Descendente dos Pais de Tiradentes

Sobrinha-neta do Barão de São Carlos, do Barão do Rio do Ouro e da Baronesa de Santo Antonio

Batizada em 18 de Outubro de 1876, na Paróquia de São Pedro de Alcântara, do Rolcharia, termo de Juiz de Fora. Falecida em 24 de Julho de 1977, no Largo dos Leões, no Humaitá, Rio de Janeiro.

Filha do Fazendeiro Affonso Júlio de Miranda e Innocência Pereira Nunes. Neta paterna de Antonio José de Miranda e Maria José de Cortona. Neta materna de Vitório Pereira Nunes e Maria Vitória da Rocha.

Bisneta paterna do Capitão José de Miranda Ramalho e Maria Rodrigues da Silva. De José Antonio de Magalhães e Maria Rita de Jesus Xavier. Bisneta materna de Inácio Pereira Nunes e de Dona Leocádia Vasconcellos de Araújo. Terceira neta paterna de João de Miranda Ramalho e Maria Teixeira de Carvalho. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De José Antonio de Andrade e Valentina Tereza de Jesus. De Joaquim Rodrigues Chaves e Rosa Maria de Jesus. Terceira neta materna de Antonio Nunes da Silva e Ana Pereira. De Bento Borges de Araújo e Maria Joaquina de Vasconcellos Quarta neta paterna de Manoel Antonio e Ana Gonçalves de Miranda. De Domingos Teixeira de Carvalho e Luiza Costa Ferreira. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De João Crisóstomo de Magalhães e Bárbara Maria Dias. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De Francisco Ferreira de Sousa e Antonia Rita de Jesus Xavier. Quinta neta paterna de Antonio de Carvalho e Maria Teixeira. De João Costa Ferreira e Domingas Teresa. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Ursula Mendes. De João... De Magalhães e Ana Maria de Andrade. De Mathias Álvares Negrão e Maria de Marins do Prado. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De Carlos Ferreira de Sousa e Rosa de Azevedo. De Domingos da Silva dos Santos e Antonia da Encarnação Xavier. Sexta neta paterna de Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manoel Mendes de Souza e Páscoa da Silva. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Ursula Mendes. De Manuel Afonso de Sousa e Maria de Azevedo. De André da Silva e Mariana da Matta. De Domingos Xavier Fernandes e Maria de Oliveira Colaço. Sétima neta paterna de Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Corrêa. De Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manuel Mendes de Sousa e Páscoa da Silva. De Domingos Rodrigues e Catarina Fernandes. De Antonio de Oliveira Setubal e Isabel de Oliveira Colaço. Oitava neta paterna de Manoel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Correa. De João Fernandes e Esperança Fernam. De Hieronimo Setubal e Brazia de Oliveira. De Antonio de Oliveira Gago e Ana da Cunha. Nona neta paterna de Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Manuel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Martinho de Oliveira Gago e Catarina Pereira Sardinha. De Antonio da Cunha e Paula Gonçalves. Décima neta paterna de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Pedro Colaço e Juliana de Oliveira. De Manuel da Cunha e Catarina Pinto. Décima primeira neta paterna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Salvador Teixeira da Cunha e Maria Mendes. De Pedro Colaço, o Velho, e Brígida Machado, a Velha. De Manuel de Oliveira Gago, o Velho, e Felipa da Mota. Décima segunda neta paterna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Fuão Albernaz e... Faria. De Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Rui Dias Machado e Cecília Rodrigues. De Antonio de Oliveira e Genebra Gago. De Vasco Pires de Mota e Felipa Gomes da Costa. Décima terceira neta paterna de Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Fuão Albernaz e... Faria. De Aniceto Vaz da Mota e Felipa de Sá. De Estevão da Costa e Isabel Lopes de Sousa. Décima quarta neta paterna de Martim Afonso de Sousa.

O ROMANCE
Ele era Promotor de Justiça em Itaperuna, para onde Honorina viajava de tempos em tempos pra ficar com a madrinha.

“Ele passava a cavalo e via vovó na janela. Apaixonaram-se”. (Antonieta Inocência Vieira Ferreira Morpurgo)

Quando Honorina voltou para casa, em Paraíba do Sul, Fernando Luis lhe dedicou esses versos:

PRECE
A Mlle...

Partes... Não sabes que saudade immensa
Vem augmentar o meu isolamento:
É noite, minha amiga, e a treva é densa
Sem um astro siquer no firmamento.

Surge, meu sol, surge outra vez e pensa
Que si tiveres um regresso lento,
Breve sentindo o vácuo da descrença,
Minha alma tombará no desalento.

Não voltas mais... Oh dor, oh desespero!
Porque se eclypsa a luz de teu semblante
Subitamente assim?

O meu destino é mais feroz que Nero,
Estou cego, meu Deus! Sem norte, errante,
O que será de mim?

Fernando Ferreira
Itaperuna, 16 de Agosto de 1894.

A poesia, por certo, comoveu Honorina que aceitou o seu pedido de casamento:

“O noivado não durou muito. Eles se conheceram e se casaram em dois meses”. (Lilia Barcellos)

O que se confirma pelo confronto das datas da poesia e do casamento: 16 de Agosto e 8 de Novembro... Exatos 2 meses e 22 dias!

VIDA EM FAMÍLIA
Pelas fotos dos passeios, acreditamos que tenham tido uma vida feliz e cheia de emoções. Paixão que se prolongou por toda a vida, considerando-se as cartas desesperadas de Honorina quando, já casada, foi obrigada a viver longe dele, então Juiz no Acre.

AS BODAS DE OURO
Em 8 de Novembro de 1944 comemoram as Bodas de Ouro, reunindo a família na Moreira César.

CARTA DA MADRINHA
Era afilhada de Dona Eliza Dutra de Rezende, mulher de Jayme Vieira de Rezende.

Pequena Biografia
Jayme Vieira de Rezende. Nasceu na Fazenda do Rochedo, município de Cataguazes, em 30 de abril de 1886; casou-se em 13 de fevereiro de 1885, com sua prima D. Elisa Dutra de Rezende, filha de seus tios Antonio Vieira da Silva Rezende e de D. Carlota Dutra de Rezende, então proprietários da Fazenda Itaguassu, no actual município de Mirahy. Educado no tradicional “Colégio do Caraça”, foi fazendeiro nos Estados de Minas e Rio de Janeiro e comerciante no Espírito Santo. Jayme Vieira de Rezende é nome de Rua e Avenida no Espírito Santo. Faleceu em Vitória, em 15 de Setembro de 1913, deixando viúva e os seguintes filhos: 1- Mercedes Rezende, nascida em 16 de Março de 1891. Casada com Paulo Pacheco, em 15 de fevereiro de 1912. 2- Hermano Vieira de Rezende, nascido em 17 de Abril de 1894. Casado com Dona Leonarda Moreira, em 27 de maio de 1919. 3- Osmane Vieira de Rezende, nascido em 27 de dezembro de 1900. 4- Flora Rezende de Oliveira, nascida em 26 de Maio de 1902. Casada com Hostilio Ximenes de Oliveira, no dia 22 de fevereiro de 1922 (Família Rezende)

Honorina
Recebi tua carta e fiquei muito satisfeita pela a tua chegada mas recebi hoje a tua carta e infelizmente não posso te fazer uma vizita, porque a Mercedes está passando mal com dor de Olhos, e estou com viagem marcada para Cataguazes, tem já condução lá me esperando. Segunda feira vou muito aborrecida se não puder estar contigo e te dar um apertado abraço, peço-te para vir e a Dr. Fernando para virem cá antes de eu seguir para Cataguazes, manda-me um telegrama para eu mandar te esperar na Estação. Traga a Guiomar, venha sesta ou sabbado sem falta que estou ancioza para ver-te. No mais, eu Jaime e Meninos muito te recommendamos a Dr. Fernando, teus Pais e Guiomar. Sou tua Madrinha e Amiga que muito te estima.

Elisa Dutra de Rezende
17 de Abril de 1893

NB Se tivesse recebido a tua carta logo que chegou ahi já tinha ido te vizitar, venha te pesso mais uma vez.

Foram Pais de:

1. JOAQUIM VIEIRA FERREIRA NETTO
(V. Meus Avós – Dra. Alzira Nogueira Reis)

2. ELISA ATLÂNTICA VIEIRA FERREIRA. Nascida em 2 de Maio de 1897. Falecida menina.

3. FERNANDO LÍVIO VIEIRA FERREIRA. Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Paraíba do Sul, em 26 de Agosto de 1898. Falecido nos anos 80, solteiro, com mais de 80 anos. Sem Geração.

4. JOÃO BATISTA VIEIRA FERREIRA. De apelido Ivan. Nascido em Barra Mansa, em 21 de Maio de 1900. Falecido em 8 de Abril de 1966. Casado com a Professora Márcia da Costa Santos. Com Geração.

5. THEREZA DE JESUS MARIA VIEIRA FEREIRA. Nascida em 22 de Julho de 1901, em Barra Mansa. Falecida em 2 de Fevereiro de 1966, em Niterói. Casada, em 1919, em Nova Friburgo, com o Coronel Médico Dr. Admar Morpurgo. Com Geração.

Pequena Biografia: Dr. Admar Morpurgo nasceu em 16 de Julho de 1897, no Rio de Janeiro. Faleceu em 16 de Dezembro de 1969, filho único de Dona Antonieta César Dias e do Dr. Eduardo Morpurgo.

6. MARCO TÚLIO VIEIRA FERREIRA. Nascido em Paraíba do Sul, em 25 de Outubro de 1905. Falecido em 17 de Abril de 1939.

7. MARIA DAS DORES VIEIRA FERREIRA. Tia Mary. Nascida em Paraíba do Sul, em 10 de Novembro de 1906. Falecida no Rio de Janeiro, nos anos 80. Faleceu solteira. Sem Geração.

8. BEATRIZ VIEIRA FERREIRA. De apelido Tia Ba. Nascida em 16 de Julho de 1910, na Rua Bonfim, no Rio de Janeiro. Falecida em 1999, em Curitiba. Casada, em 1931, com o Engenheiro Fernando Nascimento Silva, nascido em 10 de Janeiro de 1905 e falecido em 13 de Julho de 1967, filho do Dr. Ernesto Nascimento Silva e de Dona Alda Campos, portuguesa do Porto. Com Geração.

Pequena Biografia: Fernando era Engenheiro, nasceu em 10 de Janeiro de 1906 e faleceu em 13 de Julho de 1967, no Rio de Janeiro. Passou a infância na Rua Afonso Pena, na Tijuca. Estudou no Colégio Pedro II e cursou Engenharia na Escola Politécnica, formando-se em 1929. Dedicou-se ao magistério em diversas instituições de ensino sendo docente da cadeira de Geologia da Escola Nacional de Engenharia. Ingressou a seguir no quadro técnico do antigo Distrito Federal, tendo a oportunidade de pesquisar a formação geológica da terra da Guanabara, sua grande paixão! Responsável pela reedição do livro “Rio de Janeiro em seus 400 Anos”. Deixou numerosos trabalhos de natureza científica e literária em folhetos, revistas técnicas e periódicos diversos. Autor do Romance Histórico “O Homem que queria Matar o Vice-Rei”. Deu nome à Rua Engenheiro Fernando Nascimento Silva, em Laranjeiras. (Fernando Ernesto Nascimento Silva)

9. AFONSO JÚLIO VIEIRA FERREIRA, Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Nova Friburgo, em 12 de Março de 1913. Falecido no final dos anos 90, com mais de 80 anos. Casado com Mair Beque, funcionária dos Correios. Sem Geração.


Pesquisa
Anamaria Nunes

Fotos Antigas:
Acervo Nieta Morpurgo




sábado, 1 de janeiro de 2011

XAVIER FERNANDES

DESCENDÊNCIA
Pais de Antonia da Encarnação Xavier
Avós de Antonia de Jesus Xavier
Bisavós Rosa Maria de Jesus
Terceiros Avós de Maria Rita de Jesus
Quartos Avós de Maria José de Cortona
Quintos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Sextos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Sétimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Oitavos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Nonos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. DOMINGOS XAVIER FERNANDES. Provedor dos Quintos Reais. Nascido em 24 de Agosto de 1683, em Pousada, em São Tiago da Cruz, Concelho de Vila Nova de Famalicão, Distrito de Braga, Portugal.

Filho de Domingos Rodrigues e Catarina Fernandes. Neto paterno de Antonio Fernandes Souto e Maria Rodrigues. Neto materno de João Fernandes e Esperança Fernam.

Provedor dos Quintos Reais do Distrito de Bichinho, atual São Francisco Xavier, então pertencente à Vila de São José, Minas Gerais, por ato de Dom Lourenço de Almeida, de 1 de Fevereiro de 1723. ( “Árvore de Costado de Antônio Lopes Esteves” - De Pedro Wilson Carrano)

Oficial da 1ª Câmara da nova vila de São José.

Foi um dos primeiros moradores do Arraial Velho, sendo citado nas listas a seguir: Donos de Escravos e Terras: Residiam, ele e a mulher, no Sítio de Pombal, Rio Abaixo, termo da Vila de São João Del Rei, onde nasceram os seus filhos. Rol dos Povoadores do Arrayal Velho – 1717: Domingos Xavier Fernandes, (que foi casado com Maria de Oliveira Coloza, de quem houve Antonia da Encarnação, mãe de Tiradentes), 10. Donos de Logeas e Vendas do mesmo Arrayal Velho: Entre outros: Domingos Xavier Fernandes. Foram encarregados dessa cobrança o capam. Joseph Alvares de Azevedo e Manoel da Costa Souza. Rol do Rio Abaixo: Domingos Xavier (avô de Tiradentes) (Antigos Povoadores - Anais da Biblioteca Nacional - 1943 – Volume 65 – Tomo 5 - Página 101)

Era irmão da Irmandade do Senhor dos Passos, da Vila de São José.

Casado, em 21 de Outubro de 1716, na Vila de São José, Minas Gerais, com MARIA DE OLIVEIRA COLAÇO. Nascida e batizada por volta de 1710, em Nossa Senhora da Penha de França, São Paulo. (“Vital Brazil Mineiro de Campanha” - Lael Vital Brazil)

Filha de Antonio de Oliveira Setúbal e Isabel de Oliveira Colaço. Neta paterna de Hierônimo Setúbal e Brazia de Oliveira. Neta materna de Antonio de Oliveira Gago e Ana da Cunha.

Bisneta materna de Martinho de Oliveira Gago e de Dona Catharina Pereira Sardinha. De Antonio da Cunha e de Dona Paula Gonçalves. Terceira neta materna de Pedro Colaço e Juliana de Oliveira. De Manuel da Cunha e Catharina Pinto. Quarta neta materna de Pedro Colaço Vilela e Brígida Machado. De Manuel de Oliveira Gago e Felipa da Mota. De Salvador Teixeira da Cunha e Maria Mendes. Quinta neta materna de Rui Dias e Cecília Rodrigues. De Antonio de Oliveira e Genebra Gago. De Vasco Pires da Motta e Felipa Gomes da Motta. Sexta neta materna do Dr. Aniceto Vaz da Motta e Felipa de Sá. De Estevão da Costa e Isabel Lopes de Sousa. Sétima neta materna de Martim Afonso de Sousa.

Foram Pais de:

1.1 Antonia da Encarnação Xavier, que segue.

1.2 Catarina de Assunção Xavier. Nascida em 25 de Dezembro de 1719, em Tiradentes. Falecida em 19 de Dezembro de 1802, em Prados, Minas Gerais. Testamento com data de 17 de Dezembro de 1808: Acervo do Museu de São João Del Rei, ano de 1803, caixa 151. Data de 17 de Dezembro de 1808, na Fazenda Paciência dos Prados. Testamenteiro: José Rodrigues Dantas. Testadora: Catharina de Assunção Xavier. Testamenteiro: José Rodrigues Dantas. Local: São José. Jesus, Maria e José. Eu, Catharina da Assunção Xavier, filha legítima dos falecidos Domingos Xavier Fernandes e de Maria de Oliveira Colassa, batizada na Matriz de Santo Antonio da Villa de São José Bispado de Mariana, faço o meu Testamento na forma seguinte: Sou viúva do Capitão Bernardo Rodrigues Dantas de quem em legítimo matrimônio tive os seguintes filhos: (1) Maria do Sacramento, viúva do Capitão Antonio Veloso do Carmo; (2) Ana da Assunção, solteira; (3) Rosa Felícia, casada com José Gonçalves Montes, já falecidos; (4) Paula Maria da Assunção, viúva de João Gonçalves Montes; (5) Elena Maria; (6) Bernardo Rodrigues Dantas; (7) José Rodrigues Dantas; (8) Domingos Rodrigues Dantas; (9) Maria Emerenciana de Santa Ana, viúva do Tenente Martinho de Faria, aos quais constituo por meus herdeiros. Meu corpo envolto em Hábito da Senhora do Monte do Carmo acompanhado de dez sacerdotes que celebrarão missa de corpo presente com o ofício solene será sepultado na minha matriz da Senhora da Conceição dos Prados. Para minha alma se dirão cem missas e para as almas de meus pais, marido, filhos e escravos cinqüenta pela esmola costumada. Deixo de minha terça a quantia de quarenta mil réis que se dará a cada uma de quatro órfãs brancas para se casarem sendo pobres a eleição do meu Reverendo Vigário e Testamenteiro. Dar-se-á a Senhora do Rosário desta Matriz a quantia de dezesseis oitavas. Aos pobres do dia do meu enterro a porta da igreja se repartirão vinte e cinco oitavas. A minha neta Catharina vinte e cinco oitavas. A Maria Jacinta mulher de José Ferreira Pais dez mil réis. Dei a meu neto Antonio, filho de José Gonçalves Monte um crioulo por nome Joaquim o seu valor entrará na minha terça. Deixo o restante da minha terça as minhas filhas Ana e Elena, depois de se pagar a esta cinqüenta mil réis e aquela cento e cinqüenta mil réis que lhes devo. E quanto ao que devo e os bens que possuo tudo é constante aos meus herdeiros. Devo mais ao meu filho José o que constar da conta que ele tem em si além de outras parcelas que o dito pediu emprestado passando clareza sobre si para a utilidade do meu casal e além do que devo a meu filho Domingos o que constar da sua conta e é dinheiro emprestado e de jornais de escravos respectivos ao mesmo. Rogo a meus filhos para que sejam meus Testamenteiros em primeiro lugar a José Rodrigues Dantas, em segundo a Domingos Rodrigues Dantas, e em terceiro a João Rodrigues Dantas e em quarto ao Capitão Bernardo Rodrigues Dantas aos quais a cada um de persi concedo seis anos para dar-se conta no Juízo da mesma sendo-lhe preciso mais tempo lhe faculto mais quatro anos e como recibo dos legatários aquele Juízo ficasse satisfeito sem que seja preciso aos mesmos extraírem mandado de recebimento e ao que aceitar este meu Testamento lhe deixo por prêmio do seu trabalho trinta mil réis. Rogo mais a Justiça de sua Majestade dêem inteiro cumprimento e rigor e por isso concedo aos ditos testamenteiros os poderes em direito necessários e para constar pedi ao Padre João de Mello Costa que este escrevesse e assinei com a minha firma e eu o Padre João de Mello Costa a rogativa da Testadora o escrevi em o Sítio da Ponta do Morro aos dezoito de Junho de mil oitocentos e dois anos. Catharina de Assunção Xavier. Abertura do Testamento: Aos dezenove de novembro de mil oitocentos e dois anos me foi entregue este Testamento (...), com que faleceu Dona Catharina da Assunção Xavier. Dos Legados da Testadora às Quatro Órfãs Brancas: Maria, órfã do Alferes José Dias Ladeira, falecido. Catharina, órfã do Capitão Antonio Veloso Carmo. Ana Felisbina, órfã de Dona Maria Clara e do Capitão Alexandre Pereira de Araújo. Maria de Nazaré, órfã do Tenente Martinho de Faria Moreira. Atesto que as órfãs supra declaradas são desta Freguesia de Prados e todas de pais necessitados (Transcrição de Edriana Nolasco a meu pedido). Em seu Testamento, Dona Catharina declara 9 filhos e cita ao nomear os testamenteiros, um filho de nome João Rodrigues Dantas, que não fora enumerado, tendo, portanto dez filhos. Lael Vital Brazil diz ter encontrado doze filhos e cita o Livro 61, Fls. 76, Testamentos, Cartório do 1º Ofício em São João Del Rei. O filho excedente talvez seja o Padre Antonio Rodrigues Dantas, citado por Pedro Wilson Carrano como neto de Dona Catharina e filho de Dona Rosa Felícia. Casada, em 9 de Abril de 1736, em São José Del Rey, com o primo irmão de seu pai, Capitão Bernardo Rodrigues Dantas, nascido em 17 de Agosto de 1694, em Santa Maria de Sá, Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal, filho de Paschoal Fernandes e de Dona Paula Rodrigues, neto paterno de João Fernandes e de Dona Esperança Fernam (V. Meus 10º Avós) Com 12 filhos: (EA.488, TC.198 e VB.85) Certidão de Casamento: Certidão anexada ao Processo de habilitação Sacerdotal de Manoel Veloso Dantas: (...) Aos 09/04/1736 annos / nesta igreja Matriz de Santo Antonio da Villa de São José co/marca do Rio das Mortes de tarde feitas as denunciações [sic] na / forma do sagrado Concilio Tridentino nesta Igreja onde a contrahente he natural e morador [sic] e na Feguezia / de Nossa Senhora da Conceição dos Prados aonde o contra/hente he morador sem descobrir empedimento, e com Pro/vizão minha (...) se cazarão em face da Igreja solenemente por palavras Bernardo / Rodrigues Dantas natural da Freguesia de Santa Maria de / Sá Termo de Ponta de Lima Arcebispado de Braga, e mora/dor na dita Freguezia dos Prados, filho legitimo de Pascoal / Rodrigues e de sua mulher Paula Rodrigues com Catharina/ da Assumpção Xavier natural a baptizada nesta dita / Freguezia de Santo Antonio da Villa de São José, filha legitima / de Domingos Xavier Fernandes e, de sua mulher / Maria de Oliveira Collaça já defunta (...). O Capitão Bernardo Rodrigues Dantas recolheu os órfãos de sua cunhada, Antonia da Encarnação Xavier. O Capitão Bernardo era natural da Freguesia de Santa Maria de Sá, Termo de Ponte de Lima Arcebispado de Braga, irmão do Capitão Domingos Rodrigues Dantas falecido com testamento aos 27-01-1796 (neste site), filhos de Pascoal Rodrigues e de Paula Rodrigues. Em 1763, testemunhando no processo de habilitação sacerdotal de Joaquim Lopes de Oliveira (neste site), o Capitão Bernardo declarou ter 65 anos, e em outro testemunho no mesmo processo disse ter 60 anos e viver de mineração. Nasceu, portanto, entre fins do séc XVII e primeiros anos do séc XVIII. Bernardo e Catarina da Assunção foram moradores em Prados onde possuíam casa no arraial e fazenda nos arredores. Com Geração.

1.3 Rita de Jesus Xavier. Nascida em 1720, em Tiradentes. Falecida em 1 de Março de 1773, em Prados, Minas Gerais. Eram moradores na Vila de São José, Minas Gerais. Casada com José Velloso do Carmo, nascido em 1735, natural de San Payo da Ponte de Prado, Arcebispado de Braga, filho de João Veloso e de Dona Maria Francisca, e falecido com Testamento feito em 26 de Abril de 1756. Com pelo menos: (DP.122, TC.205, VB.84 e VT.2.155). (Liv. 4, fls. 26v,óbito Matriz S.José 1753 - Lael Vital Brazil) Com Geração.


Destaque na Descendência

Frei José Mariano da Conceição Veloso.
Insigne botânico brasileiro que deixou obras de alto valor científico.

Efemérides Mineiras
José Pedro Xavier da Veiga
Volume III – 14 de Julho

1.4 Maria Josepha da Conceição Xavier. Casada, em 22 de Agosto de 1735, com o português Capitão José Ferreira de Sousa, nascido em São João da Foz, filho de Inácio Ferreira de Sá e Isabel de Oliveira e Souza. Com Geração.

1.5 Josepha Maria da Conceição Xavier. Casada com Martinho Lourenço. Com Geração.

2. ANTONIA DA ENCARNAÇÃO XAVIER casada com DOMINGOS DA SILVA DOS SANTOS, Pais de Tiradentes e Patriarcas da Família Xavier.

Genealogia Mineira
Arthur Rezende

Extraído do Ensaio
“Os Rodrigues Dantas”
Regina M. Junqueira
Bartyra Sette

Acréscimos extraídos das Obras
Vital Brazil Mineiro de Campanha
De Lael Vital Brazil

“Árvore de Costado de Antônio Lopes Esteves”,
De Pedro Wilson Carrano

XAVIER

DESCENDÊNCIA
Pais de Antonia Rita de Jesus Xavier
Avós de Rosa Maria de Jesus
Bisavós de Maria Rita de Jesus Xavier
Terceiros Avós de Maria José de Cortona
Quartos Avós de Affonso Júlio de Miranda
Quintos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Sextos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Sétimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ANTONIA DA ENCARNAÇÃO XAVIER. Natural da Freguesia da Vila de São José. Batizada em 12 de Abril de 1721, na mesma Vila. Falecida em 6 de Dezembro de 1755, no Sítio do Pombal.

Certidão de Batismo
Joseph Barbosa Padre Coadjutor da Freguezia de Santo Antonio da Villa de Sam Joseph da Comarca do Rio das Mortes: Certifico que revendo o Livro dos assentos dos baptizados da dita freguezia nella a fl. 64 v. se acham hum do teor seguinte: Aos doze dias do mês de Abril de mil sette centos e vinte hum annos baptizei e pus os Santos Óleos a Antonia, filha legítima de Domingos Xavier Fernandes e de Maria de Oliveira Colaça: forão padrinhos Agostinho Francisco da Sylva e Dona Antonia da Silva, todos moradores nesta freguezia. E não se continha mais em o dito assento, sendo assinado ao depois de dous assentos mais pelo Vigário o Doutor Joseph Nogueira Ferraz. Que bem e fielmente aqui trasladei do próprio livro a que me reporto, em virtude do despacho do muito Reverendíssimo Doutor Joseph Sobral e Souza, Vigário da Vara da Comarca e assim o juro in verbo Sacerdotis, Villa de San Joseph, em 22 de Junho de 1763. Joseph Barboza Per.a.

Genealogia Mineira
Arthur Rezende

Família Silva Xavier
A família Silva Xavier, que pertenceu Tiradentes, sempre gozou de boa situação social em Minas, ao que mostram extensos registros genealógicos que devemos a Artur de Rezende e ao Cônego Trindade.

Joaquim José era tetraneto do capitão Martinho de Oliveira, "homem nobre e dos principais da Vila de Santos", segundo Silva Leme. Seu avô materno Domingos Xavier Fernandes fôra provedor dos quintos reais da Vila de São José del Rei, hoje Tiradentes. Seu pai exerceu em São João del Rei o mandato de vereador. Se não era abastado, dispunha, contudo, de certos recursos e estima social. Dois de seus irmãos ordenaram-se sacerdotes, nesse tempo em que, no dizer de Caio Prado Júnior, os Seminários eram a única oportunidade que as famílias dominantes tinham para a instrução de seus filhos mais dotados de inteligência. À posição social da família Tiradentes parece ter acrescido ainda uma linhagem mental nada desprezível. Basta lembrar que um de seus primos e coetâneos, filho de sua tia materna Rita, foi o insigne naturalista que na vida monástica se chamou Frei José Mariano da Conceição Veloso. Outro primo e coetâneo seu teve fama de um dos maiores latinistas de seu tempo: foi o padre Antônio Rodrigues Dantas, reitor do Seminário de Mariana, professor em Lisboa, autor de várias obras sobre a arte poética e a língua latina.

Seu irmão mais novo, José da Silva Santos, teve patente de capitão de milícias, casando-se com uma Góes e Lara, da nobiliarquia paulistana. O atual deputado federal por Minas, figura de evidência política no Estado e no país desde 1930, Gabriel de Rezende Passos, é tetraneto desse irmão de Tiradentes. Uma irmã do Proto Mártir de nossa independência, casada com um Ferreira de Souza, de Queluz, deu origem a uma vasta descendência que se ligou aos Rodrigues Chaves, de Lagoa Dourada, aos Rezende, de Prados, aos Magalhães, os quais até hoje controlam a chefia política ou a disputam em vários municípios mineiros.

Um dos descendentes dessa irmã de Tiradentes, Major José Rodrigues Chaves, foi o fundador de Formosa, no Goiás, onde teve fábrica de ferro. Camilo Rodrigues Chaves tornou-se um dos principais habitantes e beneméritos de Campina Verde, no Triângulo Mineiro. Seu filho aparece na crônica provincial como uma das maiores influências políticas da região. O filho deste, Camilo Chaves Júnior, é presidente do PSD em Ituiutaba, onde mantém intensa luta política. Outro sobrinho bisneto de Tiradentes, Cel. Lucas Tobias de Magalhães, foi deputado durante toda a República Velha, constituinte de 34 e líder da bancada mineira. Falecendo sem descendentes, a chefia política do município passou aos seus antigos aliados, os Paulino Costa, importantes fazendeiros de café, que se vêm sucedendo na direção local.

Famílias Governamentais de Minas Gerais

Filha de Domingos Xavier Fernandes e de Dona Maria de Oliveira Colaço. Neta paterna de Domingos Rodrigues e de Dona Catarina Fernandes. Neta materna de Antonio de Oliveira Setúbal e de Dona Isabel de Oliveira Colaço.

Bisneta paterna de João Fernandes e de Esperança Fernam. De Antonio Fernandes Souto e de Dona Maria Rodrigues. Bisneta materna de Hierônimo Setubal e de Brazia de Oliveira. De Antonio de Oliveira Gago e de Ana da Cunha. Terceira neta materna de Martinho de Oliveira Gago e de Catharina Pereira Sardinha. De Antonio da Cunha e de Paula Gonçalves. Quarta neta materna de Pedro Colaço e Juliana de Oliveira. De Manuel da Cunha e Catharina Pinto. Quinta neta materna de Pedro Colaço Vilela e Brígida Machado. De Manuel de Oliveira Gago e Felipa da Mota. De Salvador Teixeira da Cunha e Maria Mendes. Sexta neta materna de Rui Dias e Cecília Rodrigues. De Antonio de Oliveira e Genebra Gago. De Vasco Pires da Motta e Felipa Gomes da Motta. Sétima neta materna do Dr. Aniceto Vaz da Motta e Felipa de Sá. De Estevão da Costa e Isabel Lopes de Sousa. Oitava neta materna de Martim Afonso de Sousa.

Inventariada em 21 de Janeiro de 1756, no Foro da Vila de São José: Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo, de mil setecentos e cincoenta e seis annos, aos vinte e um dias do mez de Janeiro do dito anno, nesta paragem chamada o sítio do Pombal, no Rio abiaxo, termo da Villa de São José, nas casas de moradas do inventariante cabeça do casal Domingos da Silva dos Santos donde foi vindo o Juiz de Órfãos actual o Sargento Mor Manoel Fernandes Serra, commigo escrivão de seu cargo, ao diante nomeado, por lhe chegar a notícia ser fallecida da vida presente a defuncta sua mulher Antonia da Encarnação Xavier, de que ficarão filhos menores e na forma de seu Regimento encorporado nas leis do Reino deseja fazer-se inventario dos bens que ficarão por morte da defuncta sua mulher, e para este fim mandou elle dito Juiz de Órfãos fazer este auto, para proceder ao inventario, e que para este fim citasse eu escrivão ao inventariante para dar a inventario os bens que se acharem no casal, e dividas activas e passivas delle, porque segundo o estillo terão logo juntamente dos peritos, e avaliados os taes bens fosse outro sim citado para ver avaliar todos os bens, e cada um delles pela parte que lhe tocava, e que desta diligencia paçasse eu escrivão certidão, ao que disse satisfaria, e de mandado do mesmo Juiz fiz este termo em que assignou e eu Caetano de Magalhães, Escrivão de Órfãos que o escrevi. Certifico que em virtude do mandato supra, citei ao inventariante na mesma própria pessoa, para dar a inventario todos os bens que ficarão por fallecimento da defuncta sua mulher, com todas as dividas activas e passivas e juntará que se lhe devão, em fé do que passei a presente no referido sítio, hoje, 21 de Janeiro de 1756. Caetano Alves de Magalhães. Termo de Juramento dado ao cabeça do casal, nome acima declarado, louvados e juramento que lhes foi deferido. E logo no mesmo dia, mez e anno, neste referido sítio, e casas de morada do Inventariante, cabeça do casal, Domingos da Silva dos Santos e sendo ahi o dito Juiz de Órfãos, commigo, escrivão de seu cargo, ao diante nomeado, ahi ao chegar perante elle, appareceu presente o mesmo cabeça do casal a quem o dito Juiz deferio o juramento dos Santos Evangelhos em um livro delles, em que lh e encarregou de bem e verdadeiramente dar a inventário todos os bens que ficarão, e pertenção ao dito casal, assim immoveis, e semoventes e de raiz, todas as dividas que se devão ao mesmo casal, ou que este seja devedor, não sonegando nem occultando algum delles, com comminação de encorrer em todas as penas impostas por direito contra os primeiros sonegantes, e recebido por elle o dito juramento, assim prometteo fazer, sujeitando-se às ditas penas, e logo pelo dito Juiz lhe foi dito, salvo, e se pela sua parte em uma pessoa intelligente, e de boa e sã consciência que avaliasse os referidos bens, para cujo effeito nomeou logo Manoel Pereira da Costa, morador da mesma vizinhança do referido sitio, em que disse concorrião os requerimentos apontados pelo dito Juiz, foi nomeado por parte dos Órfãos o Capitão Luiz Dias Rapozo, aos quaes mandou elle dito Juiz d´Orfãos o vir perante a si, sendo chamados pelo cabeça do casal, e sendo presentes os ditos nomeados, lhe defirio o juramento dos Santos Evangelhos, em um Livro delles, em que pozerão suas mãos direitas e lhe mandou que lavrado o dito Juramento, que a bem delle, sem malícia alguma avaliassem os bens, que pelo inventariante lhe fosse mostrado, conforme entendessem em suas consciências, e recebido por elles o dito juramento, assim prometerão fazer, de que para constar de todo o referido, mandou o dito Juiz de Órfãos fazer este termo, em que assina com o inventariante, e os louvados. Eu Caetano Alves de Magalhães, escrivão de Órfãos, que o escrevi. Serra. Domingos da Silva dos Santos. Luiz Dias Rapozo. Manoel Pereira da Costa. E logo mandou elle dito Juiz ao cabeça do casal os bens e naturaes dados á dita sua mulher, o dia do seu fallecimento, e se fora, como diz, homem, com ou sem relações, e quantos filhos ficarão com seus nomes e idades, e ficarão deste Matrimônio forão ou serão bastardos, de que revelou três filhos, se algum delles forão dotados por (...) com os dotes cada um, e adiante se diz na forma seguinte: Declarou o dito cabeça do cazal que a defuncta sua mulher era natural da Freguezia da Villa de São José, e nella batizada, filha legitima de Domingos Xavier Fernandes e de sua mulher Maria de Oliveira, já defunctos, e que a defuncta sua mulher falleceo nesta casa aos seis do mez de Dezembro do anno próximo passado e que falleceo com seo testamento, e que a defuncta sua mulher nunca fora casada senão elle inventariante, e que os filhos que tem de entre ambos são os seguintes: Filhos do matrimonio: Domingos, de idade de quinze annos, pouco mais ou menos; Maria, de idade de douze annos, pouco mais ou menos; Antonio, de idade de dez annos, pouco mais ou menos; Joaquim, de idade de oito annos, pouco mais ou menos – Tiradentes; José, de idade de seis annos, pouco mais ou menos; Eufrazia, de idade de três annos, pouco mais ou menos; Antonia, de idade de um anno e meio, pouco mais ou menos. E visto pelo dito Juiz de Órfãos todas as referidas declarações, e fallecer com testamento a defuncta mandou que o cabeça do cazal apresentasse logo para se verem as disposições delle, e se nomear tutor, ou curador, ou se elle Juiz hade nomear aos menores, e que assim cumpriu, e se juntam logo aos autos, e sendo apresentado pelo mesmo cabeça do cazal que aqui juntei na forma seguinte.

Casado, em 30 de Junho de 1738, com o Procurador dos Reais Quintos, no Arraial do Bichinho, Distrito de São José Del Rey, DOMINGOS DA SILVA DOS SANTOS. Natural de Santo André, Celorico de Basto, Portugal. Falecido Em 12 de Dezembro de 1757.

Filho de André da Silva e de Dona Marianna da Matta.

Certidão de Casamento:
Joseph Barboza Per.A. Coadjutor Da Freguezia De Sto. Antonio Da Villa De S. Joseph Da Comarca Do Rio Das Mortes: Certifico Que Revendo O Livro Dos Assentos Dos Cazamentos Da Freguezia Da Dita Villa Nelle A Fl. 81 V. E 82 Se Acha Hu Do Theor Seg.Te: Aos 30 Dias Do Mez De Junho De Mil Setecentos E Trinta E Oito Annos Na Minha Igreja Matriz Desta Villa, Feitas As Determinações Canônicas, Na Forma Do Sagrado Concílio Tridentino Não Havendo Impedimento, Com Provizão Do Reverendo Vigário Da Vara Desta Comarca O Doutor Manoel Da Roza Coutinho Se Cazarão Em Minha Prezença Com Palavras Da... Na Forma Do Mesmo Sagrado Concilio Tridentino Os Contrahentes Domingos Da Silva Dos Santos, Natural Da Freguezia De Santo André Do Cazussozo, Termo Da Villa De Basto, Arcebispado De Braga, Filho Legítimo De André Da Sylva E De Marianna Da Matta, E Antonia Da Encarnaçam Xavier, Natural Desta Freguezia, Filha Legítima De Domingos Xavier Fernandes E De Maria De Oliveira Colaça – Forão Testemunhas Joseph Velozo Carmo, Bernardo Rodrigues Dantas, Maria Da Conceiçam Xavier E Rita De Jesus Xavier, Todos Desta Freguezia, Do Que Fiz Este Assento. O Vigário... Doutor Joseph Nogueira Ferraz. E Não Se Continha Mais No Dito Assento Tirado Do Próprio Livro A Que Me Reporto E Assim O Juro In Verbo Sacerdotis. Villa De San Joseph Aos 22 De Junho De Mil Sete E Centos E Sessenta E Três. Joseph Barboza Pereira.

Genealogia Mineira
Arthur Rezende

Almotacé na Câmara da Vila de São José Del Rei: “Ao primeyro dia do mês de julho de 1746 annos nesta villa de S. José Minas comarca do Rio das mortes em cazas de morada do Juiz ordinário que de prezente serve nesta mesma villa o Capitam Antonio Marques de Moraes aonde eu Escrivam adiante nomeado Juiz vindo e sendo ahi aparecerão prezentes Bernardo Alves de Meyva e Domingos da Silva dos santos pessoas eleitas pello senado da camara desta villa para servirem de Almotacés...”. Veador em São João Del Rei. Em 1754 Domingos da Silva dos Santos foi eleito vereador para o biênio de 1755/1756, na abertura do pelouro a 2 de dezembro de 1754. Não era homem abastado, mas dispunha de recursos e estima social. Quando solteiro, foi pai de Clara, meia-irmã de Tiradentes.

Alguns autores apontam mais uma filha para o casal, ou uma "afilhada" de Domingos com o nome de Ana Vitória de Jesus ou Ana Ferreira ou ainda Ana Francisca da Silva. Não conseguimos encontrar nenhuma prova documental para essa afirmativa. No entanto, encontramos um registro que até pode permitir a suposição de se tratar de mais uma filha natural de Domingos da Silva Santos. Eis os registros:

Batismo de Anna: "exposta na casa de Domingos da Silva Santos e Antonia da Encarnação Xavier, em 29 de junho de 1748. Foram padrinhos Domingos da Silva Santos e Antonia da Encarnação Xavier". Livro de batismos da Matriz N.S. do Pilar de S.J.Del Rei para 1742/1749, fls. 213v.

“Vital Brazil Mineiro de Campanha”
Lael Vital Brazil

“A fazenda do Pombal era grande, nela trabalhavam 35 escravos, inclusive em mineração. A casa tinha dois pavimentos; o alpendre dava entrada, por fora, a um Oratório particular. Havia senzalas e cozinhas coletivas. A família possuía numeroso e valioso instrumental de ferro para minerar, relacionado por sua importância no inventário.”(Genealogia Mineira – Arthur Rezende)

Domingos da Silva dos Santos e Dona Antonia da Encarnação Xavier residiam no Sítio do Pombal, no Rio Abaixo, Termo da Vila de São José Del Rei, onde nasceram seus filhos.

Eram proprietários de duas casas na Vila de São José: Ainda no mesmo documento é citado entre os bens de raiz duas casas sitas na Villa de São José, em rua não mencionada, dividindo com o citado sargento–mor João Gonçalvez Chaves e com o Padre Miguel Rebelo Barbosa. Isto vem provar que o casal Domingos/Antônia, não só viviam na fazenda do Pombal, termo de São José del Rei como também tinham casa na Villa para aos domingos e dias santos passarem o dia, como era costume da época, como também para o vereador Domingos da Silva santos ter estadia, em época de sessões do Senado da Câmara.

Era irmão da Irmandade do Senhor dos Passos, na Vila de São José: Tanto o avô materno de Joaquim José, Domingos Xavier Fernandes, como o pai Domingos da Silva dos Santos eram irmãos da irmandade do Senhor dos Passos, da Villa de São José e sempre estiveram ligados a vida política e religiosa de São José.

Foram Pais de:

1.1 Domingos da Silva Xavier. Padre e Advogado. Nascido em 1738, na Freguesia de São João Del Rey. Batizado em 25 de Junho de 1738, na Capela de Santa Rita do Rio Abaixo, filial da Matriz de São João Del Rey, conforme certidão. Certidão de Batismo: Satisfazendo ao despacho do Mto. R. Snr. Douttor Vigário da Vara; Certifico em como revendo hu livro onde tenho algus asentos de baptizados a folhas 58 verso e ahy hu asento do tior seguinte: aos 25 de Junho de 1738 Baptizei e pus os Santos Óleos a Domingos, Filho legítimo de Domingos da Silva dos Santos e de Antonia da Encarçam Xavier, forão padrinhos Fran.co Viegas de Menezes... e Antonia de Almeida, casados e não se continha mais em o do. assento, o qual estava asignado com o meu nome. Passo na verdade e que sendo necessário o juro aos Santos Evangelhos. Santa Ritta, 24 de Junho de 1763. Capellão José Frz. Barros. Ordenado Padre em 1765, no Rio de Janeiro. Capelão de Nossa Senhora da Conceição de São João Del Rei. Professo na Ordem 3ª de São Francisco em São João Del Rei. Sacerdote do Hábito de São Pedro, com Termo de Juramento em 10 de Setembro de 1763, foi ordenado em Mariana em 19 de Março de 1765. Segundo Lael Vital Brazil, o Padre Domingos da Silva Xavier foi homem de surpreendente Cultura Canônica. Em 10 de Junho de 1772 foi provisionado Vigário da Vara e dos Descobertos de Cuiaté, Passanha, Gunhaz, Susuhy Grande e Pequeno, Corrente e Santo Antonio. Em 12 de Dezembro de 1775 foi nomeado Vigário da Vara da Comarca de Pitangui, mas segundo Arthur Rezende, é possível que não tenha tomado posse. Processo “Genere, Moribus et Matrimonio”: Iniciado em 3 de Novembro de 1766, mas só em 19 de Dezembro de 1768 teve sentença lavrada pelo Cônego Dr. Ignácio Corrêa de Sá, concluindo serem os suplicantes “pessoas de limpo sangue, sem raça de judeu, mouro, mourisco, mulato, herege, ou outra infecta nação reprovada pela nossa fé católica”. Sesmaria: Em 1767, na Vila de São João Del Rei, uma sesmaria de terras, tendo nela construído a casa em que morou. Alambique Histórico: Proprietário do Engenho Boa Vista, que ainda existe em Coronel Xavier Chaves e produz excelente cachaça como há 200 anos atrás. A Perseguição aos Parentes de Tiradentes: “Depois da prisão de Tiradentes, os seus parentes andaram alarmados e receiosos de perseguições muitos delles sahiram de Minas Geraes, com nomes trocados. Foi preso ahi em 1790, conforme no Livro 1º de Termos da Ordem de São Francisco, de São João d´El Rey:”“Na Villa de Cuyabá, em 1790, declarou-se sacerdote o Reverendo Domingos da Silva Santos, denominado antes Joaquim José Ferreira, debaixo de cujo nome negociara e advogara por muitos annos da dita Villa. O motivo que o levou a fazer esta declaração foi o achar-se elle preso na Cadeia por ordem do General por traficâncias e a requerimento de seus credores”. Fez esta declaração por persuasão do Juiz de Fora Dr. Diogo do Toledo Lara Ordonhez, a quem muito revelara ser vigário do Culto Divino”. Juiz José de Oliveira. Manoel de Freitas, Antonio Teixeira Braga – Definidores. A Advocacia: Com a prisão de seu irmão Tiradentes e sua subseqüente condenação, o Padre Domingos fugiu de Minas e, com o nome de Joaquim José Ferreira, advogou em Cuiabá, confirmando sua vasta cultura jurídica. (Todas as Informações obtidas em “Vital Brazil Mineiro de Campanha”- Lael Vital Brazil)

1.2 Maria Victória da Silva Xavier. Nascida em 1742, na Fazenda do Pombal. Batizada em 22 de Junho de 1742, na Capela de São Sebastião do Rio Abaixo, filial da Matriz de São João Del Rey. Sepultada na Igreja Franciscana de São João Del Rey, em 1 de Fevereiro de 1798. Casada em 1 de Outubro de 1759, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição dos Prados, com o Alferes Domingos Gonçalves de Carvalho, nascido e batizado na Freguesia de São João de Arneja, termo de Basto, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, filho de Antonio Gonçalves e de Dona Maria Mendes. O casamento foi celebrado pelo Vigário Manoel Martins de Carvalho, perante as testemunhas Padre João de Rezende Costa e Padre João Gonçalves de Moura. Em 2 de Agosto de 1760, Dona Maria Victória e seu marido Domingos Gonçalves de Carvalho receberam o hábito de Irmãos da Ordem 3ª de São Francisco e em 15 de Maio de 1791, o da Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Com Geração.

1.3 Antonio da Silva dos Santos. Padre. Nascido em 1745. Falecido em 1805. Proprietário da Fazenda do Castelo. Ordenado Padre foi nomeado Capelão do Distrito de Ressaca, da Vila de Prados, em 1789. Viveu numa freguesia de Barbacena até 1805, quando faleceu. Processo “Genere, Moribus et Matrimonio”: O Padre Antonio da Silva Santos pleiteou o ingresso na vida monástica ao mesmo tempo que seu irmão mais velho, Padre Domingos da Silva Xavier, tendo tido ambos o mesmo processo “Genere, Moribus et Matrimonio”, transcrito quase que em sua integralidade na obra “Genealogia Mineira”, de Arthur Rezende, Volume IV. Iniciado em 3 de Novembro de 1766 mas só em 19 de Dezembro de 1768 teve sentença lavrada pelo Cônego Dr. Ignácio Corrêa de Sá, concluindo serem os suplicantes “pessoas de limpo sangue, sem raça de judeu, mouro, mourisco, mulato, herege, ou outra infecta nação reprovada pela nossa fé católica”.

1.4 Joaquim José da Silva Xavier. Alferes. Herói nacional e Patrono Cívico da Nação Brasileira, Tiradentes foi o principal líder e o Mártir da Inconfidência Mineira. Nascido em 6 de... de 1746, em São José Del Rei, na Fazenda do Pombal, na antiga comarca do Rio das Mortes. Batizado em 12 de Dezembro de 1746. Falecido em 21 de Abril de 1792, no Rio de Janeiro. Em requerimento de 1767, solicita a sua emancipação: “Diz Joaquim José da Silva Xavier, filho legítimo de Domingos da Silva Santos, já defunto, e de sua mulher, Antônia da Encarnação Xavier, natural da Villa de São José, comarca do Rio das Mortes, distrito das Minas Gerais, que ele suplicante, se acha com vinte anos completos, como consta da certidão de idade inserta no instrumento junto; e porque estár vivendo tratando de negócios da fazenda e tem capacidade para governar e administrar os seus béns, como justificou perante o juiz dos órfãos daquele distrito, do que se lhe passou o dito instrumento junto, e como quer se digne Vossa Majestade conceder-lhe promissão de suplemento de idade, dispensando –lhe na lei, para com ela poder requerer a entrega a sua legitima, pede a Vossa majestade seja servido conceder-lhe a dita promissão. ERM. Joaquim Alves Muniz". Pagou na chancelana 880rs, Rio de janeiro 20/07/1761, Castelo Branco. (Autos de Devassa da Inconfidência Mineira - Volume 9 - Câmara dos Deputados, Brasília, 1977, p. 14 e 15). Afilhado de Sebastião Ferreira Leitão. Antes de 1788 fez requerimento pedindo licença para viajar ao Reino: Requerimento de Joaquim José da Silva Xavier, alferes de cavalaria de Minas Gerais, solicitando a D.Maria-I a mercê de lhe conceder licença para se deslocar ao Reino. (Centro de Memória Digital - Documento 65517).

A Vila de São José del Rei, atual cidade de Tiradentes, foi, no século XVIII, um dos mais importantes centros urbanos de Minas Gerais. Sua participação na Inconfidência Mineira foi das mais relevantes: Vigário Padre Carlos Toledo: Um dos mais ativos dos conspiradores, era homem de cultura e sua biblioteca, embora inferior à do cônego Luís Vieira da Silva, destacava-se pelo número de dicionários, pelos volumes de Gramática, pelas obras de Direito, Teologia, História Sagrada, Moral e clássicos em geral. O Padre Carlos de Toledo portou-se, nos interrogatórios, com uma dignidade só superada por Tiradentes. Foi o único, além do Alferes, que não procurou incriminar os companheiros de infortúnio. Ainda tentou quando pôde despistar os inquiridores. Luis Vás de Toledo Piza: Irmão do Padre Toledo, era Sargento Mor do Regimento de Cavalaria Auxiliar da Vila de São José, onde exercia o cargo de Juiz de Órfãos. Foi um dos onze réus condenados à morte, na primeira sentença e, na Segunda, a degredo perpétuo. José de Resende Costa, pai, e José de Resende Costa, filho: Moravam no arraial da Laje (atual cidade de Resende Costa), então no termo da Vila de São José. Ambos foram condenados à morte na primeira sentença e, na Segunda, a degredo por dez anos. Vitoriano Gonçalves Veloso: Natural da Vila de São José era Alferes do Regime dos Parodos. Desenvolveu notável atividade, depois da prisão de Tiradentes, a levar avisos aos demais inconfidentes da prisão do Alferes. Foi condenado e degredo por dez anos. João Dias da Mota: Capitão do Regimento de Cavalaria Auxiliar da Vila de São José. Morava no Engenho do Campo, pertinho da Vila. Foi condenado a dez anos de degredo, na primeira sentença, pena confirmada na Segunda. Francisco Antônio de Oliveira Lopes: Morava na sua fazenda da Ponta do Morro. Herculano Veloso equivocou-se ao supor que o nome primitivo da Vila de São José fora Ponta do Morro. Ora, fundado o arraial de Santo Antônio, que fora elevado a Vila com o nome de São José del Rei, continuou a existir a Ponta do Morro, então no termo da Vila. Coronel do Regimento de Cavalaria Auxiliar de São José, foi condenada à morte na primeira sentença e, na segunda, a degredo perpétuo. Hipólita Jacinta Teixeira de Melo: Mulher de Francisco Antônio de Oliveira Lopes, bem mais inteligente e mais instruída que o marido, foi quem escreveu os bilhetes aos inconfidentes, com o aviso da prisão de Tiradentes. O Dr. Tarquínio J. Barbosa de Oliveira a considerava a grande heroína da Inconfidência Mineira. Ela nasceu na vila de São José, filha do Capitão-mor Pedro Teixeira de Carvalho, nome muito ligado à história da Vila. O Visconde de Barbacena não a e perdoou. Ordenou ao Ouvidor da comarca do Rio das Mortes, Luís Ferreira de Araújo de Azevedo que nos seqüestros respeitasse a meação de Dona Bárbara Heliodora, mulher de Alvarenga Peixoto, mas nos do casal Francisco Antônio de Oliveira Lopes – Hipólita Jacinta Teixeira de Melo fosse realizado o seqüestro de todos os bens sem respeitar a meação da mulher. Mas Dona Hipólita reagiu, lutou bravamente, digiriu requerimento até a D. Rodrigo de Souza Coutinho, Conde de Linhares, Ministro da Marinha e Ultramar e conseguiu salvar sua meação, ou melhor, o patrimônio que herdara de seu pai, Capitão-mor Pedro Teixeira de Carvalho. No seu testamento, Da. Hipólita determinou a celebração de 200 missas por alma de seus pais, 150 missas por alma de seu marido, alforriou mais de um dezena de escravos e, para alguns, ainda deixou dinheiro. Antônio de Oliveira Lopes era piloto, isto é, medidor de sesmarias, nomeado pela Câmara de São José. Foi condenado na primeira sentença a degredo perpétuo, reduzido a dez anos, na Segunda. Claro José da Mota: Figura cheia de mistérios, homem que fazia a ligação de Minas com São Paulo. Esse homem desapareceu e, apesar de todas as diligências, não conseguiu ser preso.

Foram 26 os réus condenados pela sentença da Alçada. Desses, dois o foram por denúncia falsa, isto é, nada tinha a ver com a inconfidência Mineira. Foram, portanto, em número de 24 as vítimas do movimento. Desses 24, 13 eram da Comarca do Rio das Mortes. Desses 13, a maioria pertencia à freguesia e termo da Vila de São José. A Vila de São José era, pois, o maior foco conspirador e o mais importante centro da Inconfidência Mineira.

Resta um comentário a respeito do líder do movimento, o proto - mártir da independência. Não pretendemos colocar lenha na polêmica sobre a naturalidade do Alferes Xavier. Queremos apenas transcrever o trecho inicial do testamento feito pelos pais de Tiradentes, em 1751, Domingos da Silva dos Santos e Antônia da Encarnação Xavier. “Em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho e Espírito Santo, três Pessoas distintas e um só Deus verdadeiro... no ano do nascimento de N. S. Jesus Cristo, de 1751, em casa de morada de Manuel Goulart, nesta vila de São José, onde nos achamos, Domingos da Silva dos Santos e minha mulher, Antônia da Encarnação Xavier, moradores que somos em Rio Abaixo, no nosso sítio chamado Pombal, freguesia e termo desta vila...” (Waldemar de Almeida Barbosa)

Envolveu-se 1º com Dona Antonia Maria do Espírito Santo, filha de Antonio da Silva Pais, que vivia em Vila Rica, e de Dona Maria Josefa da Silva, ela com 17 anos e ele, 40 anos, tiveram a filha Joaquina Josefa, batizada em 31 de Agosto de 1786, na Igreja Matriz de Vila Rica. Teria vivido, pelo menos, até os 17 anos, batizada em nome do próprio Tiradentes, tendo como padrinho o Capitão e Inconfidente Domingos de Abreu Vieira.

Tiradentes teve um 2º relacionamento com Dona Eugenia Francisca ou Eugênia Joaquina da Silva, que viveu 121 anos. Talvez fosse meia-irmã por parte materna da 1ª, Antonia Maria. Filha de Manoel da Silva e de Dona Maria Josefa da Silva. Com Geração que chega aos dias de hoje.

1.5 José da Silva dos Santos. Capitão de Milícias e Capitão de Auxiliares. Nascido em 1748. Batizado em Dezembro do mesmo ano, na Capela de São Sebastião do Rio Abaixo. Falecido em 11 de Junho de 1833, tendo sido sepultado na Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em São João Del Rey. Casado com Dona Joaquina de Proença Góes e Lara, da Nobiliarquia Paulistana, nascida em 1763, filha do Capitão Francisco Pinto Rodrigues e de Dona Anna Maria Bernardes de Góes e Lara e falecida em São João Del Rey em 11 de Junho de 1823. Com Geração. O Capitão José da Silva Santos teve com Dona Joana Maria de São José o filho natural Antonio da Costa e Silva: Deixou dois filhos naturais, cuja prole ocupa lugar de destaque na sociedade (Genealogia Mineira - Arthur Rezende)

1.6 Catharina Eufrásia Maria da Assunção. Nascida em 25 de Dezembro de 1751, em São João Del Rei. Batizada em 12 de Maio de 1751. Falecida em 19 de Dezembro de 1802, em Prados, Minas Gerais. Certidão de Batismo: Aos doze dias do mez de Mayo de mil sete centos e sincoenta e hum anos o Reverendo Phelippe de Souza na Capella de São Sebastião, com licença do Reverendo Vigário Mathias Antonio Salgado, Baptisou a Catharina, filha legítima de Domingos da Silva Santos e de sua mulher Antonia da Encarnação Xavier – Foram padrinhos...” O resto não se comprehende porque o livro está muito estragado pela traça. Seu nome não figura no inventário de Dona Antonia da Encarnação Xavier. Julgo, por isto, ter ella falecido antes de sua mãe (Genealogia Mineira - Arthur Rezende) Segundo Arthur Rezende, Dona Catharina fez seu testamento em 17 de Dezembro de 1808, no Cartório do 1º Ofício de São João Del Rey, Livro 61, pág. 76. O Capitão Bernardo Rodrigues Dantas era casado com sua irmã, Dona Catharina Eufrásia da Encarnação Xavier e ficou responsável pela sua educação quando da morte de seus pais. Casada, em 22 de Junho de 1768, em Prados, com Custódio Pereira Pacheco, natural de S. Maria de Idães, termo da Vila de Guimarães, Braga, filho de Baltazar Pereira e Maria Pacheco, com pelo menos: (TC.196, 199 e VB.95). Certidão de Casamento: “Aos 22 de Junho de 1768, no altar portátil do Capitão Bernardo Rodrigues Dantas, sito na sua casa na Villa da Freguezia de Nossa Senhora da Conceição dos Prados, perante as testemunhas Padre Manoel Rodrigues Dantas e o Capitão Bernardo Rodrigues Dantas, sendo celebrante o Vigário Manoel Martins de Carvalho, receberam-se em matrimonio Custodio Pereira Pacheco (...) e D. Euphrasia Maria de Assumpção, nascida e baptisada na Freguezia de Nossa Senhora do Pillar, de São João del-Rey, filha de Domingos da Silva dos Santos e de Dona Antonia da Encarnação Xavier.”Com Geração.

1.7 Antonia Francisca Xavier. Casada com Amador da Silva Godinho. Com Geração.

1.8 Antonia Rita de Jesus Xavier, que segue.

Segundo Lael Vital Brasil, Domingos da Silva dos Santos e Dona Antonia da Encarnação Xavier acolheram e apadrinharam uma menina:

1.9 Ana Vitória de Jesus. Outros Nomes: Ana Ferreira ou Ana Francisca da Silva

Domingos da Silva dos Santos teve uma filha natural, havida antes do seu casamento: (VB.88).

1.10 Clara.

2. ANTONIA RITA DE JESUS XAVIER casada com o Tenente Coronel FRANCISCO JOSÉ FERREIRA DE SOUSA, Patriarcas da Família Ferreira de Sousa.

Fontes:

Genealogia Mineira, Volume IV
Arthur Rezende

“Vital Brazil Mineiro de Campanha”
Lael Vital Brazil

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Bartyra Sette
Regina M. Junqueira

Ensaio: Os Rodrigues Dantas
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Bartyra Sette
Regina M. Junqueira

Tiradentes, Patrono Cívico da Nação Brasileira
Marcos de Andrade

A Inconfidência Mineira: Uma Síntese Factual, 1989
Márcio Jardim

Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Gen-Minas

Cantoni 2002
http://www.arquivohistorico-mg.com/piacatuba/batismosTZ.html

VIEIRA FERREIRA - 2ª Geração

DESCENDÊNCIA
Pais de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Avós de José Bento Vieira Ferreira
Bisavós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. FERNANDO LUÍS VIEIRA FERREIRA. Desembargador e Jurisconsulto. Escritor e Pioneiro em Ecologia.

O SÁBIO
Crescemos com a nítida impressão de que devíamos de, algum modo, imitar nosso bisavô no que ele mais prezava: o saber! A sua paixão pelos livros, pelas línguas – falava seis idiomas – e pela escrita apurada, límpida. Foram os ensinamentos que nosso avô, seu filho, e depois nosso pai, seu neto, nos transmitiram em gestos e palavras. Há que se relevar também a importância da Justiça e da Ética, valores que nos eram cobrados diuturnamente. Da mesma forma, intuíamos que era missão impossível. Outros tempos, outras épocas, outros valores.
Mas foi essa a nossa herança, a melhor de todas.

Anamaria Nunes

Nascido em 3 de Junho de 1868, em Santa Teresa de Valença, na Fazenda Cachoeira. Falecido em 3 de Agosto de 1960, no Rio de Janeiro. Está sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Certidão de Batismo
Certifico que revendo o Livro de Registro dos membros da Igreja Evangélica Brasileira, encontrei a fs.18.v. o assento do theor seguinte: “Fernando Luiz Vieira Ferreira, filho legítimo do Bacharel Joaquim Vieira Ferreira e D. Elisa Augusta do Val Ferreira. Nasceu no Município de Santa Theresa de Valença aos 3 de junho de 1868. foi, sob a fé de seus Paes, baptisado nesta Igreja, pelo respectivo Pastor, Dr. Miguel Vieira Ferreira, aos 7 de maio de 1882.” Nada mais se continha no dito assento, e por ser isto verdade, passei este certificado que vae por mim assignado. Rio de Janeiro. Corte. Rua do General Cel. Well ... no. 97, sobrado. Igreja Evangélica Brasileira aos 10 de maio (...).

Dr. Miguel Vieira Ferreira
Pastor da Igreja Evangélica Brasileira

Filho de Joaquim Vieira Ferreira e de Dona Elisa Augusta Gomes do Val. Neto paterno de Fernando Luis Ferreira e de Dona Luisa Rita Vieira da Silva e Sousa. Neto materno de Matheus Gomes do Val e Thereza de Jesus Maria Soares de Meirelles.

Bisneto paterno de Miguel Ignácio Ferreira e Catharina de Senna Freire de Mendonça. De Luis Antonio Vieira da Silva e de Dona Maria Clara Gomes de Sousa. Bisneto materno de José Gomes da Silva e Mariana Ribeiro do Val. De João Baptista Soares de Meirelles e de Dona Joana Leonísia de França Lira. Terceiro neto paterno de Alexandre Ferreira da Cruz e Mariana Clara de São José de Assunção Parga. De Joaquim Isidoro Freire de Mendonça e Maria de Santa Ana e Oliveira. De José Vieira da Silva e Anna Maria da Assunção. De José Antonio Gomes de Sousa e Luiza Maria da Encarnação. Terceiro neto materno de Pedro Gomes Ribeiro e Catarina do Val. De Luis Soares de Meirelles e Ana Maria Caldeira. De Francisco de Pinho e Silva e Bernarda Leonísia de França Lira. Quarto neto paterno de Manuel Ferreira e Francisca Ferraz. De Manoel José de Assunção Parga e Antonia Maria Clara de Andrade. De Luis Freire de Mendonça e... De Antonio Vieira e Josepha Maria da Silva. De Francisco Pires Monção e Bernarda Luísa. De Antonio Gomes de Sousa e Mariana das Neves, a Neta. De José Luis Barbosa e Rosa Helena Garrido. Quarto neto materno de Luis Soares de Meirelles e... De Antonio Machado da Costa e Maria Pereira Maciel. Quinto neto paterno de Luís Ferreira e Luiza Francisca. De Antonio Jorge e Ana Gomes. De José Zuzarte de Santa Maria e Maria Pereira de Carvalhaes. De Torcato Vieira e Jeronima Fernandes. De Jerônimo Mendes da Silva e Maria Francisca. De Antonio de Sousa e Joana Gomes. De Phillipe Marques da Silva e Rosa Maria do Espírito Santo. De Pedro Gonçalves Garrido e Maria da Silva. Sexto neto paterno de João Luís e Isabel Ferreira. De Manuel Álvares e Maria Francisca. De Antonio Jorge e... De Manuel Pires e... De Antonio Freire de Macedo e Josefa Maria de Oliveira. De Antonio Pereira de Carvalhaes e Filipa de Castro Rangel. De Antonio Vieira e Jeronima Francisca. De João Francisco de Almeida e Jeronima Fernandes. De Pascoal Mendes e Serafina da Silva. De Baltazar Francisco e... De João Francisco da Silva e Mariana das Neves, a Moça. De Antonio da Silva Carvalho e Ignácia da Silva Mello. Sétimo neto paterno de Antonio Freire de Macedo e Antonia de Mendonça Furtado. De Gonçalo Martim Vieira e de Apolônia de Oliveira. De Jerônimo Gonçalves e Jeronima Gonçalves. De Gervásio Francisco e Maria Francisca. De Domingos Fernandes e Damasia Gomes. De Antonio da Silva e Francisca Mendes. De Jerônimo Martins e Margarida. De João Gaspar das Neves. Oitavo neto paterno de Antonio Barroso e Leonor Nunes. De Bernardo Dias Pereira e Antonia de Mendonça Furtado. De João Gonçalves e Inês Pires Gonçalves. De Gonçalo Jorge e Maria Jorge Martins. De Gonçalo Pires e Maria Francisca. De Belchior Fernandes e Filipa Gomes. Nono neto paterno de Rui Barroso e Guiomar Gomes. De Luis Nunes e Francisca Roiz. De Pedro Vicente do Souto e... De Jorge Anes e Ana Jorge. De Jorge Anes e Catarina Anes. De Vasco Dias e... De Sebastião Gonçalves e... De... e Isabel Gomes. Décimo neto paterno de... e Violante Barrosa. De Gonçalo Álvares e Margarida Gonçalves. Décimo primeiro neto paterno de Ruy Barroso e...

Pequena Biografia por seu Bisneto
Passou a infância na Fazenda Cachoeira, dos seus avós, Matheus Gomes do Val e Dona Thereza de Jesus Maria Soares de Meirelles, viajando, ainda, pelos estados do Rio, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, em companhia do pai, à época, Engenheiro da Estrada de Ferro Dom Pedro II. Em 1889, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, ali cursando os três primeiros anos, bacharelando-se em 26 de outubro de 1892, pela Faculdade de Direito do Recife, onde cursara os dois últimos anos.

Iniciou sua vida pública na Bahia, como Adjunto de Promotor Público, em 6 de maio de 1893, permanecendo no cargo por poucos meses, vindo, depois, a ser nomeado Promotor Público da Comarca de Itaperuna, em 12 de setembro de 1893, deixando o cargo em 24 de janeiro de 1894.

Nessa época, exerceu intensamente a Advocacia, na região Norte do Estado do Rio e no sul do Estado do Espírito Santo.

Dr. Fernando Luiz foi eleito Vereador à Câmara Municipal de Parahyba do Sul, Rio de Janeiro, para o triênio 1898-1900, chegando a ser Vice-Presidente daquela Casa.

Nomeado Promotor Público da Comarca de Barra Mansa, RJ, em 17 de janeiro de 1900, deixou o cargo em abril de 1904, para assumir o de Juiz de Distrito do Alto Juruá, Acre, no então recém-incorporado - Tratado de Petrópolis - Território Federal do Acre, indo residir, com toda a sua numerosa família, no lugar chamado Invencível da Bôca do Môa. Posteriormente, em data não precisa, assumiu a judicatura do Alto Purús.

Em 9 de maio de 1908, foi nomeado Desembargador do Tribunal de Apelação do Território do Acre, com sede em Sena Madureira.

Reorganizada a Justiça do Acre, pelo Decreto nº 9.831, de 1912, ficou o Território dividido em dois distritos, o oriental, sob a jurisdição do Tribunal de Apellação de Sena Madureira e o outro, ocidental, sob a jurisdição do Tribunal de Apelação de Cruzeiro do Sul. (Art. 125 – Dec. 9831)

Fernando Luiz , quando dessa Reorganização, optara pelo Tribunal de Cruzeiro do Sul, que chegou a presidir em 1915.

Encontramos em carta de sua mulher Honorina:

25 de Julho de 1907
(...) Na camara tractam actualmente da reforma do Acre. O Dr. Candido Mariano escreveu um artigo no Jornal do Commercio defendendo esta Prefeitura e fala em ti com grande vantagem, te elogia francamente. Está guardado para ti.

Com a Lei no. 3.232, de 5 de janeiro de 1917, regulamentada pelo Dec. No. 12.405/17, os dois tribunais foram substituídos por um só, para todo o território, com sede em Rio Branco, para onde o biografado não quis ser transferido, requerendo a sua disponibilidade, em 1917.

Nesse período ajuizou Ação Ordinária contra a União Federal, que não lhe concedera a disponibilidade requerida e amparada pela lei, obtendo ao fim de longa batalha judicial, ganho de causa, pela manutenção da sentença do Juiz da 2ª Vara Federal da Capital Federal, Dr. Otávio Kelly, decisão essa que lhe garantiu o uso do título de Desembargador, como um atributo da inamovibilidade.

Sentença mantida pelo Supremo Tribunal Federal, à época instância ad quem, em recurso ex-offício.

Retornou ao Estado do Rio de Janeiro, mudando-se para Nova Friburgo.
Em 1922, retorna à Niterói, passando a aqui residir, primeiro em uma casa na Praia de Icaraí, diante da Praça Getúlio Vargas, ao lado do Cinema Icaraí. Depois no Hotel Imperial, onde hoje se ergue o Plaza Niterói.

Por volta de 1925, compra a casa da Rua Moreira César, 66, em Icaraí, mudando-se definitivamente, onde vive até a sua morte.

Em 1929, apresentou substitutivo ao Projeto de Código Comercial do Senado:

Em 1930, foi nomeado Juiz Federal da Seção de Pernambuco, na antiga Justiça Federal.

Em 1932, assumiu a Seção de São Paulo, permanecendo até 1934. Em 1934, assumiu a 1ª. Vara Federal da Capital Federal, aposentando-se em 1937.

Por mais de meio século, foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, presidindo a Comissão de Bibliografia.

Por igual tempo, cerca de 50 anos, assinou artigos para o Jornal do Commércio, sobre Direito e História.

Dr. Fernando Luiz fundou, em 1924, em conjunto com Clóvis Bevilacqua, Nilo Carneiro Leão de Vasconcellos e Spencer Vampré, a “Revista de Crítica Judiciária”, de grande penetração no mundo jurídico, a qual foi editada até o ano de 1956, sendo até hoje citada pela excelência dos trabalhos que publicava e pela autoridade dos seus redatores.

Foi, no ano de 1928, Examinador do Concurso para Juiz e Pretor, no Rio de Janeiro, presidindo a Banca de Direito Civil. Autor de inúmeras obras jurídicas, para citar algumas: Esboço de um Código Comercial Brasileiro - Typografia Besnard Fréres - Rio de Janeiro – 1909. Ementas e Emendas ao Projeto do Código Civil - Typografia Besnard Fréres - Rua do Hospício, 130 - Rio de Janeiro – 1912. O Código Civil Annotado - Editora Leite Ribeiro - Rio de Janeiro – 1922. Consolidação das Leis Comerciais de Direito Privado - Livraria Acadêmica - São Paulo – 1935. Da Responsabilidade Civil em Acidentes de Automóveis - Editora Saraiva - São Paulo – 1944.

Destacam-se ainda as obras de caráter histórico: Faculdades de Direito no Brasil - in Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Juízes e Tribunais do Primeiro Império e da Regência - Boletim do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - Imprensa Nacional - Rio de Janeiro – 1937. Padrões de Pedra - in Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - nº 242, jan./mar. de 1959.

Ainda no âmbito da História, registrem-se os trabalhos memorialistas, aprovados por unanimidade para reedição pelo Conselho Editorial do Senado Federal, em 2005: Azambuja e Urussanga - Obra sobre a fundação de duas colônias de imigrantes italianos por seu pai, o Engenheiro Joaquim Vieira Ferreira, lá pelos anos de 1870, em Santa Catarina, hoje cidades já centenárias. - Oficinas Gráficas d´O Diário Oficial – Niterói –1939. Cachoeira e Porongaba - Obra sobre a Fazenda Cachoeira, de seu avô, Matheus Gomes do Val, retrato fiel da cultura da época, com amplo estudo sobre as Sesmarias no Vale do Paraíba. - Escola Industrial Dom Bosco - Niterói – 1951.

Latinista e Helenista, o Desembargador era homem de vasta cultura geral, possuindo biblioteca com mais de 10.000 volumes, os quais foram doados por seu neto, então Juiz de Direito de Resende, RJ, àquele município. Traduziu, entre outros: A Morte de Cícero, de Tito Lívio - In Revista Trimensal do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 237, pág. 144 e 145, Out/ Dez de 1957.

O biografado é citado em inúmeros documentos. Destacamos: “Meu Pai” - de Gilberto Freyre, Recife, 1964: A 20 de janeiro de 1932 êle escrevia ao filho distante: "Que o 32 apesar de sua aspereza nos seja um pouco mais benigno". Acrescentava: "O Vieira Ferreira (Juiz Federal), que é realmente um homem culto – cultura geral e jurídica, deixando à grande distância o poseur Cunha Melo – envia-lhe lembranças. É um bom velhote".

Desde a sua aposentadoria, até os seus últimos dias, Dr. Fernando Luiz estudava, advogava e emitia pareceres, colaborando ainda com a Revista de Crítica Judiciária.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 3 de Agosto de 1960. O Tribunal de Justiça de Sena Madureira, no Acre, leva o seu nome.

Assinalado na obra “Código Civil Comentado”, nas preliminares, Clóvis Bevilacqua fala sobre a importância da obra “Emendas e Ementas ao Código Civil Brasileiro”:

“(...) Essa obra foi o estudo mais valioso que, do ponto de vista jurídico”,
foi submetido o Projeto.”

Casou-se em 8 de Novembro de 1894, em Laje de Muriaé, com Dona Honorina Pereira Nunes de Miranda.

O seu primogênito foi Joaquim Vieira Ferreira Netto, 1896-1961, também magistrado no antigo Estado do Rio. Jurisfilósofo, humanista e professor, ao falecer exercia a função de Juiz das Execuções Criminais. Empresta o nome ao Instituto Penal Vieira Ferreira Netto, em Niterói, antiga Penitenciária Estadual.

O seu neto, filho de Joaquim, era o Desembargador José Bento Vieira Ferreira, 1922-1966, do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, após ter sido, no antigo Estado do Rio, Investigador, Comissário, Delegado de Polícia, Promotor, Juiz Substituto e Juiz Togado.

Antonio Luiz Nunes Vieira Ferreira
Juiz de Direito
Em 26 de Dezembro de 1991

Casado, em 8 de Novembro de 1894, em Laje de Muriaé, com HONORINA PEREIRA NUNES DE MIRANDA. Batizada em 18 de Outubro de 1876, na Paróquia de São Pedro de Alcântara, do Rolcharia, termo de Juiz de Fora. Falecida em 24 de Julho de 1977, no Largo dos Leões, no Humaitá, Rio de Janeiro.

Descendente dos Pais de Tiradentes
Sobrinha-neta do Barão de São Carlos
Barão do Rio do Ouro
Barões de Santo Antonio

Filha do Fazendeiro Afonso Júlio de Miranda e Inocência Pereira Nunes. Neta paterna de Antonio José de Miranda e Maria José de Cortona. Neta materna do Vitório Pereira Nunes e Maria Vitória da Rocha.

Bisneta paterna do Capitão José de Miranda Ramalho e Maria Rodrigues da Silva. De José Antonio de Magalhães e Maria Rita de Jesus Xavier. Bisneta materna de Ignácio Pereira Nunes e de Dona Leocádia Vasconcellos de Araújo (Na dúvida). Terceira neta paterna de João de Miranda Ramalho e Maria Teixeira de Carvalho. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De José Antonio de Andrade e Valentina Thereza de Jesus. De Joaquim Rodrigues Chaves e Rosa Maria de Jesus. Terceira neta materna de Antonio Nunes da Silva e Ana Pereira. De Bento Borges de Araújo e Maria Joaquina de Vasconcellos. Quarta neta paterna de Manoel Antonio e Ana Gonçalves de Miranda. De Domingos Teixeira de Carvalho e Luiza Costa Ferreira. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De João Crisóstomo de Magalhães e Bárbara Maria Dias. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De Francisco Ferreira de Sousa e Antonia Rita de Jesus Xavier. Quarta neta paterna de Antonio de Carvalho e Maria Teixeira. De João Costa Ferreira e Domingas Teresa. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Úrsula Mendes. De João... De Magalhães e Ana Maria de Andrade. De Mathias Álvares Negrão e Maria de Marins do Prado. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De Carlos Ferreira de Sousa e Rosa de Azevedo. De Domingos da Silva dos Santos e Antonia da Encarnação Xavier. Quinta neta materna de Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manoel Mendes de Souza e Páscoa da Silva. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Úrsula Mendes. De Manuel Afonso de Sousa e Maria de Azevedo. De André da Silva e Mariana da Matta. De Domingos Xavier Fernandes e Maria de Oliveira Colaço. Sexta neta materna de Domingos Cabral de Sousa e Úrsula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Corrêa. De Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manuel Mendes de Sousa e Páscoa da Silva. De Domingos Rodrigues e Catarina Fernandes. De Antonio de Oliveira Setúbal e Isabel de Oliveira Colaço. Sétima neta materna de Manoel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Domingos Cabral de Sousa e Úrsula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Correa. De João Fernandes e Esperança Fernam. De Hieronimo Setúbal e Brazia de Oliveira. De Antonio de Oliveira Gago e Ana da Cunha. Oitava neta materna de Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Manuel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Martinho de Oliveira Gago e Catarina Pereira Sardinha. De Antonio da Cunha e Paula Gonçalves. Nona neta materna de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Pedro Colaço e Juliana de Oliveira. De Manuel da Cunha e Catarina Pinto. Décima neta materna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Salvador Teixeira da Cunha e Maria Mendes. De Pedro Colaço, o Velho, e Brígida Machado, a Velha. De Manuel de Oliveira Gago, o Velho, e Felipa da Mota. Décima primeira neta materna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Fuão Albernaz e... Faria. De Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Rui Dias Machado e Cecília Rodrigues. De Antonio de Oliveira e Genebra Gago. De Vasco Pires de Mota e Felipa Gomes da Costa. Décima segunda neta materna de Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Fuão Albernaz e... Faria. De Aniceto Vaz da Mota e Felipa de Sá. De Estevão da Costa e Isabel Lopes de Sousa. Décima terceira neta materna de Martim Afonso de Sousa.

O Romance: Ele era Promotor de Justiça em Itaperuna, para onde Honorina viajava de tempos em tempos pra ficar com a madrinha.

“Ele passava a cavalo e via vovó na janela. Apaixonaram-se”.
Antonieta Inocência Vieira Ferreira Morpurgo

Quando Honorina voltou para casa, em Paraíba do Sul, Fernando Luis lhe dedicou esses versos:

PRECE
A Mlle...

Partes... Não sabes que saudade immensa
Vem augmentar o meu isolamento:
É noite, minha amiga, e a treva é densa
Sem um astro siquer no firmamento.

Surge, meu sol, surge outra vez e pensa
Que si tiveres um regresso lento,
Breve sentindo o vácuo da descrença,
Minha alma tombará no desalento.

Não voltas mais... Oh dor, oh desespero!
Porque se eclypsa a luz de teu semblante
Subitamente assim?

O meu destino é mais feroz que Nero,
Estou cego, meu Deus! Sem norte, errante,
O que será de mim?

Fernando Ferreira
Itaperuna, 16 de Agosto de 1894.

A poesia, por certo, comoveu Honorina que aceitou o seu pedido de casamento:

“O noivado não durou muito. Eles se conheceram e se casaram em dois meses”.

Lilia Barcellos

O que se confirma pelo confronto das datas da poesia e do casamento: 16 de Agosto e 8 de Novembro... Exatos 2 meses e 22 dias! Paixão que se prolongou por toda a vida, considerando-se as cartas desesperadas de Honorina quando, já casada, foi obrigada a viver longe dele, então Juiz no Acre (V. Meus Bisavós - Correspondência, Honorina Pereira Nunes de Miranda). Em 8 de Novembro de 1944 comemoram as Bodas de Ouro, reunindo a família na Moreira César.

Era afilhada de Dona Eliza Dutra de Rezende, mulher de Jayme Vieira de Rezende. Pequena Biografia: Jayme Vieira de Rezende. Nasceu na Fazenda do Rochedo, município de Cataguazes, em 30 de abril de 1886; casou-se em 13 de fevereiro de 1885, com sua prima D. Elisa Dutra de Rezende, filha de seus tios Antonio Vieira da Silva Rezende e de D. Carlota Dutra de Rezende, então proprietários da Fazenda Itaguassu, no actual município de Mirahy. Educado no tradicional “Colégio do Caraça”, foi fazendeiro nos Estados de Minas e Rio de Janeiro e comerciante no Espírito Santo. Jayme Vieira de Rezende é nome de Rua e Avenida no Espírito Santo. Faleceu em Vitória, em 15 de Setembro de 1913, deixando viúva e os seguintes filhos: 1- Mercedes Rezende, nascida em 16 de Março de 1891. Casada com Paulo Pacheco, em 15 de fevereiro de 1912. 2- Hermano Vieira de Rezende, nascido em 17 de Abril de 1894. Casado com Dona Leonarda Moreira, em 27 de maio de 1919. 3- Osmane Vieira de Rezende, nascido em 27 de dezembro de 1900. 4- Flora Rezende de Oliveira, nascida em 26 de Maio de 1902. Casada com Hostilio Ximenes de Oliveira, no dia 22 de fevereiro de 1922. (Família Rezende).

Honorina

Recebi tua carta e fiquei muito satisfeita pela a tua chegada mas recebi hoje a tua carta e infelizmente não posso te fazer uma vizita, porque a Mercedes está passando mal com dor de Olhos, e estou com viagem marcada para Cataguazes, tem já condução lá me esperando. Segunda feira vou muito aborrecida se não puder estar contigo e te dar um apertado abraço, peço-te para vir e a Dr. Fernando para virem cá antes de eu seguir para Cataguazes, manda-me um telegrama para eu mandar te esperar na Estação. Traga a Guiomar, venha sesta ou sabbado sem falta que estou ancioza para ver-te. No mais, eu Jaime e Meninos muito te recommendamos a Dr. Fernando, teus Pais e Guiomar. Sou tua Madrinha e Amiga que muito te estima.
Elisa Dutra de Rezende
17 de Abril de 1893

NB Se tivesse recebido a tua carta logo que chegou ahi já tinha ido te vizitar, venha te pesso mais uma vez.
Foram Pais de:

1.1 Joaquim Vieira Ferreira Netto, que segue.

1.2 Elisa Atlântica Vieira Ferreira. Nascida em 2 de Maio de 1897. Falecida menina.

1.3 Fernando Lívio Vieira Ferreira. Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Paraíba do Sul, em 26 de Agosto de 1898. Falecido nos anos 80, solteiro, com mais de 80 anos. Sem Geração.

1.4 João Batista Vieira Ferreira. De apelido Ivan. Nascido em Barra Mansa, em 21 de Maio de 1900. Falecido em 8 de Abril de 1966. Casado com a Professora Márcia da Costa Santos. Com Geração.

1.5 Thereza de Jesus Maria Vieira Ferreira. Nascida em 22 de Julho de 1901, em Barra Mansa. Falecida em 2 de Fevereiro de 1966, em Niterói. Casada, em 1919, em Nova Friburgo, com o Coronel Médico Dr. Admar Morpurgo. Pequena Biografia: Dr. Admar Morpurgo nasceu em 16 de Julho de 1897, no Rio de Janeiro. Faleceu em 16 de Dezembro de 1969, filho único de Dona Antonieta César Dias e do Dr. Eduardo Morpurgo. Origem da Família no Brasil: Em 1889, o Barão Marco de Morpurgo era Cônsul Geral do Brasil em Trieste. (Almanak, 1889, Página 147), à mesma época em que o Dr. Eduardo foi naturalizado brasileiro. É possível que haja relação entre eles. Origem dos Morpurgo de Niterói: Os nossos Morpurgo eram judeus holandeses, radicados na Guiana Holandesa. Pequena Biografia: Patriarca da Família Morpurgo no Brasil, Dr. Eduardo Morpurgo era Engenheiro Eletricista, nascido em 1872, no Suriname, Guiana Holandesa e falecido em 1942. Foi responsável pela Iluminação da Avenida Central, quando da célebre reforma de Pereira Passos. Naturalizado brasileiro entre 15 de Novembro de 1889 e 6 de Maio de 1891, segundo Relatório do Ministro do Interior, Almanak Laemmert, 1891, Página A-H-3. Pequena Biografia: Dra. Antonieta César Dias nasceu em 12 de Janeiro de 1868, na cidade do Rio Grande do Sul, Estado de São Pedro do Rio Grande do Sul e faleceu em 1917. Filha do Jornalista e Empresário Antonio Joaquim Dias e de Dona Cesária César. Neta paterna de José Maria Dias e de Dona Benta Maria Gonçalves. Neta materna de João José César e de Dona Maria Joaquina Marques. Médica formada em Pelotas, no Rio Grande do Sul, com defesa de Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Capital Federal dos Estados Unidos do Brasil, sustentada em 11 de dezembro de 1889 e “dedicada às suas distintas collegas de 1884: Dra. Rita Lobato Velho Lopes, Dra. Ermelinda Lopes Vasconcellos de Sá, Pharmacêutica Maria Luiza Sur Surville e Maria Amélia Cavalcanti, 5º Anno.” Foi Fundadora do Hospital da Cruz Vermelha, de Lavras, RS. Afilhada de Batismo do Dr. Fernando Luiz Osório; de Formatura do Dr. Hilário de Gouvêa; e de Ano do Dr. Benjamim Antonio da Rocha Faria. Família César: A origem conhecida é João José César, casado com Dona Maria Joaquina Marques César. Foram Pais: 1. César Dias. 2. Cesária César, casada com o Jornalista Antonio Joaquim Dias. Enviuvando, Dona Maria Joaquina Marques casou, em 2ª Núpcias, na Família Lomba Negreira. Foram Pais de: 3. Zenóbia Maria César, esta última filha de um 2ª casamento, era irmã materna de Dona Maria Isabel Lomba Negreira. 4. Maria Isabel Lomba Negreira. Família Dias: A origem conhecida é José Maria Dias, casado com Dona Benta Maria Gonçalves, que foram pais do Jornalista Antonio Joaquim Dias. Foram Pais de: 1. Antonio Joaquim Dias, casado com Dona Cesária César, tiveram a Dra. Antonieta César Dias. Família César Dias: Antonio Joaquim Dias, Diretor do Correio Mercantil, homem empreendedor, responsável pela instalação do primeiro telefone, em Pelotas, logo após a chegada do invento ao Brasil: Pequena Biografia: Antonio Joaquim César foi Jornalista e Empresário. Diretor do Jornal Correio Mercantil, de Pelotas. Responsável pela instalação do 1º telefone em Pelotas, logo após a chegada do invento ao Brasil, fundou a 1ª Companhia Telefônica de Pelotas. Com Geração.

1.6 Marco Túlio Vieira Ferreira. Nascido em Paraíba do Sul, em 25 de Outubro de 1905. Falecido em 17 de Abril de 1939.

1.7 Maria das Dores Vieira Ferreira. Tia Mary. Nascida em Paraíba do Sul, em 10 de Novembro de 1906. Falecida no Rio de Janeiro, nos anos 80. Faleceu solteira. Sem Geração.

1.8 Beatriz Vieira Ferreira. De apelido Tia Ba. Nascida em 16 de Julho de 1910, na Rua Bonfim, no Rio de Janeiro. Falecida em 1999, em Curitiba. Casada, em 1931, com o Engenheiro Fernando Nascimento Silva, nascido em 10 de Janeiro de 1905 e falecido em 13 de Julho de 1967, filho do Dr. Ernesto Nascimento Silva e de Dona Alda Campos, portuguesa do Porto. Pequena Biografia: Fernando era Engenheiro, nasceu em 10 de Janeiro de 1906 e faleceu em 13 de Julho de 1967, no Rio de Janeiro. Passou a infância na Rua Afonso Pena, na Tijuca. Estudou no Colégio Pedro II e cursou Engenharia na Escola Politécnica, formando-se em 1929. Dedicou-se ao magistério em diversas instituições de ensino sendo docente da cadeira de Geologia da Escola Nacional de Engenharia. Ingressou a seguir no quadro técnico do antigo Distrito Federal, tendo a oportunidade de pesquisar a formação geológica da terra da Guanabara, sua grande paixão! Responsável pela reedição do livro “Rio de Janeiro em seus 400 Anos”. Deixou numerosos trabalhos de natureza científica e literária em folhetos, revistas técnicas e periódicos diversos. Autor do Romance Histórico “O Homem que queria Matar o Vice-Rei”. Deu nome à Rua Engenheiro Fernando Nascimento Silva, em Laranjeiras (Fernando Ernesto Nascimento Silva). Família Nascimento Silva: Importante Família do Rio de Janeiro que tem origem conhecida no Médico Ernesto Nascimento Silva, nascido no Rio de Janeiro em 1857 e faleceu em 1925, e casado com Dona Alda Campos, portuguesa do Porto. Origem da Família: Entre as figuras importantes que encontrei em minha pesquisa, o destaque maior é para o Dr. Josino do Nascimento Ferreira e Silva, que se assinava Josino Nascimento Silva. Advogado e Deputado Provincial do Rio de Janeiro em 1846 e 1847, autor das Obras “Código Criminal do Império do Brasil”, “Código do Processo Criminal de Primeira Instância do Império do Brasil”, citadas como obras interessantes no Almanak Laemmert, 1846, Página 3, Título Livros Interessantes. Em 1894 era Secretário Geral da Guarda Nacional. Pequena Biografia: Dr. Ernesto Nascimento Silva. Médico. Nascido no Rio de Janeiro em 1857 e falecido em 1925. Médico, foi Diretor da Instituição Pública Municipal, em 1921. Lente de Medicina Legal da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Autor de “Concepção do Segredo Médico”, 1900; “Docimasia pulmonar hidrostática”, 1916; e “Manual da Técnica de Medicina Legal“, 1918. Foi homenageado dando seu nome à famosa rua de Ipanema: “Rua Nascimento Silva 107 você ensinando pra Elizeth”... Canta o Tom de Vinícius e Toquinho! Árvore Genealógica: Dr. Ernesto Nascimento Silva, casado com Dona Alda Campos Nascimento Silva, portuguesa da Cidade do Porto e foram pais de: 1. Lina Nascimento Silva, casada com Henrique Machiorlatti. Tiveram: 3.1 Luciano Machiorlatti. Já falecido; 2. Hilda Nascimento Silva, casada com Agnaldo Barcelos. Tiveram: 3.1 Sérgio Barcelos. Já falecido. 3. Raul Nascimento Silva. Médico formado na Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, nascido em 18 de Dezembro de 1909 e falecido em 6 de Abril de 2002. Casado em 1ª Núpcias com Dona Marieta Fontoura. Tiveram: 4.1 Raul Ernesto Nascimento Silva. Advogado e Professor de Inglês, nascido em 18 de Setembro de 1933, casado com Victoria Zoievitchaka, russa, sem geração; 4.2 Carlos Ernesto Nascimento Silva. Professor e Escritor, Casa das Palmas, nascido em 12 de Janeiro de 1937, em Varginha, Minas Gerais, Bacharel em Letras, casado em 1ª Núpcias com Dona Sonia Maria Nabuco Caldas, que foram pais de Kátia Nascimento Silva. Casado, em 2ª Núpcias com Dona Nilsa Maria Leal Silva. Sem Geração. Dr. Raul (§ 3) foi casado em 2ª Núpcias com Dona Patrícia Erckman e foram pais de: 4.3 Erik Nascimento Silva. Já falecido; 4.4 Mônica Nascimento Silva. Dr. Raul (§ 3) foi casado em 3ª Núpcias com Dona Nélia Carceller Alves, nascida em 10 de Junho de 1913 e foram pais de: 4.5 Nélia. Nascida em 10 de Dezembro de 1944, em Catanduva, Minas Gerais, formada em Belas Artes, casada com César Augusto Carneiro Benevides. Tiveram: Leonardo Nascimento Silva Benevides, nascido em 14 de Março de 1981, e Guilherme Nascimento Silva Benevides. Nascido em 6 de Agosto de 1982; 4.6 Danilo. Nascido em 20 de Outubro de 1949, em Mirandópolis e falecido em 8 de Fevereiro de 1997. 4.7 Gisela. Médica, nascida em 14 de Setembro de 1955, em Cornélio Procópio, Paraná, casada com Marcos Romano, foram pais de Fernando Nascimento Silva Romano e Andréia Nascimento Silva Romano. Dr. Raul (§ 3) casou-se ainda em 4ª Núpcias e foi pai de: 4.8 Marco Nascimento Silva; 4.9 Bruno Nascimento Silva; 4.10 Erick Nascimento Silva e 4.11 Larissa Nascimento Silva. Com Geração.

1.9 Afonso Júlio Vieira Ferreira. Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Nova Friburgo, em 12 de Março de 1913. Falecido no final dos anos 90, com mais de 80 anos. Casado com Mair Beque, funcionária dos Correios. Sem Geração.

2. JOAQUIM VIEIRA FERREIRA NETTO casado com a DRA. ALZIRA NOGUEIRA REIS, Patriarcas da 3ª Geração da Família Vieira Ferreira.

VAZ DE MELO

DESCENDÊNCIA
Pais de Gonçalo Vaz de Melo
Avós de Teresa de Albuquerque
Bisavós de Joana de Albuquerque
Terceiros Avós de Brites de Albuquerque
Quartos Avós de Martim Afonso de Sousa
Quintos Avós de Izabel Lopes de Sousa
Sextos Avós de Filipa Gomes da Costa
Sétimos Avós de Filipa da Mota
Oitavos Avós de Juliana de Oliveira
Nonos Avós de Martinho de Oliveira Gago
Décimos Avós de Antonio de Oliveira Gago
Décimos Primeiros Avós de Isabel de Oliveira Colaço
Décimos Segundos Avós de Maria de Oliveira Colaço
Décimos Terceiros Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Décimos Quartos Avós de Antonia de Jesus Xavier
Décimos Quintos Avós de Rosa Maria de Jesus
Décimos Sextos Avós de Maria Rita de Jesus
Décimos Sétimos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Oitavos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Décimos Nonos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Vigésimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Vigésimos Primeiros Avós de José Bento Vieira Ferreira
Vigésimos Segundos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira


1. GONÇALO VAZ DE MELO. Nascido por volta de 1340.

Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto e Fernando I de Leão e Castela.

Geneall. Net

Filho de Vasco Martins de Melo, Senhor de Castanheira, Povos e Cheleiros, e Teresa Correia. Neto paterno de Martim Afonso de Melo, 4º Senhor de Melo, e Marinha Vasques de Albergaria. Neto materno de Gonçalo Gomes de Azevedo e Maior Esteves.

Bisneto paterno de Afonso Mendes de Melo, 2º Senhor de Melo, e Inês Vasques da Cunha (Martim Afonso de Melo). Bisneto paterno Estevão Soares de Albergaria, o velho, e Maria Rodrigues Quaresma (Marinha Vasques de Albergaria). (V. título Albergaria). Bisneto materno de Gomes Pais de Azevedo e Constança Rodrigues de Vasconcelos (Gonçalo Gomes de Azevedo). Terceiro neto paterno de Mem Soares de Melo, 1º Senhor de Melo, e Teresa Afonso Gato (Afonso Mendes de Melo). Terceiro neto paterno de Vasco Lourenço da Cunha, 2º senhor do Morgado de Tábua, e Teresa Pires Portel (Inês Vasques da Cunha). Terceiro neto materno de Paio Soares Azevedo e Teresa Gomes Correia (Gomes Pais de Azevedo). Quarto neto paterno de Soeiro Raimundes de Riba de Vizela e Urraca Viegas Barroso (Mem Soares de Melo). Quarto neto paterno de Afonso Pires Gato e Urraca Fernandes de Lumiares (Teresa Afonso Gato). Quarto neto paterno de Lourenço Fernandes da Cunha e Sancha Lourenço Macieira (Vasco Lourenço da Cunha). Quarto neto paterno de Dom Pedro Pires de Portel e Froilhe Rodrigues de Pereira (Teresa Pires Portel). Quarto neto paterno de Soeiro Pires de Azevedo e Constança Afonso Gato (Paio Soares Azevedo). Quinto neto paterno de Raimundo Pais de Riba de Vizela (Soeiro Raimundes de Riba de Vizela). Quinto neto paterno de Egas Gomes Barroso e Urraca Vasques de Âmbia (Urraca Viegas Barroso). Quinto neto paterno de Pedro Nunes Velho e Maria Anes de Baião (Afonso Pires Gato). Quinto neto paterno de Fernão Peres Pelegrin e Urraca Vasques de Bragança (Urraca Fernandes de Lumiares). Quinto neto paterno de Fernão Pais da Cunha, 1º Senhor de Tábua, e Mor Rendufe (Lourenço Fernandes da Cunha). Quinto neto paterno de Lourenço Gomes de Maceira (Sancha Lourenço Macieira). Quinto neto paterno de Dom Fernão Ramires e Estevainha Soares (D. Pedro Pires de Portel). Quinto neto paterno de Dom Rui Gonçalves Pereira e Sancha Henriques de Portocarreiro (Froilhe Rodrigues de Pereira). Quinto neto materno de Pero Mendes Azevedo e Velasquita Rodrigues de Trastamara (Soeiro Pires de Azevedo). Sexto neto paterno de Paio Pires de Guimarães e Elvira Fernandes (Raimundo Pais de Riba de Vizela). Sexto neto paterno de Gomes Mendes Guedeão e Chamoa Mendes de Sousa (Egas Gomes Barroso). Sexto neto paterno de Vasco Guedelha de Âmbia (Urraca Vasques de Âmbia). Sexto neto paterno de Nuno Soares Velho e Mor Pires Perna (Pedro Nunes Velho). Sexto neto paterno de Pedro Afonso Viegas (Fernão Peres Pelegrin). Sexto neto paterno de Dom Vasco Pires de Bragança e Sancha Pires de Baião (Urraca Vasques de Bragança). Sexto neto paterno de Paio Guterres da Cunha e Mor Randulfes (Fernão Pais da Cunha). Sexto neto paterno de Rendufo Soleima e Eixa (Mor Rendufe). Sexto neto paterno de Dom Gomes Pires de Maceira e Marinha Pais (Lourenço Gomes de Maceira). Sexto neto paterno de Dom Ramiro Quartela (D. Fernão Ramires). Sexto neto paterno de Soeiro Pais Mouro e Urraca Mendes de Bragança (Estevainha Soares). Sexto neto paterno de Dom Gonçalo Rodrigues da Palmeira e Froilhe Afonso de Celanova (D. Rui Gonçalves Pereira). Sexto neto materno de Mem Pais Rufino e Sancha Pais de Toronho (Pero Mendes Azevedo). Sétimo neto paterno de Pero Fromarigues de Guimarães (Paio Pires de Guimarães). Sétimo neto paterno de Fernão Pires Tinhoso (Elvira Fernandes). Sétimo neto paterno de Mem Guedaz Guedeão e Sancha (Gomes Mendes Guedeão). Sétimo neto paterno de Dom Mem Viegas de Sousa e Teresa Fernandes de Marnel (Chamoa Mendes de Sousa). Sétimo neto paterno de Soeiro Nunes Velho e Aldonça Nunes (Nuno Soares Velho). Sétimo neto paterno de Afonso Viegas, o Moço, e Aldara Peres (Pedro Afonso Viegas). Sétimo neto paterno de Dom Guterre (Paio Guterres da Cunha). Sétimo neto paterno de Dom Paio Pires Romeu e Goda Soares (Soeiro Pais Mouro). Sétimo neto paterno de Dom Rodrigo Fróias de Trastamara e Urraca Rodrigues de Castro (D. Gonçalo Rodrigues da Palmeira). Sétimo neto materno Paio Godins e Maria Martim (Mem Pais Rufino). Sétimo neto materno de Paio Curbo e Maria Marañon (Sancha Pais de Toronho). Oitavo neto paterno de Gueda Guedeão, o Velho (Mem Guedaz Guedeão). Oitavo neto paterno de Dom Egas Gomes de Sousa e Gontinha Gonçalves da Maia (D. Mem Viegas de Sousa). Oitavo neto paterno de Nuno Soares e Ausenda Todereis (Soeiro Nunes Velho). Oitavo neto paterno de Nuno Fernandes (Aldonça Nunes). Oitavo neto paterno de Dom Egas Moniz, o Aio e Dórdia Pais Azevedo (Afonso Viegas, o Moço). Oitavo neto paterno de Pedro Gomes Espinel e Tereja Anes de Paravinas (Aldara Peres). Oitavo neto paterno de Pedro Turtezendes e Toda Ermiges (D. Paio Pires Romeu). Oitavo neto paterno de Forjaz Vermuis de Trastamara e Elvira Gonçalves de Villa-Lobos (D. Rodrigo Fróias de Trastamara). Oitavo neto paterno de Rodrigo Fernandez de Castro, o Calvo, e Elo Álvares (Urraca Rodrigues de Castro). Oitavo neto materno de Godinho Viegas e Maria Soares (Paio Godins). Nono neto paterno de Dom Gomes Echigues e Gontrode Moniz (D. Egas Gomes de Sousa). Nono neto paterno de Soeiro Guedes e Aldonça Guterres da Silva (Nuno Soares). Nono neto paterno de Teodoredo Fromarigues e Farégia Forjaz (Ausenda Todereis). Nono neto paterno de Fernando Mensaraz (Nuno Fernandes). Nono neto paterno de Monio Ermiges, Senhor de Ribadouro, e Ouroana (D. Egas Moniz, o Aio).
Nono neto paterno de Trutezendo Galindes (Pedro Turtezendes). Nono neto paterno de Ermígio Aboazar e Vivili Turtezendes (Toda Ermiges). Nono neto paterno de Rodrigo Forjaz de Trastamara e Moninha Gonçalves da Maia (Forjaz Vermuis de Trastamara). Nono neto materno de Egas Gozendes e Usco Viegas (Godinho Viegas). Nono neto materno de Soeiro Godins, o da Várzea, e de Ledegúndia Tainha (Maria Soares). Décimo neto paterno de Dom Echega Guiçoi e Aragunta Gonçalves da Maia (D. Gomes Echigues). Décimo neto paterno de Munio Fernandez (Gontrode Moniz). Décimo neto paterno de Guedo Arnaldes de Baião e Leuginda Soares (Soeiro Guedes). Décimo neto paterno de Frumarico Aboazar (Teodoredo Fromarigues). Décimo neto paterno de Ermígio Viegas, Senhor de Ribadouro, e Unisco Pais (Monio Ermiges). Décimo neto paterno de Aboazar Lovesendes e Unisco Godinhes (Ermígio Aboazar). Décimo neto paterno de Trutezendo Galindes (Vivili Turtezendes). Décimo neto paterno de Forjaz Vermuis e Sancha Ordonhes (Rodrigo Forjaz de Trastamara). Décimo neto paterno de Gonçalo Mendes, o Lidador, e Urraca Teles (Moninha Gonçalves da Maia). Décimo neto materno de Gosendo Arnaldes e Ega (Egas Gozendes). Décimo neto materno de Egas Hermigues e Gontinha Erix (Usco Viegas). Décimo neto materno de Guido Arnaldes (Soeiro Godins). Décimo primeiro neto paterno de Dom Vizoi Vizois e Munia (D. Echega Guiçoi). Décimo primeiro neto paterno de Fernando I, Rei de Leão e Castela (Munio Fernandez). Décimo primeiro neto paterno de Aboazar Lovesendes e Unisco Godinhes (Frumarico Aboazar). Décimo primeiro neto paterno de Egas Moniz de Ribadouro e Toda Ermiges (Ermígio Viegas). Décimo primeiro neto paterno de Lovesendo Ramires e Zayra Ibn Zayda (Aboazar Lovesendes). Décimo primeiro neto paterno de Bermudo I Forjaz de Trastamara e Aldonça Rodrigues de Leão (Forjaz Vermuis). Décimo primeiro neto paterno de Mendo Gonçalves, 3º Senhor da Maia, e Ledegúndia Soares Tainha (Gonçalo Mendes, o Lidador). Décimo primeiro neto materno de Arnaldo de Baião e Uso (Gosendo Arnaldes). Décimo primeiro neto materno de Arnaldo de Baião e Uso (Guido Arnaldes). Décimo segundo neto paterno de Dom Hufo Hufes e Teresa Soares (D. Vizoi Vizois). Décimo segundo neto paterno de Lovesendo Ramires e Zayra Ibn Zayda (Aboazar Lovesendes). Décimo segundo neto paterno de Dom Moninho Viegas, o Gasco, e Valida Trocozendas (Egas Moniz de Ribadouro). Décimo segundo neto paterno de Ermígio Aboazar e Vivili Turtezendes (Toda Ermiges). Décimo segundo neto paterno de Lovesendo Ramires e Zayra Ibn Zayda (Aboazar Lovesendes). Décimo segundo neto paterno de Forjaz Mendes e Grixevera Álvares de Astúrias (Bermudo I Forjaz). Décimo terceiro neto paterno de Dom Hugo Soares Belfaguer e Mendola (D. Hufo Hufes). Décimo terceiro neto paterno de Ramiro II, Rei de Leão e Onega (Lovesendo Ramires). Décimo terceiro neto paterno de Zaydan Ibn Zayd (Zayra Ibn Zayda). Décimo terceiro neto paterno de Aboazar Lovesendes e Unisco Godinhes (Ermígio Aboazar). Décimo terceiro neto paterno de Trutezendo Galindes (Vivili Turtezendes). Décimo terceiro neto paterno de Ramiro II, Rei de Leão e Onega (Lovesendo Ramires). Décimo quarto neto paterno de Dom Soeiro Belfaguer e Munia Ribeiro (D. Hugo Soares Belfaguer). Décimo quarto neto paterno de Zayd Ibn Abdallah (Zaydan Ibn Zayd). Décimo quarto neto paterno de Lovesendo Ramires e Zayra Ibn Zayda (Aboazar Lovesendes). Décimo quinto neto paterno de Addalah Ibn Muhammed, 3º Califa de Córdoba, e Onega Fortunes (Zayd Ibn Abdallah). Décimo quinto neto paterno de Ramiro II, Rei de Leão e Onega (Lovesendo Ramires).

Casado com CONSTANÇA MARTINS. Nascida por volta de 1340.

Foram Pais de:

1.1 Gonçalo Vaz de Melo, que segue.

1.2 Leonor Gomes de Melo. Nascida por volta de 1385. Casada com Dom João Álvares Pereira, Senhor da Vila da Feira.

Gonçalo Vaz de Melo teve de Desconhecida o filho bastardo:

1.3 Vasco Martins de Melo. Nascido por volta de 1380.

2. GONÇALO VAZ DE MELO. Senhor de Castanheira. Nascido por volta de 1375.

Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto e Fernando I de Leão e Castela.

Geneall. Net

Filho de Gonçalo Vaz de Melo e Constança Martins.

Casado com ISABEL DE ALBUQUERQUE. Nascida por volta de 1380.

Descendente de Carlos Magno, Hugo Capeto, Fernando I de Leão e Castela, Guilherme I da Inglaterra e Dom Afonso Henriques.

Geneall. Net

Filha de Vasco Martins da Cunha e Teresa de Albuquerque. Neta paterna de Martim Vasques da Cunha, 6º Senhor de Tábua, e Violante Lopes Pacheco. Neta materna de Dom Fernando Afonso de Albuquerque e Laura.

Foram Pais de:

2.1 Martim Vaz de Melo. Senhor de Castanheira. Casado com Isabel.

2.2 Dom Pedro Vaz de Melo. 1º Conde de Atalaia. Casado com Maria de Noronha.

2.3 Leonor de Albuquerque. Casada, em 1ª Núpcias, com João Gonçalves de Gomide, 2º Senhor de Vila Verde dos Francos.

2.4 Teresa de Albuquerque, que segue.

3. TERESA DE ALBUQUERQUE casada com LUÍS ÁLVARES PAIS, Patriarcas da 3ª Geração da Família Pais.

VAZ DA MOTA

DESCENDÊNCIA
Pais de Vasco Pires da Motta
Avós de Felipa da Motta
Bisavós de Juliana de Oliveira
Terceiros Avós de Martinho de Oliveira Gago
Quartos Avós de Antonio de Oliveira Gago
Quintos avós de Isabel de Oliveira Colaço
Sextos Avós de Maria de Oliveira Colaço
Sétimos Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Oitavos Avós de Antonia Rita de Jesus
Nonos Avós de Rosa Maria de Jesus
Décimos Avós de Rita Maria de Jesus
Décimos Primeiros Avós de Maria José de Cortona
Décimos Segundos Avós de Affonso Júlio de Miranda
Décimos Terceiros Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Décimos Quartos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Décimos Quintos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Sextos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. DR. ANICETO VAZ DA MOTTA. Natural de Portugal

Casado com Dona FELIPA DE SÁ.

Foram Pais de:

1.1 Jácome da Mota. Tabelião em São Vicente. Na dúvida. Prova Documental: Em documentos compulsados por Frei Gaspar encontrei-o como tabelião em São Vicente nos anos de 1553, 1555 e 1558 (Carlos Eduardo Barata)

1.2 Vasco Pires da Motta, que segue.

2. VASCO PIRES DA MOTTA. Ouvidor da Capitania de São Vicente. Nascido por volta de 1560, em Portugal.

Filho do Dr. Aniceto Vaz da Motta e de Dona Felipa de Sá.

Teria sido morador em Coimbra antes de vir para o Brasil:

... e que outrossim sabiam que o suplicante por parte de seu pai era neto de Vasco
Gomes da Mota e de Felipa Gomes da Costa, cidadãos da cidade de Coimbra, ...

Anais - Página 24 de Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – 1950

Foi caçador de índios nos primeiros anos do povoamento da Capitania (Celina Exner Godoy Isoldi) Em 1556 era Ouvidor em Santo André. Em 1573 ainda estava em exercício (Actas, I, 57) (Carlos Eduardo Barata). Tabelião e Escrivão da Ouvidoria em Santos.


Caro Cau Barata
Continuo agradecer por toda e pronta resposta às minhas solicitações genealógicas, que se debatem provavelmente com os primeiros fundadores de S.Vicente? Esta minha curiosidade vem já de alguns anos; a quando investigava as minhas raízes que sempre teimava na minha linha varonil a não sair do Concelho que ainda eu e a minha família temos morada. Estas constantes e intermináveis buscas de meus ancestrais, deparei-me com um estudo genealógico, manuscrito de um tio meu paterno (já falecido), pessoa que tenho por Genealogista de maior apreço, com inúmera documentação publicada, resumindo, sempre levou nesta matéria, a razão e veracidade em sua conduta. Esse “estudo” que é o nome mais apropriado por faltar em anexo elementos que poderiam confirmar a tese seguinte; é sabido, que o meu 6ºavô Atanásio Domingues da Motta, Senhor da Casa da Torre em Labruja, Ponte de Lima (alto-Minho), Proprietário de um Ofício de escrivão dos Órfãos de Guimarães, etc. pegando na probabilidade do dito ”estudo”, desenvolvendo nesta linha do meu avô, conclui-se que seria 3º neto em varonia de Vasco Pires da Motta, também escrivão mas em Santos. As minhas dúvidas permanecem e sempre com alguma esperança de encontrar no regresso a Portugal um filho do mencionado Vasco Pires da Motta estabelecendo-se em Ponte de Lima, na freguesia de S. Cristovão de Labruja, mais precisamente, no lugar da Motta, topónimo do berço desta antiga estirpe entre o rio Coura e Lima.

Propriedades desta família, ligadas ao mosteiro beneditino que em outrora, seria a cabeça de jurisdição nesta região, sobe a influencia do Bispado de Tui, fundado pelo D.Hermoígio que cedera o convento ao monarca OrdonhoII, que este veio a doá-lo à Sé de Lugo, em 915.Em 1242 o Bispo de Tui D.Lucas criou o Arcediago de Labruja, que ficou a ter Cadeira na Sé de Tui e o mosteiro por cabeça. Nas inquirições de 1258 figura como sendo padroado Real. O mosteiro acabou por ser extinto em 1460, cerca de 1520, no censual de D.Diogo de Sousa, refere-se que o mosteiro fora reduzido a Igreja paroquial. Era, então, cabeça do arcediagado de Labruja.Em 1546, sendo Arcebispo D.Manuel de Sousa, São Cristóvão de Labruja era vigairaria de renúncia da apresentação do arcediago de Labruja da Sé de Braga e, em tempos mais remotos do arcediago do mesmo título da Sé de Tui. A falta de documentação da época anterior ao conselho de Trento é infelizmente uma realidade que porventura ajudaria a esclarecer algumas pesquisas no foro administração de emprazamento de propriedades ao dito mosteiro que seria bastante revelador quanto à origem destes Mottas.
Sempre grato pela sua infinita ajuda.
Os meus cumprimentos,
João de Abreu Coutinho

Casado, em São Vicente, com Dona FELIPA GOMES DA COSTA. Nascida por volta de 1542, em São Vicente (Celina Exner Godoy Isoldi)

Filha de Estevão da Costa e de Dona Isabel Lopes de Sousa. Neta materna de Martim Afonso de Sousa.

Cristãos novos
Estevão da Costa viveu longos anos no litoral deixando numerosa descendência através de sua filha Felipa Gomes da Costa, que se casou com Vasco Pires (ou Gomes) da Mota, natural de Coimbra. Poucas famílias conservavam tão longamente a fama de cristã nova quanto esta. Persistiu até meados do Século XVIII. De Felipa Gomes da Costa e seu marido nasceram três filhos...

Os cristãos novos: povoamento e conquista do solo brasileiro (1530-1680) - Página 128
de José Gonçalves Salvador - 1976 - 406 páginas


Teria sido moradora em Coimbra antes de vir para o Brasil:

... e que outrossim sabiam que o suplicante por parte de seu pai era neto de Vasco
Gomes da Mota e de Felipa Gomes da Costa, cidadãos da cidade de Coimbra, ...

Anais - Página 24 de Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – 1950

Foram Pais de:

Recorro-me ao trabalho de Américo de Moura “Os Povoadores do campo de Piratininga” (Traços Biográficos e Genealógicos) São Paulo, 1952, pág.152, onde consta: (...)
De seus filhos, Américo de Moura descobriu os seguintes:

Cau Barata

2.1 Felipa da Mota, que segue.

2.2 Atanásio da Mota. Já era falecido em 1604 (Inventário, I, 165). Tabelião e Escrivão da Ouvidoria desde 1584. Em 1594 foi mandado à Bahia como procurador das vilas de São Vicente e Santos, a fim de pedir devassa contra o capitão-mor Jorge Corrêa (Reg. I, 74). Em 1602 veio a São Paulo e adoeceu (id.? 137). Recebeu de dote os ofícios de Escrivão da Fazenda real e da Alfândega de Santos. Casado com Dona Luzia Machado, filha de Simão Machado e de
Maria da Costa, neta materna de Dona Maria Collaço e de Martim da Costa (V. Meus 14º Avós, Pedro Colaço, o Velho, e Brígida Machado, a Velha). Pequena Biografia: Simão Machado, um dos primeiros e nobres povoadores da Vila de São Vicente, vindo com Martim Afonso em 1531, a cujo filho ou filha fez El-Rei D. João III mercê dos supraditos ofícios. Casado com Dona Maria da Costa, natural de São Vicente, neta de Martim da Costa, natural de Barcelos e de Maria Collaço, natural de São Vicente. Com Geração.

2.3 Inês da Mota. Casada com Antonio Raposo. Com Geração.

3. FELIPA DA MOTA casada com MANOEL DE OLIVEIRA GAGO, Patriarcas da Família de Oliveira Gago.


Estudos Diversos
Carlos Eduardo Barata

Genealogia Paulistana
Silva Leme

O “Atalaia da Fé” contra as máculas do Século:
O Missionário Músico Ângelo de Siqueira
Diósnio Machado Neto

VASQUES PEREIRA

DESCENDÊNCIA
Pais de Isabel Lopes Pacheco
Avós de Fernão de Sá
Bisavós de João Rodrigues de Sá
Terceiros Avós de Brites de Albuquerque
Quartos Avós de Martim Afonso de Sousa
Quintos Avós de Izabel Lopes de Sousa
Sextos Avós de Filipa Gomes da Costa
Sétimos Avós de Filipa da Mota
Oitavos Avós de Juliana de Oliveira
Nonos Avós de Martinho de Oliveira Gago
Décimos Avós de Antonio de Oliveira Gago
Décimos Primeiros Avós de Isabel de Oliveira Colaço
Décimos Segundos Avós de Maria de Oliveira Colaço
Décimos Terceiros Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Décimos Quartos Avós de Antonia de Jesus Xavier
Décimos Quintos Avós de Rosa Maria de Jesus
Décimos Sextos Avós de Maria Rita de Jesus
Décimos Sétimos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Oitavos Avós de Afonso Júlio de Miranda
Décimos Nonos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Vigésimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Vigésimos Primeiros Avós de José Bento Vieira Ferreira
Vigésimos Segundos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. JOANA VASQUES PEREIRA. Nascida por volta de 1310.

Filha de Dom Vasco Pereira, Conde de Trastamara, e Inês Lourenço da Cunha.

Casada com DIOGO LOPES PACHECO. Um dos 3 Assassinos de Inês de Castro. 8º Senhor de Ferreira de Aves. Nascido por volta de 1305. Falecido em 1383.

Descendente de Carlos Magno e Fernando I de Leão e Castela.

Geneall. Net

Filho de Lopo Fernandes Pacheco e Maria Gomes Taveira. Neto paterno de João Fernandes Pacheco, 6º Senhor de Ferreira, e Estevainha Lopes.

Fidalgo da Corte de Dom Afonso IV. 8º Senhor de Ferreira de Aves.

Como Conselheiro de Dom Afonso IV, participou da condenação de Inês de Castro. A 7 de Janeiro de 1355, com o consentimento d’el-Rei D. Afonso IV, nos paços de Santa Clara (Coimbra) juntamente com Pedro Coelho e Álvaro Gonçalves degola Inês de Castro. Perseguido por D. Pedro I depois da morte de D. Afonso V (1357), consegue fugir para Castela, de lá para Aragão e depois para França, evitando a sorte que coube aos seus cúmplices. Regressa a Portugal após a morte de D. Pedro I (1367). Participa na Batalha de Aljubarrota, quando conta com mais de 80 anos.

Após o assassínio de Inês de Castro, ocorrido em 1355, o seu nome e os de Pero Coelho e de Álvaro Gonçalves foram apontados como sendo os dos executores dessa cruel sentença de morte. E, em 1357, com a subida de Dom Pedro I ao trono de Portugal, temendo a vingança do novo Rei, esses três fidalgos procuraram refúgio em Castela. Todavia, o Rei de Castela negociou a extradição dos presumíveis assassinos de Inês de Castro.

Decorria o ano de 1360, quando Pedro I de Castela e Pedro I de Portugal fizeram um acordo para a troca de certos nobres castelhanos, refugiados em Portugal, por alguns nobres portugueses foragidos em Castela. Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves vieram a ser supliciados em Santarém, enquanto Diogo Lopes Pacheco conseguia fugir para Avinhão e escapar, assim, à cruel sorte dos outros dois. Em contrapartida, Pedro I de Castela recebeu e mandou matar os fidalgos castelhanos Pedro Nunes de Gusmão, Mem Rodrigues Tenório, Fernão Gudiel Toledo e Fernão Sanches Caldeira.

Durante o reinado de Dom Fernando (1367-1383), Diogo Lopes Pacheco voltou para Portugal, vindo a desempenhar funções diplomáticas, nomeadamente, nas negociações do Tratado de Alcoutim (1371). Mas, em desacordo com o casamento do monarca português com Dona Leonor Teles, e temendo a perseguição desta, voltou de novo a exilar-se. Ao serviço de Henrique II de Castela, aconselhou este monarca a cercar Lisboa, crendo qe os seus defensores «cerrados como ovelhas em curral» seriam forçados a render-se por falta de mantimentos. Isso não aconteceu mas a luta veio a terminar mercê da mediação do Cardeal Guido de Bolonha, que o Papa enviara à Península Ibérica para negociar a paz entre Portugal e Castela.

Em 19 de Março de 1373 foi assinado em Santarém um tratado de paz, vantajoso para Castela. O Rei de Portugal obrigava-se a anular todas as disposições que acordara com o Duque de Lencastre.

Perdoado e reintegrado na posse dos seus bens, por D. Fernando, apesar de ter pegado em armas contra a pátria, Diogo Lopes Pacheco beneficiou assim do clausulado do referido tratado de Santarém e ficou em Portugal, sabendo-se que ainda vivia, em Lisboa, no ano de 1383.

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Participou da Batalha de Aljubarrota quando já contava com mais de 80 anos.

Foram Pais de:

1.1 Dom João Fernandes Pacheco. Nascido por volta de 1350. 9º Senhor de Ferreira de Aves. Casado com Dona Inês de Menezes.

1.2 Lopo Fernandes Pacheco. Casado, em 1ª Núpcias, com Francisca Vasques Coutinho. Casado, em 2ª Núpcias, com Isabel Afonso Valente. Casado, em 3ª Núpcias, com Isabel Borges da Silva.

1.3 Dom Fernão Lopes Pacheco. Alcaide Mor de Santarém. Casado com Catarina Rodrigues.

1.4 Fernão Dias Pacheco.

1.5 Branca Dias Pacheco. Casada com Gil Vasques de Resende.

1.6 Dom Afonso Anes Pacheco.

1.7 Isabel Lopes Pacheco, que segue.

Diogo Lopes Pacheco teve o filho natural:

1.8 Dom Diogo Lopes Pacheco. Casado com Francisca Vasques Coutinho, que depois se casou com seu meio-irmão Lopo Fernandes Pacheco.

2. ISABEL LOPES PACHECO. Nascida por volta de 1340.

Filha de Diogo Lopes Pacheco e Joana Vasques Pereira.

Casada com JOÃO RODRIGUES DE SÁ, o das Galés, Senhor de Sever. Nascido por volta de 1320. Falecido em 1425. Sepultado na Igreja de São Francisco, no Porto.

Filho de Rodrigo Anes de Sá e Mécia Rodrigues de Avelar. Neto paterno de João Afonso de Sá e Teresa Rodrigues de Berredo.

Nomeado Embaixador do Papa Bonifácio IX. Acompanhou Dom João I nas expedições militares, nomeadamente a do cerco de Lisboa, Aljubarrota e Ceuta. Na conquista de Guimarães foi o primeiro a entrar na vila e embora tenha sido ferido no rosto investiu e atacou sozinho um grupo de 20 escudeiros.

A Alcunha
No cerco de Lisboa, só com uma lança libertou uma galé apresada pelos castelhanos e recebeu 15 ferimentos no corpo e 2 na cara. Por esses atos de bravura recebeu ele o nome de “o das galés”.

Boletim de Trabalho Históricos
Casa Sarmento
Fernando Manuel Moreira de Sá Monteiro

Foram Pais de:

1.1 Fernão de Sá, que segue.

1.2 Rodrigues Anes de Sá. Nascido por volta de 1380. Casado com Luisa de Barros de Miranda.

1.3 Gonçalo de Sá. Senhor de Aguiar. Casado com Isabel Gil de Magalhães.

1.4 Filipa de Sá. Casada com João Fernandes Sottomayor.

1.5 João Anes de Sá. Casado com Brites de Sousa.

João Rodrigues de Sá teve ainda os filhos naturais:

1.6 Gomes de Sá. Casado com Brites Portocarrero.

1.7 João Afonso de Sá. Casado com Francisca de Sousa.

1.8 Guiomar de Sá. Casada com João Vasques.

1.9 Violante de Sá.

2. FERNÃO DE SÁ. Senhor de Sever. Nascido por volta de 1390.

Descendente de Carlos Magno e Hugo Capeto.

Geneall. Net

Filho de João Rodrigues de Sá e Isabel Lopes Pacheco. Neto paterno de Rodrigo Anes de Sá e Mécia Rodrigues de Avelar. Bisneto de João Afonso de Sá e Teresa Rodrigues de Berredo.

Casado com FILIPA DA CUNHA. Nascida por volta de 1400.

Descendente de Carlos Magno e Hugo Capeto.

Geneall. Net

Filha de Gil Vasques da Cunha e Joana (ou Isabel) Pereira.

Foram Pais de:

2.1 João Rodrigues Paes, que segue.

2.2 Gil Vaz da Cunha. Nascido por volta de 1430. Casado com Isabel da Silva.

2.3 Diogo da Cunha.


2.4 Isabel da Cunha. Casada com Luis de Brito Nogueira, Senhor do Morgado de Santo Estevão de Beja.

2.5 Mécia da Cunha. Casada com Luis Freire de Andrade.

2.6 Filipa da Cunha. Casada com Antonio da Cunha, Senhor de Sequeiros.

3. JOÃO RODRIGUES PAES casado com JOANA DE ALBUQUERQUE, Patriarcas da Família Albuquerque.


Acervo da Casa Sarmento
Geneall. Net
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