de Duvel Xira e Maria Paes. Décima primeira neta materna de Dom Pedro Paes. Décima segunda neta materna de Dom Paio Delgado e Dona Joniz.

Foram Pais de:

7.1 Martim Afonso de Sousa, que segue.

7.2 Pedro Lopes de Sousa. Capitão Geral da Armada Brasileira. Natural de Itamaracá. Falecido depois de 1539, em Madagascar.

Navegador e explorador (1509? - Madagascar, 1540?). Filho segundo de Lopo de Sousa e de D. Brites de Albuquerque, era irmão de Martim Afonso de Sousa colonizador do Brasil e governador da Índia. Pertenceu à corte de Dom João III, supondo-se que tenha visitado as terras brasileiras, pela primeira vez, na expedição de Cristóvão Jacques, em 1526-1528.
Em 1539, seguiu como capitão-mor para a Índia, vindo a falecer num naufrágio durante a viagem de regresso.

História de Portugal
Dicionário de Personalidades
Coordenação de José Hermano Saraiva

Casado com Dona Izabel de Gamboa de Andrade. Com Geração.

7.3 João Rodrigues de Sousa. Capitão da Armada na Índia

7.4 Isabel de Albuquerque. Nascida por volta de 1485. Casada com Antonio de Britto, Capitão da Mina.

7.5 Catarina de Albuquerque. Freira

8. MARTIM AFONSO DE SOUSA. Capitão Donatário da Capitania de São Vicente. Governador das Índias. Nascido em 1490, em Vila Viçosa. Falecido em 21 de Julho de 1564, em Lisboa.

Era filho de Lopo de Sousa, Alcaide-Mor de Bragança e Senhor do Prado, e de Dona Brites de Albuquerque, cuja família era ligada a Dom Afonso III, o Bolonhês, 5º Rei de Portugal.

Dicionário de Famílias Brasileiras
Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno

Seu nome completo era Martim Afonso de Sousa Prado e Alcoentre.

Capitania de São Vicente
Somente 30 anos após o descobrimento é que o rei de Portugal resolveu mandar uma expedição ao Brasil para tomar posse de suas terras de além-mar. Para esta missão foi designado pelo rei D. João III o fidalgo português Martim Afonso de Sousa, que tinha por determinação real organizar administrativa e juridicamente a nova Colônia.

Partindo do rio Tejo em 2-12-1530, escalou nas Ilhas Canárias e do Cabo Verde e chegou em fins de janeiro de 1531 ao Brasil. Aportando em Pernambuco, encontrou três navios franceses carregados de pau-brasil, tendo apresado os mesmos.

Continuando sua viagem para o Sul, passou pela Bahia, onde teve contato com Diogo Álvares Correa o Caramurú e em 30-4-1531 entrou na baía da Guanabara, onde permaneceu por três meses. Depois, ancorou na região de Cananéia, daí foi até a foz do Rio da Prata.

Retornando, fundou em 22-1-1532, a primeira cidade brasileira, São Vicente, fazendo erguer um sobrado para a Câmara, uma igreja, uma casa-forte, um estaleiro e o pelourinho. Mandou plantar alguns produtos, principalmente cana-de-açúcar trazida da ilha da Madeira, sendo construído o primeiro engenho, e dividiu em lotes as terras da região e as distribui entre os primeiros povoadores lusos. Em campanhia de João Ramalho, subiu a serra até o planalto de Piratininga. Em setembro de 1532, em carta do rei, é comunicada a deliberação de adotar o regime feudal hereditário das Capitanias Donatárias, cabendo a ele e seu irmão Pero Lopes de Sousa as melhores doações.

A Capitania de São Vicente se estendia de Cananéia até Cabo Frio. Regressando a Portugal, em 24-3-1533, é designado um representante legal. Assim surge o Capitão-mor, que durante quase 200 anos dirigiriam os destinos da Capitania. Com a criação da nova Capitania, a vila de São Vicente é designada sua sede, em 1535. São Paulo, fundada em 25-1-1554, seria elevada a vila em 1557 e em 23 de março de 1681 a capital da Capitania, por decisão de seu donatário. Em 1709, é criada a Capitania de S. Paulo e Minas de Ouro, com territórios separados do Rio de Janeiro , e nomeados para administrar em nome da corte portuguesa os Governadores e Capitães-generais.

Com a decisão do rei D. João V e do Marquês de Pombal, de não mais concederem Capitanias Hereditárias, as terras seriam incorporadas à Coroa através de confisco ou compra, e assim, por alvará de 31-8-1753, com o pagamento de indenização ao último donatário, foi a Capitania de São Paulo finalmente anexada pelo governo português.

Com a descoberta de ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, em 1720, esta é separada de São Paulo, tornando-se uma Capitania independente. Em 1738, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são desligados do território paulista. Em carta ao rei, Gomes Freire, Governador e Capitão-general, escreve sobre a decadência de São Paulo, para ele: "formosa sem dote". Com o êxodo para Minas Gerais, São Paulo tem sua agricultura somente de subsistência, uma incipiente indústria e o comércio mingua. No ano de 1748, por Carta Régia, Goiás e Mato Grosso são desmembrados da Capitania São Paulo, e esta é extinta por decisão real e anexada e subordinada ao governo do Rio de Janeiro.

Por ato do rei de Portugal, D. José I seria restabelecida em 1765, a Capitania de São Paulo, com administração nomeada pela Coroa. O novo Governador e Capitão-general, estimularia o desenvolvimento, incentivando a agricultura e mandando vir da Europa e da Índia mudas e sementes para distribuir aos lavradores. Somente em 1853, o Paraná teria sua autonomia e São Paulo passa a possuir o território atual.

Wikipedia

Donatário da Capitania de São Vicente de 1533 a 1571.

Casado, por volta de 1510, com Dona Ana Pimentel.

Foram Pais de:

9.1 Pedro Lopes de Sousa. Senhor de Alcoentre. Casado com Dona Ana da Guerra.

9.2 Lopo Rodrigues de Sousa.
9.3 Rodrigo Afonso de Sousa. Bispo de Viseu. Falecido em 1597, em Lisboa.

9.4 Gonçalo Rodrigues de Sousa.

9.5 Inês Pimentel. Nascida por volta de 1530. Casada com Dom Antonio de Castro, 4º conde de Monsanto.

Martim Afonso de Sousa teve ainda os filhos bastardos:

9.6 Tristão de Sousa. Nascido por volta de 1520. Com Geração.

9.7 Isabel Lopes de Sousa, que segue.

10. ISABEL LOPES DE SOUSA casada com ESTEVÃO DA COSTA, Patriarcas da Família Gomes de Costa.