Descendente dos Pais de Tiradentes

Sobrinha-neta do Barão de São Carlos, do Barão do Rio do Ouro e da Baronesa de Santo Antonio

Batizada em 18 de Outubro de 1876, na Paróquia de São Pedro de Alcântara, do Rolcharia, termo de Juiz de Fora. Falecida em 24 de Julho de 1977, no Largo dos Leões, no Humaitá, Rio de Janeiro.

Filha do Fazendeiro Affonso Júlio de Miranda e Innocência Pereira Nunes. Neta paterna de Antonio José de Miranda e Maria José de Cortona. Neta materna de Vitório Pereira Nunes e Maria Vitória da Rocha.

Bisneta paterna do Capitão José de Miranda Ramalho e Maria Rodrigues da Silva. De José Antonio de Magalhães e Maria Rita de Jesus Xavier. Bisneta materna de Inácio Pereira Nunes e de Dona Leocádia Vasconcellos de Araújo. Terceira neta paterna de João de Miranda Ramalho e Maria Teixeira de Carvalho. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De José Antonio de Andrade e Valentina Tereza de Jesus. De Joaquim Rodrigues Chaves e Rosa Maria de Jesus. Terceira neta materna de Antonio Nunes da Silva e Ana Pereira. De Bento Borges de Araújo e Maria Joaquina de Vasconcellos Quarta neta paterna de Manoel Antonio e Ana Gonçalves de Miranda. De Domingos Teixeira de Carvalho e Luiza Costa Ferreira. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De João Crisóstomo de Magalhães e Bárbara Maria Dias. De André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. De Francisco Ferreira de Sousa e Antonia Rita de Jesus Xavier. Quinta neta paterna de Antonio de Carvalho e Maria Teixeira. De João Costa Ferreira e Domingas Teresa. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Ursula Mendes. De João... De Magalhães e Ana Maria de Andrade. De Mathias Álvares Negrão e Maria de Marins do Prado. De Domingos Chaves e Maria Rodrigues. De Thomaz da Silva e Valentina de Mattos. De Carlos Ferreira de Sousa e Rosa de Azevedo. De Domingos da Silva dos Santos e Antonia da Encarnação Xavier. Sexta neta paterna de Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manoel Mendes de Souza e Páscoa da Silva. De Domingos Álvares e... De José de Torres e Teresa da Silva. De Miguel Barbosa e Ursula Mendes. De Manuel Afonso de Sousa e Maria de Azevedo. De André da Silva e Mariana da Matta. De Domingos Xavier Fernandes e Maria de Oliveira Colaço. Sétima neta paterna de Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Corrêa. De Manoel Soares e Inês Arouche. De Antonio de Matos e Maria Costa. De Manuel Mendes de Sousa e Páscoa da Silva. De Domingos Rodrigues e Catarina Fernandes. De Antonio de Oliveira Setubal e Isabel de Oliveira Colaço. Oitava neta paterna de Manoel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Domingos Cabral de Sousa e Ursula Mendes, a Velha. De Fernando Rocha e Antonia Correa. De João Fernandes e Esperança Fernam. De Hieronimo Setubal e Brazia de Oliveira. De Antonio de Oliveira Gago e Ana da Cunha. Nona neta paterna de Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Manuel de Sousa e Maria Cabral de Melo. De Martinho de Oliveira Gago e Catarina Pereira Sardinha. De Antonio da Cunha e Paula Gonçalves. Décima neta paterna de Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Fernando Cabral de Melo e Sebastiana Cabral. De Pedro Colaço e Juliana de Oliveira. De Manuel da Cunha e Catarina Pinto. Décima primeira neta paterna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Gonçalo Carvalho da Câmara e Helena Fernandes de Melo. De Aleixo Manuel, o Moço, e Isabel Cabral. De Salvador Teixeira da Cunha e Maria Mendes. De Pedro Colaço, o Velho, e Brígida Machado, a Velha. De Manuel de Oliveira Gago, o Velho, e Felipa da Mota. Décima segunda neta paterna de Aleixo Manuel Albernaz e Francisca da Costa Homem. De Fuão Albernaz e... Faria. De Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Rui Dias Machado e Cecília Rodrigues. De Antonio de Oliveira e Genebra Gago. De Vasco Pires de Mota e Felipa Gomes da Costa. Décima terceira neta paterna de Jordão Homem da Costa e Apolônia Domingues. De Fuão Albernaz e... Faria. De Aniceto Vaz da Mota e Felipa de Sá. De Estevão da Costa e Isabel Lopes de Sousa. Décima quarta neta paterna de Martim Afonso de Sousa.

O ROMANCE
Ele era Promotor de Justiça em Itaperuna, para onde Honorina viajava de tempos em tempos pra ficar com a madrinha.

“Ele passava a cavalo e via vovó na janela. Apaixonaram-se”. (Antonieta Inocência Vieira Ferreira Morpurgo)

Quando Honorina voltou para casa, em Paraíba do Sul, Fernando Luis lhe dedicou esses versos:

PRECE
A Mlle...

Partes... Não sabes que saudade immensa
Vem augmentar o meu isolamento:
É noite, minha amiga, e a treva é densa
Sem um astro siquer no firmamento.

Surge, meu sol, surge outra vez e pensa
Que si tiveres um regresso lento,
Breve sentindo o vácuo da descrença,
Minha alma tombará no desalento.

Não voltas mais... Oh dor, oh desespero!
Porque se eclypsa a luz de teu semblante
Subitamente assim?

O meu destino é mais feroz que Nero,
Estou cego, meu Deus! Sem norte, errante,
O que será de mim?

Fernando Ferreira
Itaperuna, 16 de Agosto de 1894.

A poesia, por certo, comoveu Honorina que aceitou o seu pedido de casamento:

“O noivado não durou muito. Eles se conheceram e se casaram em dois meses”. (Lilia Barcellos)

O que se confirma pelo confronto das datas da poesia e do casamento: 16 de Agosto e 8 de Novembro... Exatos 2 meses e 22 dias!

VIDA EM FAMÍLIA
Pelas fotos dos passeios, acreditamos que tenham tido uma vida feliz e cheia de emoções. Paixão que se prolongou por toda a vida, considerando-se as cartas desesperadas de Honorina quando, já casada, foi obrigada a viver longe dele, então Juiz no Acre.

AS BODAS DE OURO
Em 8 de Novembro de 1944 comemoram as Bodas de Ouro, reunindo a família na Moreira César.

CARTA DA MADRINHA
Era afilhada de Dona Eliza Dutra de Rezende, mulher de Jayme Vieira de Rezende.

Pequena Biografia
Jayme Vieira de Rezende. Nasceu na Fazenda do Rochedo, município de Cataguazes, em 30 de abril de 1886; casou-se em 13 de fevereiro de 1885, com sua prima D. Elisa Dutra de Rezende, filha de seus tios Antonio Vieira da Silva Rezende e de D. Carlota Dutra de Rezende, então proprietários da Fazenda Itaguassu, no actual município de Mirahy. Educado no tradicional “Colégio do Caraça”, foi fazendeiro nos Estados de Minas e Rio de Janeiro e comerciante no Espírito Santo. Jayme Vieira de Rezende é nome de Rua e Avenida no Espírito Santo. Faleceu em Vitória, em 15 de Setembro de 1913, deixando viúva e os seguintes filhos: 1- Mercedes Rezende, nascida em 16 de Março de 1891. Casada com Paulo Pacheco, em 15 de fevereiro de 1912. 2- Hermano Vieira de Rezende, nascido em 17 de Abril de 1894. Casado com Dona Leonarda Moreira, em 27 de maio de 1919. 3- Osmane Vieira de Rezende, nascido em 27 de dezembro de 1900. 4- Flora Rezende de Oliveira, nascida em 26 de Maio de 1902. Casada com Hostilio Ximenes de Oliveira, no dia 22 de fevereiro de 1922 (Família Rezende)

Honorina
Recebi tua carta e fiquei muito satisfeita pela a tua chegada mas recebi hoje a tua carta e infelizmente não posso te fazer uma vizita, porque a Mercedes está passando mal com dor de Olhos, e estou com viagem marcada para Cataguazes, tem já condução lá me esperando. Segunda feira vou muito aborrecida se não puder estar contigo e te dar um apertado abraço, peço-te para vir e a Dr. Fernando para virem cá antes de eu seguir para Cataguazes, manda-me um telegrama para eu mandar te esperar na Estação. Traga a Guiomar, venha sesta ou sabbado sem falta que estou ancioza para ver-te. No mais, eu Jaime e Meninos muito te recommendamos a Dr. Fernando, teus Pais e Guiomar. Sou tua Madrinha e Amiga que muito te estima.

Elisa Dutra de Rezende
17 de Abril de 1893

NB Se tivesse recebido a tua carta logo que chegou ahi já tinha ido te vizitar, venha te pesso mais uma vez.

Foram Pais de:

1. JOAQUIM VIEIRA FERREIRA NETTO
(V. Meus Avós – Dra. Alzira Nogueira Reis)

2. ELISA ATLÂNTICA VIEIRA FERREIRA. Nascida em 2 de Maio de 1897. Falecida menina.

3. FERNANDO LÍVIO VIEIRA FERREIRA. Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Paraíba do Sul, em 26 de Agosto de 1898. Falecido nos anos 80, solteiro, com mais de 80 anos. Sem Geração.

4. JOÃO BATISTA VIEIRA FERREIRA. De apelido Ivan. Nascido em Barra Mansa, em 21 de Maio de 1900. Falecido em 8 de Abril de 1966. Casado com a Professora Márcia da Costa Santos. Com Geração.

5. THEREZA DE JESUS MARIA VIEIRA FEREIRA. Nascida em 22 de Julho de 1901, em Barra Mansa. Falecida em 2 de Fevereiro de 1966, em Niterói. Casada, em 1919, em Nova Friburgo, com o Coronel Médico Dr. Admar Morpurgo. Com Geração.

Pequena Biografia: Dr. Admar Morpurgo nasceu em 16 de Julho de 1897, no Rio de Janeiro. Faleceu em 16 de Dezembro de 1969, filho único de Dona Antonieta César Dias e do Dr. Eduardo Morpurgo.

6. MARCO TÚLIO VIEIRA FERREIRA. Nascido em Paraíba do Sul, em 25 de Outubro de 1905. Falecido em 17 de Abril de 1939.

7. MARIA DAS DORES VIEIRA FERREIRA. Tia Mary. Nascida em Paraíba do Sul, em 10 de Novembro de 1906. Falecida no Rio de Janeiro, nos anos 80. Faleceu solteira. Sem Geração.

8. BEATRIZ VIEIRA FERREIRA. De apelido Tia Ba. Nascida em 16 de Julho de 1910, na Rua Bonfim, no Rio de Janeiro. Falecida em 1999, em Curitiba. Casada, em 1931, com o Engenheiro Fernando Nascimento Silva, nascido em 10 de Janeiro de 1905 e falecido em 13 de Julho de 1967, filho do Dr. Ernesto Nascimento Silva e de Dona Alda Campos, portuguesa do Porto. Com Geração.

Pequena Biografia: Fernando era Engenheiro, nasceu em 10 de Janeiro de 1906 e faleceu em 13 de Julho de 1967, no Rio de Janeiro. Passou a infância na Rua Afonso Pena, na Tijuca. Estudou no Colégio Pedro II e cursou Engenharia na Escola Politécnica, formando-se em 1929. Dedicou-se ao magistério em diversas instituições de ensino sendo docente da cadeira de Geologia da Escola Nacional de Engenharia. Ingressou a seguir no quadro técnico do antigo Distrito Federal, tendo a oportunidade de pesquisar a formação geológica da terra da Guanabara, sua grande paixão! Responsável pela reedição do livro “Rio de Janeiro em seus 400 Anos”. Deixou numerosos trabalhos de natureza científica e literária em folhetos, revistas técnicas e periódicos diversos. Autor do Romance Histórico “O Homem que queria Matar o Vice-Rei”. Deu nome à Rua Engenheiro Fernando Nascimento Silva, em Laranjeiras. (Fernando Ernesto Nascimento Silva)

9. AFONSO JÚLIO VIEIRA FERREIRA, Funcionário dos Correios e Telégrafos. Nascido em Nova Friburgo, em 12 de Março de 1913. Falecido no final dos anos 90, com mais de 80 anos. Casado com Mair Beque, funcionária dos Correios. Sem Geração.


Pesquisa
Anamaria Nunes

Fotos Antigas:
Acervo Nieta Morpurgo




sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

DE OLIVEIRA - Oliveira Gago

DESCENDÊNCIA
Pais de Manuel de Oliveira Gago
Avós de Juliana de Oliveira
Bisavós de Martinho de Oliveira Gago
Terceiros Avós de Antonio de Oliveira Gago
Quartos Avós de Isabel de Oliveira Colaço
Quintos Avós de Maria de Oliveira Colaço
Sextos Avós de Antonia da Encarnação Xavier
Sétimos Avós de Antonia de Jesus Xavier
Oitavos Avós de Rosa Maria de Jesus
Nonos Avós de Maria Rita de Jesus Xavier
Décimos Avós de Maria José de Cortona
Décimos Primeiros Avós de Affonso Júlio de Miranda
Décimos Segundos Avós de Honorina Pereira Nunes de Miranda
Décimos Terceiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Décimos Quartos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Quintos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ANTONIO DE OLIVEIRA. Capitão Mor e 1º Loco Tenente de Martim Afonso de Sousa. Cavaleiro Fidalgo. Nascido em Portugal. Faleceu antes de 1581.

Manoel de Oliveira Gago, n. 1567, morador de Santos, que em 1583 era Ouvidor da Capitania e ainda vivia em 1633, filho de Manoel de Oliveira Gago, falecido em Santos, 1580, e Felipa da Mota, neto paterno do Capitão Mor Governador de 1538 a 1542 e 1549 a 1553, Antonio de Oliveira (Oliveiras Gagos, Cap. 1º, Par. 1º), neto materno de Atanázio da Mota e Luzia Machado, casado com Genebra Leitão, filha de Diogo Rodrigues e Isabel Leitão de Vasconcelos, neta materna de Gonçalo Vaz Leitão e Helena de Carvalhal, bisneta materna de Vasco Martins Leitão e Beatriz de Souza, com pelo menos: (DB.210, PP.129, SL.8.483 e VB.80). 1. Mariana Leitão de Vasconcelos ; 2. Domingos de Oliveira Leitão; 3. Martinho de Oliveira Gago ou Leitão; 4. Diogo de Oliveira.

Títulos Perdidos: Oliveiras Leitões
Genealogia Fluminense
Lênio Richa

Veio com Martim Afonso de Sousa. Foi o segundo Loco-Tenente do Donatário, e o primeiro Feitor da Fazenda Real da Capitania de S. Vicente, por mercê d´El Rey D. João III antes de se instituir o lugar de Provedor, quando a dita Fazenda era administrada por um magistrado com o título de Feitor. Suposto que governou a Capitania duas vezes, não encontrei nos Arquivos das Câmaras de Santos e S. Vicente, nem as suas patentes nem os têrmos das suas posses; mas no Arquivo do Convento de Nossa Senhora do Carmo, da Vila de Santos, conserva-se um traslado autêntico da segunda Provisão de Capitão Mor Loco-Tenente, que lhe passou Martim Afonso, em Lisboa, em 28 de janeiro de 1549, e nela diz, êste Donatário, que faz Capitão seu Loco-Tenente e Ouvidor a Antonio de Oliveira, Cavaleiro da Casa d´El Rei. Depois de concluir o primeiro govêrno, embarcou-se para Portugal, donde trouxe sua mulher Genebra Leitão de Vasconcelos, e vários filhos. Um dêles, por nome Manuel de Oliveira Gago, foi enterrado na Capela Mor da Matriz de Santos, e na campa da sua sepultura, que mudaram para o Presbitério, quando o ladrilharam, ainda hoje se lê o epitáfio seguinte:

Aqui jaz Manoel de Oliveira Gago, humilde, e amigo dos pobres, filho de Antonio de Oliveira, Fidalgo, o quel no derradeiro dia com os mais será ressuscitado. 1580.

De Antônio de Oliveira e sua mulher Genebra Leitão de Vasconcelos, procedem os Oliveiras antigos desta Capitania.

Frei Gaspar da Madre de Deus
Memórias para a História da Capitania de São Vicente

Veio para o Brasil no cargo de 1º Feitor da Fazenda Real da Capitania de São Vicente por Mercê de Dom João III, de 1537.

Alfândega de Santos
Originou-se da Alfândega de São Vicente, cujo porto era impróprio para navios de maior calado. A mudança do porto para sua localização atual gerou a fundação da cidade de Santos e a transferência da aduana para esta. A própria Provedoria da Fazenda Real acompanhou a alfândega, mudando-se também para Santos. As sucessivas modificações políticas na capitania não influíram na atividade aduaneira; mesmo depois da mudança da capital para São Paulo, no final do século XVIII, a Provedoria permaneceu algum tempo em Santos. Tornada autônoma pela criação da Junta da Real Fazenda da Capitania de São Paulo, passou a ser dirigida pelos Juízes de Fora de Santos, que acumulavam a função de Juízes da Alfândega. Teve um fugaz momento de glória durante o Ciclo do Ouro, mas só se tornou realmente importante em meados do século XIX, quando se firmou como o maior porto exportador de café do mundo. Em 1880 foi abalada por um vultoso roubo; de seus cofres foram retirados 185:650$679 (cento e oitenta e cinco contos, seiscentos e cinquenta mil, seiscentos e setenta e nove réis), conforme consta da Decisão n. 206, de 15 de abril de 1880. O então tesoureiro da alfândega, Major Antônio Eustachio Largacho, foi absolvido no processo criminal, mas o Tesouro Nacional o responsabilizou pela reposição dessa imensa quantia. Foi dirigida por vários homens célebres como Brás Cubas, Amador Bueno da Ribeira e o Marquês de São Vicente, José Antônio Pimenta Bueno. Em 1969 foi transformada na Delegacia da Receita Federal de Santos e, recentemente, em 3 de maio de 1994, foi reinstalada a Inspetoria da Alfândega do Porto de Santos.

Provedores da Fazenda Real e Juízes da Alfândega: - Antônio de Oliveira (1537).

Capitão Mor Governador da Capitania de São Vicente, em substituição a Gonçalo Monteiro, de 1538 a 1542. Governador da Capitania de São Vicente de 1549 a 1552.

Depois do retorno ao Reino, voltou ao Brasil, em 1542, trazendo sua esposa Genebra Gago e os filhos, reassumindo o Governo da Capitania.

Em 1556 recebeu uma Sesmaria na Ilha Grande (Prefeitura Municipal de Parati)

Casado, em 1ª Núpcias, com Dona GENEBRA GAGO. Nascida em Portugal.

Tenho anotado que a esposa de Antonio de Oliveira, o patriarca, é Genebra Gago. Não existe em sua descendência o apelido Vasconcelos, que só aparece no grupo familiar de seu neto Manuel de Oliveira Gago, o Moço - este sim, casado com uma Vasconcelos que também se chama Genebra; talvez daí a confusão entre as duas Genebras.

Abraços
Cau Barata

Veio para o Brasil em 1542 com o marido Antonio de Oliveira e os filhos.

Historicamente temos o registro de Dona Genebra Leitão de Vasconcellos como a esposa legítima do Capitão Mor Antonio de Oliveira. As novas pesquisas, contudo, nos indicam uma Genebra Gago como sua 1ª esposa.

Genebra Leitão, nascida entre 1528 e 1538. Poderia ter sido a mulher de António de Oliveira, n. em Portugal, cavaleiro fidalgo da Casa Real, que foi para o Brasil, na qualidade de 1º feitor da fazenda real da capitania de São Vicente, por mercê de D. João III de 1537, e foi capitão-mor loco-tenente do donatário Martim Afonso de Souza, em dois períodos, de 1538 a 1542 e de 1549 a 1553. António de Oliveira «voltou a Portugal, depois de concluir este 1.º governo, e de lá trouxe em 1542 sua mulher Genebra Leitão de Vasconcellos com vários filhos», segundo Silva Leme, sem que se perceba se os filhos eram só da parte dele ou de ambos.

Silva Leme, por outro lado tradicionalmente, escreveu que:

"Genebra Leitão de Vasconcellos foi casada com Antonio de Oliveira, cavaleiro fidalgo da casa de el-rei, natural de Portugal, de onde veio no cargo de 1.º feitor da fazenda real da capitania de São Vicente, por mercê de Dom João III em 1537, foi loco-tenente do donatário Martim Affonso de Sousa, e capitão-mor dessa capitania em 1538, em substituição a Gonçalo Monteiro. Voltou a Portugal, depois de concluir este 1º governo, e de lá trouxe em 1542 sua mulher com vários filhos.

Segundo escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Genebra Leitão não veio com seu marido Antonio de Oliveira em sua 1.ª viagem, e sim na 2.ª, depois que concluído o seu 1º governo voltou a Portugal."

Porém com dados de Américo de Moura e pesquisas fornecidas por Roberto Vasconcellos Martins, de José Guimarães, Luiz Carlos Sampaio de Mendonça e Adalberto Brito Cabral de Mello, e complementadas por Marta Amato nos documentos da Ordem do Carmo, além da Cúria de São Paulo, segue a outra versão colocada:

Antonio de Oliveira teve dois casamentos e sua mulher não foi Genebra Leitão de Vasconcellos (que seria na verdade, segundo essas novas pesquisas, casada com seu neto, Manuel de Oliveira Gago, o moço), mas segundo Américo de Moura, em Volume 10 da Genealogia Paulistana, adendos de Marta Amato, ele teria tido 2 casamentos, 1º com N... Gago e 2ª vez com N... Lobo, com descendência de ambas as esposas. Já João Gabriel Santana, no volume n° 122 da Revista do Arquivo Municipal de São Paulo , em "Familias antigas de São Sebastião" fala que Antonio de Oliveira foi casado com Genebra Leitão, irmã de Domingos, Jerônimo e Baltazar Leitão, e em Genealogia Sebastianense, na pagina 234, dá Genebra Leitão de Vasconcellos, também como irmã de Domingos, Balthazar e Jerônimo Leitão. Vale lembrar que Genebra Leitão de Vasconcellos casada com Manoel de Oliveira Gago (o Moço) teve também uma neta homônima, Genebra Leitão de Vasconcellos, portanto nada haveria de estranho se ela tivesse também uma tia-avó homônima, Genebra Leitão, casada com o Capitão-mor Antonio de Oliveira - exemplos como esse, de nomes repetidos, existem às centenas em todas as famílias. (por Roberto Cardoso).

Mantemos tentativamente a versão tradicional citada por Pedro Taques, Frei Gaspar Madre de Deus, Silva Leme, Azevedo Marques, Carvalho Franco e João Gabriel Santana, e com o complemento Amato em adendos a Silva Leme, aonde coloca Antonio de Oliveira casado duas vezes, primeiro com Genebra Leitão de Vasconcellos - a versão tradicional (ou N. Gago, segundo o complemento Amato ou Genebra Gago, segundo Carlos Barata) e pais de Antonio de Oliveira Gago e Manoel de Oliveira Gago, o Velho e depois casado pela segunda vez com N Lobo, ( complemento Amato) pais de Tristão de Oliveira - desconsiderando-se assim os demais filhos citados por Silva Leme, que seriam na verdade netos ou bisnetos do mencionado Antonio de Oliveira.

João Monteiro Gomes

Foram Pais de:

1.1 Antonio de Oliveira Gago. Natural de Santos. Falecido depois de 1598. Consta como devedor do sobrinho Úrsulo Colaço por terras compradas:

Declaro que eu vendi umas terras a Ant.º dolivr.ª Gago meu tio e que lhe passei escritura, porem até agora me não tem pago sendo que há algum vinte cinco anos ou vinte e seis pouco mais ou menos ou o que na verdade se achar a escritura se achar nas notas de Ant.º de Siqr.ª que nesse tempo era escrivão (...)declaração para que meus filhos cobrem o seu, declaro que o dito meu tio me deu umas meias de seda verde dadas em sua (...) terras.

(...) tenho outro conhecimento em que me é a dever meu tio Ant.º dolivrª 13$000 rs a conta dele tenho (...) que minha avó Brizida Machado a Velha casada (...)

Casado em 1ª Núpcias com Dona Custódia Moreira. (Silva Leme, Genealogia Paulistana, Título Garcia Velhos e Título Laras). Com Geração.

Casado, em 2ª Núpcias, com Dona Isabel Gonçalves, de origem cristã nova, falecida em 1593, filha de Diogo Gonçalves Castelão, Ouvidor em Santos em 1581, e de Branca Mendes. Com geração.

1.2 Manoel de Oliveira Gago, o Velho, que segue.

Antonio de Oliveira foi casado, em 2ª Núpcias, com Dona N... Lobo:

1.3 Tristão de Oliveira Lobo. Vereador da Câmara de São Paulo, em 1599. Natural de Beja, Portugal. Casado com Joana Ferreira, natural de Santos, filha de Jorge Ferreira e de Joana Ramalho (depoimento em 21 de outubro de 1627 de seu filho Matias de Oliveira no processo de beatificação do Padre Anchieta). Com Geração.


Filha de Martinho de Oliveira Gago e Felipa da Mota. Neta paterna de Antonio de Oliveira e Genebra Gago.

2. MANOEL DE OLIVEIRA GAGO, O VELHO, casado com FILIPA DA MOTA, Patriarcas da Família de Oliveira Gago.

2 comentários:

  1. Com relação ao Manoel de Oliveira Gago, velho, busco a informação se ele teve uma filha chamada MARIA?

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  2. Dona Isabel Gonçalves, esposa de Antonio de Oliveira não foi filha de Branca Mendes, foi enteada.
    Segundo depoimento de sua meia irmã Barbara Castelão ao visitador da inquisição, Isabel Gonçalves era filha de Diogo Gonçalves Castelão e uma brasília forra. Considerando que o depoimento é um documento primário, ainda existente na Torre do Tombo e disponível na internet, Isabel foi mameluca e não cristã nova.

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